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Pós-operatório - Coggle Diagram
Pós-operatório
Complicações
Febre
Principal Causa
Depende do Tipo de CirurgiaPequeno porte
Grande porte
- Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS)
-
-
CAUSAS
INFECCIOSAS
- Peritonite, ITU, pneumonia, abscesso
NÃO INFECCIOSAS
- Trauma cirúrgico, atelectasia pulmonar, TVP, desnutrição
Aparelho Respiratório
- Atelectasia
É a complicação pulmonar mais frequente, sendo ocasionada por colapso alveolar segmentar.
- Pneumonia
É a complicação mais frequente das atelectasias persistentes ou da aspiração de secreções.
- Embolia Pulmonar
É a complicação mais frequente no pós-operatório de indivíduos imobilizados por longo período de tempo
- Pneumonite por aspiração e pneumonia por aspiração
- Edema pulmonar, trauma pulmonar agudo e síndrome da angústia respiratória do adulto
- Embolia pulmonar e tromboembolia venosa
Anestésicas
Hipertensão maligna
É uma enfermidade que pode se instalar rapidamente no indivíduo após ser submetido à anestesia inalatória e/ou succinilcolina.
Hipotensão arterial
Está relacionada à perda de resistência vascular sistêmica devido ao bloqueio simpático.
-
Ferida Operatória
Seroma
- Conceito: coleção de gordura liquefeita, soro e líquido linfático que se forma sob a incisão.
- Encontra-se na ccamda subcutânea.
- Complicação mais benigna pós cirurgica; são prováveis de ocorrer quando retalhos cutaneos grandes sao desenvolvidos da cirurgia.
- Não apresenta sinais flogísticos.
- Prevenção: reduzir espaço morto e colocação de drenos de sucção sob os retalhos.
- Tratamento: aspiração sob técnica estéril.
Hematoma
- Conceito: coleção anormal de sangue.
- Relacionado a falha técnica ou questões relacionadas ao paciente.
- Prevenção: hemostasia adequada, controle de distúrbios de coagulação
Infecção de Sítio Cirúrgico
- Infecção em até 30 dias do procedimento ou 90 dias se houver aloplásticos.
- Principal causa de deiscência de F.O.
Deiscência de ferida operatória
- Conceito: separação das camadas musculoaponeuróticas no início do curso pós-operatório.
- Relacionada com erros técnicos de suturas muito próximas à margem, muito distantes ou sob grande tensão.
- Principal causa: infecção do sítio cirúrgico
- Possibilidade de eventração e evisceração
- Prevenção: fechamento adequado da aponeurose.
- Tratamento depende da extensão da separação da fáscia e da presença de evisceração e/ou pataologia intra-abdominal significativa.
-
Aparelho cardiovascular
- Hipertensão pós operatória
- TVP
- TEP
- IAM
- Isquemia e infarto perioperatórios
- Choque cardiogênico
- Taquicardia sinusal
- Hipovolemia
- Insuficiência cardíaca pós operatória**
Sistema gastrointestinal
- Íleo e obstrução intestinal pós-operatória precoce
- Síndrome compartimental abdominal
- Sangramento GI pós-operatório
- Complicações das ostomias
- Colite pseudomembranosa (colite por Clostridium difficile)
- Deiscência anastomótica
- Fístulas intestinais, pancreáticas
- Lesões do ducto biliar
Sistema urinário
- ITU
- Disúria
- Retenção urinária
- IRA
- Problemas inerentes à possível sonda vesical
-
Termorregulação
Hipotermia
- Queda de 2 C na temperatura corporal ou aumento de 3 C necessita de intervenção imediata.
- Quase todos os anestésicos prejudicam a termorregulação, tornando o pacinete suscetível à hipotermia no centro cirúrgico.
- Prevenção: monitorização da temperatura central, especialemente em cirurgias de cavidade corporal; com duração >1h; crianças; idosos; sob anestesia epidural.
Hipertermia maligna (HM)
- Conceito: crise hipermetabólica potencialmente fatal que se manifeste durante ou após exposição a uma anestésico geral deflagrador em pacientes sucetíveis.
- Prevenção: atenção a pacientes com histórico familiar de HM ou histórico pessoal de mialgia após exercícios, tendência ao desenvolvimento de febre, doença muscular e intolerância à cafeína.
-
Metabólicas
- Insuficiência adrenal
- Crise hipertireoidiana
- Hipotireoidismo
- Síndrome da secreção inapropriada de hormônio antidiurético
Neurológicas
- Delirium, distúrbio cognitivo e psicose
- Distúrbios convulsivos
- AVC e AIT
Complicações de ouvido, nariz e garganta
- Epistaxe
- Perda auditiva aguda
- Sinusite nosocomial
- Parotidite
Fatores que favorecem a infecção
- Doenças debilitantes e consumptivas como neoplasias
- Diabetes Mellitus
- Depressão da imunidade
- Hospitalização prolongada
- Presença de infecção concomitante em outro local do corpo
- Obesidade
- Desnutrição
- Uso de corticoesteróides e citotóxicos
-
PTS
Aporte nutricional
- Quando apresentar ruido hidroaéreo: iniciar alimentação oral conforme dieta
- Soro glicosado 5%
- Sem melhora por 5 dias: considerar sonda nasogástrica
Outras medidas
- Estimular peristaltismos: mascar chiclete
- Ampliar espectro antimicrobiano: tazocin
- Trocar opioide por AINE
- Estimular deambulação
Solicito exames
- EAS com urocultura
- Hemograma
- Hemocultura
- Eletrólitos
- TC de abdome e pelve para procurar foco da febre: se confirmar abcesso - drenagem percutânea; sem alterações - laparotomia exploratória de resgate.
Evoluções Pós-Operatórias/Cuidados
- Combater o jejum prolongado
- Reposição hidroeletrolítica e calórica
Combater à dor (preferencialmente com analgésico e AINE)
- Combater qualquer infecção (antibióticoterapia eficaz)
ALUNOS:
Antônio Renan Alves
Delaine de Castro
Hiacielle Martins
Larissa Paz
Marcella Chaib
Maíra Coelho
Mário Chaib
Paula Mota
Taisa Cardoso