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Texto: Mal-estar na Civilização Laura Souza Malaquias, Outro procedimento…
Texto: Mal-estar na Civilização
Laura Souza Malaquias
Sofrimento
Nosso próprio corpo/fragilidade dos corpos
fadado a decadência e dissolução
exemplos que podem ser aplicados: a depressão e a morte
para evitar podemos considerar que o sofrimento é uma sensação e só existe na medida que sentimos - para isso temos a "ajuda" dos intoxicantes que em contato direto com o sangue causam sensações prazerosas
'amortecedor de preocupação'
força da natureza
podem se voltar a nós com força de destruíção esmagadoras e impiedosas
exemplos: avalanches e terremotos
duas formas de se defender: se afastando ou tornando-se membro de uma comunidade e com o auxilio da ciência controlar - parcialmente - a natureza
relação com o outro
fonte geradora de maior mal-estar
estar no social é causa de mal-estar
a defesa imediata se trata do isolamento
outra possibilidade para nos libertar de uma parte do sofrimento seria
tentar
controlar nossa vida instintiva
Sublimação
reorientar os objetivos dos instintos de maneira que eludam a frustração do mundo externo
intenção de tornar independentes do mundo externo pela busca de satisfação em processos psiquicos internos
exemplo: artista com suas artes e cientistas com suas descobertas
o seu ponto negativo esta no fato de que não é acessivel para todos
não proporciona proteção completa contra o sofrimento
a questão não está em quanta satisfação real podemos esperar obter do mundo externo
até onde é levado para tornar-se independente dele
e quanta força sente a sua disposição para alterar o mundo a fim de adapta-lo aos seus desejos
mas está na convergência de muitos fatores
em especial na capacidade da constituição psiquica em adaptar sua função ao meio ambiente
explorar o ambiente a fim de obter rendimento e prazer
Civilização
em grande parcela a responsável pela desgraça, sendo assim mais felizes se abandonassemos e retornassemos a consições primitivas
o
retorno ao primitivo
não garante a felicidade, ou melhor, que os povos primitivos eram mais felizes do que os que viveram até aqui
O homem primitivo que se achavam estar em melhores condições por não reconhecer as restrições de instintos, podia desfrutar dessa felicidade por um período tênue
na família primeva apenas o chefe (pai) desfrutava da liberdade instintiva
a minoria gozava das vantagens e a maioria estava privada delas
as restrições do homem primitivo são até mais severas do que aquelas que dizem respeito ao homem moderno
o homem civilizado trocou uma parcela da sua felicidade por segurança
A falicidade é subjetiva
envolve uma longa e
duradoura insatisfação da população
para com ela
aqui
as críticas sobressam os progressos
o poder adquirido sobre o espaço e tempo não aumentou a quantidade de satisfação prazerosa que podiam esperar da vida e não os tornou mais felizes
"Podemos esperar efetuar, gradativamente em nossa civilização alterações tais, que satisfaçam melhor nossas necessidades e escapam a nossa cítica. Mas talvez possamos também nos familiarizar com a ideia de que existe dificuldades, ligadas à natureza da civilização, que não se submeterão a qualquer tentativa de reforma." - p. 121
descreve a soma integral das realizações e regulamentos que distinguem nossas vidas das dos animais
proteger o homem da natureza
ajustar relacionamentos mútuos
conhecemos como cultural todas as atividades e recursos úteis aos homens a se protegerem contra as forças da natureza
utilização de instrumentos
priemeiros atos de civilização: controle do fogo e construção de habitações
posteriormente: navios, aviões telescópio, microscópio, câmera fotográfica, telefone...
a cada nova invenção o homem amplia seus limites de funcionamento
através da ciência e tecnologia, o homem fez surgir a Terra
desenvolvimento da civilização
primeira tentativa de regular os relacionamentos sociais
substituição do poder do individuo pelo poder da comunidade
Justiça como primeira exigência da civilização
a lei uma vez criada não pode ser violada a favor de um individuo
o que falta na família Totemica
a não liberdade do individuo
imposição de restrições
exige outros sacrifícios além da satisfação sexual
impõe também a sua agressividade
dificuldade de ser feliz na civilização - p.121
as pessoas são obrigadas a deslocarem sua satisfação para outros caminhos
sublimação
primiero resultado da civilização foi passar a viver em comunidade
a civilização obedece as leis da necessidade econômica
uma vez que uma grande quantidade de energia psiquica que utiliza para seus fins tem de ser retirada da sexualidade
ao contrário disso, só se essa comunidade consistisse em individuos duplos, libidinalmente satisfeitos, que se vinculam uns aos outros através do elo de trabalho e interesses em comum
Poeta e filósofo Schiller: 'são a fome e o amor que movem o mundo'
a fome como representante dos instintos que visam a preservação do indivíduo e o amor visa preservar a espécie.
