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Síndromes Esofageanas com Abordagem Cirúrgica, P15, REFERÊNCIA: TOWNSEND…

- - - - Contrações de amplitude muito altas (> 180 mmHg), duração prolongada >=6s, hipertensão EEI, relaxamento incompleto do EEI.
        
        nos dois terços distais do esôfago
        
        desordem de inervação excitatória
  - - - Classificação de Mascarenhas:
        
        até 4 cm (anectásica)
        
        de 4-7 cm (discinético)
        
        7-10 cm (francamente dilatado ou megaesôfago clássico)
        
        10 cm (dolicomegaesôfago).
      - Clínica:
        Disfagia
        regurgitação
        diminuição de peso
    - - Se: megaesôfago grau II e idade jovem: considerar logo manejo cirúrgico
  - - - A apresentação mais frequente:
        
        anel de Schatzki
        dobra submucosa situada na transição entre os epitélios escamoso e colunar
        no nível da junção esofagogástrica
        geralmente associado à hérnia hiatal deslizante.
        Tipicamente o paciente queixa-se de disfagia esporádica para sólidos, por vezes com impactação de alimentos, em especial a carne.
  - - - O divertículo de maior relevância clínica é o de Zenker:
        
        (zona de fraqueza natural da parede posterior da hipofaringe)
      - apresenta-se como causa de halitose e regurgitação de alimentos.
      - Quando grandes, eles podem causar disfagia devido à compressão esofágica.
    - - Geralmente são pequenos e assintomáticos, podendo resultar em disfagia se maiores.
  - - - A manometria de alta resolução (HRM) é o teste diagnóstico de escolha para a avaliação da motilidade esofágica.
      - O SF é definido como tendo uma latência distal curta (uma medida do tempo do peristaltismo).
      - Outras causas de dor torácica e disfagia, como DRGE, doença cardíaca ou anormalidades estruturais do esôfago, devem ser excluídas antes de considerar os SF ou outros distúrbios da motilidade esofágica como diagnóstico.
    - - medicamentos que visam o relaxamento da musculatura lisa, como bloqueadores dos canais de cálcio, inibidores da fosfodiesterase tipo 5 e nitratos.
      - Considere uma injeção endoscópica de toxina botulínica no músculo esofágico. A dilatação esofágica e a miotomia endoscópica peroral também são opções terapêuticas endoscópicas.
      - Considerar miotomia cirúrgica prolongada após falha de outras opções terapêuticas.
      - Tratar a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) concomitante juntamente com o espasmo esofágico difuso (SF).
  - - - Relaxamento transitório do EEI
- - - - Endoscopia digestiva alta (EDA);
        
        pHmetria de 24 horas;
        
        Esfigmomanométrica;
        
        Esofagografia baritada.