Os autores destacam ainda, que sua propagação corre através do vento, permitindo-lhes percorrer centenas de quilômetros, apresentam ciclo de vida curto, podendo completar uma geração a cada semana, sendo capaz de originar até 10 ninfas por fêmea por dia. Fatores climáticos também desempenham um papel fundamental em sua biologia, temperaturas moderadas, variando entre 18 e 25°C, e períodos de baixa precipitação oferecem condições ideais para o seu desenvolvimento e multiplicação. Em contrapartida, climas frios têm o efeito de estender o ciclo de vida dos pulgões e inibir seu índice de multiplicação. Os pulgões que ocorrem no trigo têm como hospedeiros outros cereais de inverno, como aveia, centeio, cevada, triticale e outras gramíneas.
Os danos diretos ocorrem devido à sucção da seiva pelas pragas, o que resulta em consequências negativas para o rendimento dos grãos. Isso inclui a diminuição do tamanho, número, peso e poder germinativo das sementes produzidas. Além dos danos diretos, os pulgões também têm um impacto indireto significativo, eles atuam como vetores de vírus fitopatogênicos que podem infectar as plantas de trigo. Entre esses vírus, destacam-se o Barley Yellow Dwarf Virus (BYDV), também conhecido como Vírus do Nanismo Amarelo da Cevada (VNAC), e o Cereal Yellow Dwarf Virus (CYDV), conhecido como Vírus do Nanismo Amarelo dos Cereais. Esses vírus têm a capacidade de reduzir o potencial de produção do trigo, afetando a sua qualidade e quantidade.
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