Eros e Ananke (amor e necessidade) - pais da civilização
Propósito da vida
O que os próprios homens por seus comportamentos mostram ser o seu propósito
Ser feliz e assim permanecer
meta positiva e negativa
ausência de sofrimento e desprazer
experiência de internsos sentimentos de prazer
quem decide o propósito da vida é o
PRINCÍPIO DO PRAZER
domina o funcionamento do aparelho psiquico desde o inicio
exemplo claro é quando somos crianças
e ao longo da vida vamos aprendendo a lidar com o mundo externo e suas restrições, desprazeres e sofrimentos
em influência do mundo externo se transformou no
PRINCÍPIO DA REALIDADE
em sentido mais restrito a felicidade provem da satisfação
nossa possibilidade de felicidades são restringidas por nossa própria constituição
possiveis apenas como manifestações episódicas
já a infelicidade é menos difícil de experimentar
quando prolongadas podem produzir um sentimento de contentamento tênue (frágil)
Agressividade como um fator que perturba a civilização
ameaça de desintegração social
assim como o Eros existia, também existia um instinto de morte e destruição
conhecemos mais tarde por: pulsão de vida e pulsão de morte
Meio que a civilização utiliza para inibir a agressividade
sentimento de CULPA
consegue-se dominar o desejo de agressão, enfraquecendo-o, estabelecendo no seu interior um
agente para cuidar e vigiar.
SUPEREGO
O perigo se instaura quando essa autoridade pode descobrir que o que é prejudicial e perigoso ao EGO pode ser desejável e prazeroso a ele.
aqui o medo de ser descoberto cai por terra, na medida em que
nada pode ser escondido do superego
intenção e ação equivalem
Nova autoridade
fenômeno da consciência que atinge um estado elevado
agente da consciência que tem como função manter a vigilância sobre as ações e intenções do Ego e julga-las, exercendo sua
censura
.
agente crítico
quando algo não vai bem ele eleva as exigências de sua consciência - abstinência e castiga com penitências
SUPEREGO CULTURAL
desenvolve suas ideias e estabelece suas exigências
a desobediência é punida pelo medo da consciência
relações entre os seres humanos sobre o preceito da
ética
Freud coloca que uma mudança nas relações dos seres humanos seria mais interessante do que qualuqer órdem ética.
origem semelhante ao do superego individual
não se preocupa suficientemente com os fatos da constituição mental
emite uma ordem e não questiona se é possível obedecer
presume que o Ego do homem é capaz de tudo que lhe é exigido
1 more item...
duas origem
medo do pai/autoridade - autoridade externa
renuncia a satisfações
ao efetuar a renuncia nenhum senimento de culpa recai/ não perde o amor
medo do superego - autoridade interna
ao mesmo tem que exige a renuncia, exige punição
a renuncia não basta, pois o desejo persiste/ intenção equivale a ação
relação com a consciência
toda renúncia ao instinto torna-se fonte da consciência, e a cada nova renúncia aumenta a severidade e intolerância
o efeito da renúncia instintiva sobre a consciência, é que cada agressão cuja satisfação o indivíduo desiste, é assumida pelo
Superego
e aumenta a agressividade deste contra o
Ego
.
o relacionamento do Ego e Superego
- constitui um retorno dos relacionamentos reais existentes entre o Ego e o objeto externo
'consciência de culpa'
remorso
comum e claramente percptível a consciência
ele próprio é uma punição ou pode incluir a necessidade de punição
pois provém tanto da intenção quanto da ação
termo geral para designar a reação do Ego num caso de sentimento de culpa
Neurose Obsessiva
a ação tem relação com a consciência e o impulso com o incosciente
o sentimento de culpa existe antes da consciência
não devemos falar da consciência até que o superego demonstre-se presente
variedade topográfica da
ansiedade
Processo de desenvolvimento do invíduo e Processo de desenvolvimento civilizatório
apresentam naturezas muito semelhantes
Freud faz um questionamento mais ao final, dconsiderando que presentam naturezas semelhantes, o indivído neurótico tem seus sintomas, a civilização também pode ter - sintomas sociais
Luta entre o Eros (amor) e o instinto de morte (destruição)
caracteriza o processo de civilização que a humanidade sofre, mas ambém está vinculada ao desenvolvimento do indivíduo.
