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Ética e moral de acordo com alguns filósofos (Parte III) - Coggle Diagram
Ética e moral de acordo com alguns filósofos (Parte III)
Utilitarismo
Filósofos
Bentham
Tem uma herança mais hedonista
Mill
Tem uma ideia de prazer relacionada a fazer aquilo que traz felicidade
Segundo o autor, não é possível o indivíduo ser feliz em uma sociedade se o coletivo não estiver feliz.
Uma ação ética é aquela que proporciona o máximo de prazer, de bem-estar para a coletividade.
A natureza volitiva da moral
Volitivo = é aquilo que parte de uma escolha
O bem estar coletivo deve ser superior ao individual;
Considera a boa ação ou a boa regra de conduta caracterizáveis pela utilidade e pelo prazer que podem proporcionar a um indivíduo e, em extensão, à coletividade.
O serviço público tem uma herança do utilitarismo porque, dentro das regras deontológicas do setor público, tudo é voltado para o bem comum.
Crítica à visão utilitarista: Dilema do trem
Os utilitaristas ainda consideram que o principal objetivo é melhorar o mundo, potencializando a felicidade e diminuindo os danos com a dor e sofrimento
O que torna a moral verdadeira é a sua capacidade de garantir bem-estar aos seres sencientes - aqueles que podem sentir dor e prazer, inclusive os não humanos (animais irracionais).
Relativismo
Relativismo moral
O seu oposto é o
Universalismo moral
É acreditar que não há valores absolutos ou universais, mas que a moral é determinada pela circunstâncias.
Dependendo da circunstância, um indivíduo pode adotar determinada conduta, decidir por determinado valor
Seria tanto a postura ética que julgamentos morais são verdadeiros ou falsos e os atos são certos ou errados somente sob uma perspectiva de uma comunidade particular. E nenhuma perspectiva pode ser superior à outra.
É questionável na medida em que determinadas práticas da cultura ou grupo podem ser refutadas pela ciência (por serem desnecessárias ou até mesmo violentas).
Relativismo cultural
É a ferramenta de trabalho da Antropologia (Ciência que estuda os povos, seus valores, comportamentos e cotidiano)
Um antropólogo que estuda os povos originários do Xingu, passando um tempo nesta tribo, não é possível chegar a esta tribo com uma ideia etnocêntrica (de que a cultura do cientista é superior a qualquer outra cultura).
É preciso entender que não há culturas superiores, mas diferentes. E, a partir dessa diferença, a inserção no grupo é necessária ao estudo e compreensão.
Pressuposto de método de pesquisa que serve para descrever, analisar e avaliar a cultura de um grupo humano baseado em termos e valores daquele tempo.
Quando se refere aos aspectos morais, trata-se de um
Relativismo moral descritivo
A suspensão a priori de juízos para a compreensão da cultura alheia é o
relativismo cultural.
Se opõe ao
Etnocentrismo
Weber
Suas ideias influenciaram a
ética na política
, principalmente para governantes.
Governantes e legisladores precisam dissociar a
ética da convicção
da
ética da responsabilidade
.
A ética da convicção
É, para Weber, o conjunto de normas e valores que orientam o comportamento do político na sua esfera privada.
Por exemplo, ao governar, os políticos que seguem alguma religião, não devem colocar suas crenças acima de tudo nas decisões governamentais. Tem que ter em vista o que é melhor para a coletividade.
Ética da responsabilidade
O conjunto de normas e valores que orientam a decisão do político a partir de sua posição como governante ou legislador (foco no grupo)
É possível que o político faça promessas em campanha, mas é necessário alinhar a ética da convicção à ética da responsabilidade. Isso porque a sua atuação não deve ser definida somente por aquilo que acha que deve ser, mas principalmente por aquilo que deve ser feito para a maioria.
A partir do momento em que um governante é eleito, não deve agir de acordo com a ética da convicção, mas de acordo com a ética da responsabilidade, de modo que esta última prevaleça. Isso também vale para
servidores públicos
.