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Infecções na gestação - Coggle Diagram
Infecções na gestação
Citomegalovírus
Quadro clínico: ligado ao estado imunológico do hospedeiro. Em adultos jovens e imunocompetentes, é sintomática apenas na primoinfecção. Cursa com uma síndrome mono-like (febre + linfadenopatia + linfocitose relativa), com febre mais prolongada e elevação das enzimas hepáticas.
Transmissão por sêmen, saliva, secreção vaginal, leite materno, sangue, urina, lágrimas. A reativação e reinfecção podem ocorrer a qualquer momento.
Infecção congênita: maior risco no 1º trimestre. As principais repercussões são microcefalia, retardo do desenvolvimento neuropsicomotor, coriorretinite, calcificações periventriculares, icterícia, hepatoesplenomegalia, exantema petequial.
Diagnóstico e rastreio: presença do vírus na urina do RN na 1ª semana de vida, IgM e IgG. O rastreio não é recomendado de rotina, por não haver intervenção para impedir a transmissão vertical.
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Rubéola
Infecção viral exantemática benigna. Sua complicação mais temida é a rubéola congênita, que traz consequências graves ao feto (aborto espontâneo, malformações oculares e cardíacas, deficiência auditiva e alterações neurológicas).
Fisiopatologia: vírus RNA, transmissão por via aérea e transplacentária, imunidade permanente.
Quadro clínico: pródromo gripal febril, rash macular iniciando na cabeça, espalhando-se para tronco e extremidades, associados a linfadenomegalia generalizada (cervical, nucal, retroauricular), artralgia.
Diagnóstico: exantema + adenomegalia; sorologias IgM e IgG. No RN, é necessário o IgM (pq não atravessa a placenta).
Tratamento: repouso, afastamento por 7 dias, sintomáticos (não pode AAS).
Vacinação: com vírus vivo atenuado, não pode ser aplicada em gestantes e imunocomprometidos. Incluída na tríplice viral (1ª dose aos 12 meses, 2ª dose entre 4 e 6 anos).
Herpes
Fisiopatologia: entram por um microtrauma na pele. Tem tropismo pelo tecido neural, no qual permanece em latência.
Manifestações: inicia com ardor e prurido local, evoluindo com eritema e vesículas. Quadros mais graves: ceratoconjuntivite herpética, meningoencefalite herpética.
HSV-1: em qualquer região, principalmente lábios.
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Herpes-simples são vírus de DNA, com ciclo de infecção primária e reativações.
Herpes neonatal: quadro cutâneo disseminado de vesículas com base eritematosa, além de acometimento do SNC.
Diagnóstico: clínico. Em imunocomprometidos (biópsia, imuno-histoquímica e PCR).
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Tratamento: as infecções mucocutâneas simples evoluem para cura espontânea. Pelo MS, os esquemas mais usados são aciclovir, fanciclovir e valaciclovir.