do indivíduo
princípio do prazer
objetivo psicipal é encontrar satisfação da felicidade
duas premências
sentido da felicidade
egoísta
união com os outros da comunidade
altruísta
são vitais
necessário para sua manutenção
sempre interligados
da civilização
o que mais importa é criar uma unidade a partir dos seres humanos
felicidade em segundo plano
seria mais bem sucedida se não precisasse prestar atenção na felicidade do indivíduo
Religião
O que o homem entende por religião
(capitulo ll)
Sistema de doutrinas e promessas - ex: e você for fiel a sua religião terá seu lugar garantido no céu
Lhe explicam algumas coisas e desvenda certos enigmas - ex: o sentido de nossas existência, porque estamos aqui..
Garantem uma certa proteção de possíveis frustrações e sofrimento - ex: rezar para que algo ruim não aconteça, pensando nisso como forma de proteção do pai.
Envio de um dos seus pequenos livros a amigo das cartas
Em resposta o amigo lamenta por Freud não ter acessado a verdadeira fonte da religiosidade
Sentimento vivido por milhões de pessoas, em intensidade e forma diferente
sentimento 'oceânico' (algo ilimitado, sem fronteira)
Religião como ilusão
Análise de Freud sobre a religião
Um saber incontestável, que sabe sobre todos, deixando assim milhões de pessoas alienadas ao que prega, promete e garante
A crença religiosa não se sustenta. É como pensar o Discurso Capitalista, onde se tem um saber que sabe sobre o que os outros precisam, o seu destino - ex: se viver para sua fé, terá proteção eterna e o que deseja.
Deus aparece em forma de deslocamento da figura paterna, aquele que protege, que é engrandecido.
A origem da atitude religiosa pode ser retomada em sentimento de desamparo
Religião como única capaz de resolver a questão do propósito da vida
Vida sem propósito não tem valor
delírio de massa - explicado mais a diante
Outro procedimento com intenção de nos tornar independentes do mundo externo satisfação
VIDA DA IMAGINAÇÃO
para realizar desejos difíceis de serem realizados
satisfações obtidas através da fantasia
Ilusões
Coloca não ser fácil lidar cientificamente com os sentimentos
Freud traz o sentimento do EU/EGO como o mais certo e unitário
Assinala que até mesmo o sentimento de nosso próprio EGO não é permanente
O sentimento do EGO adulto não é o mesmo desde o inicio - processo de desenvolvimento
o recém-nascido distingue o EGO do mundo externo pelas sensações
essa fontes de sensações podem prover sençações a qualquer momemento
através de uma ação que esse objeto externo vem - ex: chora para poder mamar naquele seio
sensação de prazer
puro EGO em busca de prazer
assim como pode-se sentir prazer nesse reconhecimento do mundo externo, pode-se vir a ter sensações de
sofrimento e desprazer
tendência de isolar esse EGO do que pode vir a ser fonte de despazer
sofre com o confronto com o exterior estranho e ameaçador, do qual não pode fugir
PRINCÍPIO DE REALIDADE
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Rompimento com a Realidade
única inimiga e fonte de todo sofrimento
se quisermos ser de algum modo felizes temos de romper com ela
rejeição do mundo externo
recriação do mundo externo
eliminar ou substituir aspectos insuportáveis por outros mais adequados aos nossos desejos
caminho que não chega a lugar algum
é como introduzir um delírio a realidade
religião como delírio de massa desse tipo
proteção ao sofrimento como promessa
Arte de viver
técnica que tem como o centro o amor
busca satisfação em amar e ser amado
não volta as costas para o mundo externo
prende-se a objetos pertencentes a esse mundo e obtem felicidade em um relacionamento emocional com eles
o seu lado fraco está no fato de que
nunca nos sentimos mais indefesos contra o sofrimento do que quando amamos
desamparadamente infeliz ao perder nosso objeto amado
amor sexual proporciona a mais intensa experiência de uma trasnbordante sensação de prazer
Três possíveis direções que o sofrimento nos ameaça:
o sentimento de culpa próvem da agressividade reprimida