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RESPOSTA INFLAMATÓRIA AO TRAUMA - Coggle Diagram
RESPOSTA INFLAMATÓRIA AO TRAUMA
componentes biológicos da agressão
componentes secundários – cuja presença decorre da ação de componentes primários ou de outros secundários; citam-se as alterações inflamatórias, endócrinas e hemodinâmicas, além da infecção e das falências orgânicas
componentes associados – que são fatores não dependentes do traumatismo propriamente dito, mas que influenciam a homeostase pós-traumática; enquadram-se alterações do ritmo alimentar, imobilização prolongada, perdas hidreletrolíticas extrarrenais e doenças viscerais intercorrentes
componentes primários – cuja existência depende exclusivamente da atuação de forças físicas sobre os tecidos; compreendem a lesão a tecidos e órgãos específicos
Frente a qualquer estímulo nocivo, o organismo reage por meio de alterações fisiológicas, endócrinas, inflamatórias e hemodinâmicas, preparando as células e os tecidos para se defender do agente agressor
Duas características são percebidas na resposta inflamatória ao trauma:
intensidade da resposta proporcional à gravidade do estresse
alteração do metabolismo que direciona as funções energéticas celulares para a manutenção da resposta inflamatória ao trauma
A RIT exacerbada no homem pode não conseguir restaurar a homeostase, provocar disfunção dos sistemas orgânicos e contribuir para a síndrome de disfunção orgânica múltipla
FASE DO DECLÍNIO / REFLUXO
ocorre nas primeiras horas (24 a 48 horas) após o trauma
manter a perfusão de órgãos nobres, como coração e cérebro, em detrimento de outros.
marcada por distúrbios hemodinâmicos, como hipovolemia e baixo fluxo sanguíneo, associados a respostas compensatórias, como taquicardia, taquipneia, ansiedade, medo e agressividade.
deve ser de curta duração para que o paciente consiga sobreviver.
perigoso para as funções cardiopulmonares
FASE DO FLUXO (FLOW)
fase de recuperação,
melhora metabólica ou do aumento do metabolismo
após a melhora e a estabilização cardiopulmonar
DIVIDIDA EM 2 FASES:
ANABOLISMO
ocorre após os mecanismos agressores terem cessado
anabolismo precoce/duração de 3 a 12 semanas
mostra um balanço nitrogenado positivo com deposição de gorduras nos adipócitos
anabolismo tardio/duração de meses
balanço nitrogenado neutro e balanço calórico positivo
CATABOLISMO
duração de dois a cinco dias
caracteriza-se por hipermetabolismo, resistência à insulina e catabolismo muscular proteico.
FASE DE TRANSIÇÃO
Pode demorar de um a dois dias, caracterizada pela redução do catabolismo antes de iniciar a fase de anabolismo.
Mostra diurese aumentada com perda de água livre e sódio, perda urinária de potássio reduzida (balanço positivo de potássio) e diminuição da perda urinária de nitrogênio (degradação proteica diminuída).
INÍCIO DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA