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AFECÇÕES DO TRATO GENITURINÁRIO - Coggle Diagram
AFECÇÕES DO TRATO GENITURINÁRIO
TORÇÃO TESTICULAR
Quadro clínico
Ao exame físico, além de edema escrotal e dor local e náuseas podemos encontrar
Reflexo cremastérico diminuído ou abolido
Testículo em posição alta na bolsa escrotal (sinal de Brunzel)
Horizontalização da gônada (sinal de Angell)
Dor que não melhora ou se agrava quando o examinador eleva o testículo manualmente (sinal de Prehn negativo)
Hidrocele secundária pode estar presente em alguns casos
Dor escrotal iniciada sem relação com qualquer
outro evento, que se intensifica rapidamente
Tratamento
Reposicionamento manual do testículo à sua situação normal.
orquipexia bilateral, pois o defeito anatômico que permitiu a torção de um lado, em geral, existe bilateralmente.
Contraindicação cirurgia: TUMOR testicular
Fatores de risco
Idade abaixo de 25 anos: mais comum entre 12 a 18 anos
Neonato: risco de torção extravaginal durante o período perinatal
Deformidade em badalo de sino: anomalia anatômica que permite que os testículos girem livremente dentro da túnica vaginal, responsável por 90% dos casos de torção intravaginal
Trauma/exercício, dor testicular intermitente, criptorquidia (a torção é 10x mais provável em pacientes cujo testículo não desceu), clima frio.
ETIOLOGIA
Adolescência
Má formação da túnica vaginal
Neonatal
Túnica vaginal ainda não fixou a bolsa escrotal
Classificação:
Torção intravaginal:
mais comum
Ocorre mais em adolescentes em período puderal
Aumento rápido do volume do testiculo na adolescência, antes que se fixe adequadamente ao escroto
favorecendo sua rotação ao eixo
Torção Extravaginal:
Mais frequente nos RN e crianças
Ocorre principalmente durante o descenso testicular
Pode ocorrer no período pré natal levando a atrofia testicular total
Uma das causas de ausência de testiculo constatada no nascimento
Diagnóstico
Usg escrotal com doppler
Cintilografia escrotal com rádioisótopo (padrão ouro)
Clínico
Definição
Quadro doloroso súbito com aumento da bolsa testicular, geralmente unilateral, com edema e rubor, podendo ser acompanhada por febre, sudorese, náuseas e vômitos.
Deve ser sempre receber atenção, diagnóstico e tratamento imediatos, pois é uma situação de emergência
Epidemiologia
Torção do apêndice testicular: 40 a 60% dos casos
Torção do cordão espermático: 20 a 30% dos casos
Epididimite: 5 a 15% dos casos
Outros: 10%
FIMOSE E PARAFIMOSE
Quadro clíncio
O prepúcio deve ser retraído cuidadosamente e avaliado a presença ou não da fimose
Presença de
anel de constrição fibrótico da fimose
Garroteamento da glande
Edema devido à obstrução de sua drenagem
Tratamento
orientar que a fimose dos recém nascidos e nos primeiros anos de vida é um processo fisiológico
Após o terceiro ano de vida: tratamento clínico com
corticosteróides tópicos ou a cirurgia (Postectomia)
As indicações de cirurgia nas fimoses compreendem: Fimose patológica congênita; Fimose adquirida (pós traumatismo prepucial ou inflamações como a balanite xerótica obliterante);
Balanopostites de repetição, infecções urinárias de repetição em crianças com malformações do trato urinário; Obstrução prepucial ao fluxo urinário; Parafimose.
A Betametasona tem sido o corticoide mais utilizado em nosso meio, isolada ou associada a Hialuronidase
Diagnóstico
Clínico, exame físico
ETIOLÓGIA
Primária
Fisiológica
Secundária
Patológica
Prostite
Trauma prepucial
Balanite xerótica obliterante
Parafimose
Retração do prepúcio atrás da coroa do pênis
Classificação:
Pode ocorrer de forma aguda e crônica
Parafimose é uma condição na qual o prepúcio é mantido retraído por períodos prolongados
Pode ocorrer inchaço fazendo com que o prepúcio fique preso atrás da glade
Classificação de Kayaba:
Tipo 1:nenhuma retração do prepúcio
Tipo 2: exposição somente do meato uretral
Tipo 3. Exposição de metade da glande
Tipo 4: exposição quase completa da glande com sulco coronal recoberto por aderência prepucial
Tipo V: fácil exposição da glande por completo
Definição
Fimose
Impossibilidade de exteriorização da glande e é causada por um anel fibrótico, que pode ser congênito ou adquirido
Ao nascimento - aderência parcial ou total entre prepúcio e glande - fimose fisiológica.
Essa aderência costuma persistir até 3 a 5 anos de idade.
Quando isso não acontece, a limpeza não é feita adequadamente, há acúmulo de esmegma, que leva a proliferação bacteriana e ocorrência de balonopostites de repetição (infecção e/ou inflamação da glande e prepúcio)
Parafimose
Complicação aguda mais grave da fimose. Ocorre quando é feita a exteriorização da glande na presença de anel de constrição fibrótico da fimose. Isso leva ao garroteamento da glande, que provoca edema devido a obstrução da drenagem venosa e linfática.
Epidemiologia
A fimose está presente em:
8% em crianças de 6 a 7 anos
6% em crianças de 10 a 11 anos
1% nos meninos de 16 a 17 anos
CRIPTORQUIDIA
Quadro clínico
Ao examinar um menino cujo testículo não está em posição adequada na bolsa escrotal, o pediatra pode estar frente a uma das quatro
situações seguintes
TESTÍCULOS PALPÁVEIS
TESTÍCULO RETRÁTIL
TESTÍCULOS INTRACANALICULARES
TESTÍCULOS EXTRACANALICULARES
TESTÍCULO ECTÓPICO
TESTÍCULO NÃO PALPÁVEL
INTRA-ABDOMINAIS
ATRÓFICO
AUSENTES
Tratamento
Para um testículo criptorquídico palpável, o tratamento é a orquipexia cirúrgica, em que o testículo é trazido para dentro do escroto e suturado no local;
Para um testículo não descido não palpável, é feita laparoscopia abdominal; se o testículo está presente, ele é movido para o escroto.
Se for atrófico (geralmente o resultado de torção testicular pré-natal), remove-se o tecido.
Deve-se realizar a cirurgia por volta dos 6 meses de vida em lactentes a termo e no 1º ano de idade em lactentes pré-termo
Pois a intervenção precoce melhora a potencial fertilidade e pode reduzir o risco de câncer.
ETIOLOGIA
Prematuridade
Baixo peso gestacional
Tabagismo materno
Hereditário
Exposição materna ao dietilestilbestrol
Classificação:
Testiculo não descido:
Testiculo não retrátil: pode ser manipulado para dentro do escroto e permanecer aí após a liberação da tração
Testiculo com criptorquidia: não pode ser puxado para dentro do escroto ou retoma rapidamente para a posição superior
Diagnóstico
Anamnese: fatores de risco maternos e paternos
Exame físico
Ultrassom
Definição
Ausência de um ou ambos os testiculos no escroto, em consequência da falha de migração normal a partir da sua posição intra-abdominal. Anomalia congênita mais comum no mundo.
Epidemiologia
Até 30% do RN prematuros podem apresentar um testiculo críptico; mas também ocorre em aproximadamente 3% dos bebês nascidos a termo.
Diagnóstico diferencial
Orquiepidimite
Processo inflamatório infecioso
Ocorre mais em adultos
Dor insiduoso, associado a sintomas urinários.
aumento da vascularização do testículo
Tratamento: antibioticoterapia
reflexo cremastério normal
sinal prehn presente
Torção de apêndicite
Pequena tumoração palpável
dor focal e menos intensa
Blue dot sign 20%
reflexo cremasterio preservado
usg com doppler fecha diagnostico.
Tumor de testículo
massa escrotal ou aumento do volume indolor, firme que não transilumina.
De origem germinativa: tumor de saco vitelino ou seio endodermico.
Fator de risco: criptorquidia, história familiar de cancer testicular e hiv.
Diag: USG confirma.Tomografia avalia presença de linfonodos e doença metástatica.
HÉRNIA
Massa não redutível no canal inguinal.
hitórico de levantamento de peso ou cirurgia prévia,
USG: presença de balonamento anormal do diâmetro anteroposterior do canal inguinal.
Tc de pelve: massa sólida acompanhada do cordão espermático.
HIDROCELE
Massa escrotal mole que pode se restringir ao escroto ou a canal inguinal.
Pode sofrer aumento após atividades físicas e variar ao longo do dia.
Ao exame físico a massa transilumina ao feixe de luz no escroto.
VARICOCELE
Massa escrotal indolor
DiagnosticadaAo exame físico: palpação de veias aumentadas durante manobra de valsalva.
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HIDROCELE
SINAIS/SINTOMAS DE DIFERENCIAÇÃO
EXAME FISICO:
MASSA TRANSILUMINA-SE COM LUZ
A MASSA ESCROTAL PODE AUMENTAR APÓS ATIVIDADE E VARIAR AO LONGO DO DIA
EPIDIDIMITE OU ORQUIEPIDIDIMITE
SINAIS/SINTOMAS DE DIFERENCIAÇÃO
EXAME FISICO:
DOR LOCALIZADA NA PARTE SUPERIOR DO TESTÍCULO, INICIO MAIS GRADUAL QUE NA TORÇÃO TESTICULAR
PONTO AZUL PODE SER OBSERVADO ATRAVES DA PELE ESCROTAL:
SINAL DO PONTO AZUL
ASSOCIADA A SINTOMAS COM NÁUSEAS E VÔMITOS
REFLEXO CREMASTÉRICO NORMAL
ETIOLOGIA
Inflamação do tubo na parte de trás do testículo que armazena e transporta o esperma
Costuma ser causada por uma infecção bacteriana ou sexualmente transmissivel.
ETIOLOGIA
Desequilibrio entre a secreção e a absorção de fluidos na túnica vaginal escrotal.
Podendo ser decorrente de uma complicação de epididimite, torção, neoplasia testicular, trauma testicular ou abdominal.
Alunos
Leticia Souza
Lucas Oliveira
Gustavo Abreu
Halana Frota
Maria Calorina Mello
Laryssa Leão
Karina Capizani
Isabela Pereira
Lucas Pinheiro
Gustavo Lucietti