Esperava-se que com o fim da guerra, a economia logo voltaria ao normal e, de fato, houve um boom econômico nos países não afetados por revoluções e guerra. A grande questão é que em 1929 esse boom desmoronou e a crise se alastrou (o sindicatos perderam forças, trabalhadores, que haviam conquistado inúmeros direitos, perderam seu poder de compra e até seus empregos- o poder voltou para os patrões, mas a prosperidade não veio)
Para deflacionar as crises do pós-guerra, os países fizeram o que podiam como, por exemplo, recorrer aos antigos padrões monetários (moedas mais estáveis garantidas por finanças sólidas e o padrão-ouro). Por um tempo foram bem sucedidos, porém países que foram afetados diretamente pela guerra (da Alemanha a Rússia) tiveram enormes dificuldades
A Alemanha, um caso extremo, assistiu sua moeda desvalorizar ao ponto de valer praticamente nada
As poupanças privadas desapareceram e as empresas alemãs ficaram sem capital ativo, o que as tornou extremamente dependentes de empréstimos estrangeiros (isso as deixou vulneráveis a Grande Depressão).
Com o fim da inflação e a decisão do governo de parar a impressão de papel moeda e modificação monetária, as pessoas que dependiam de rendas fixas e poupanças foram praticamente aniquiladas
Isso tudo ajuda a entender o terreno fértil que o fascismo encontrou nessas sociedades. Os mecanismos que faziam as pessoas se acostumarem com longos períodos de inflação (como a indexação de salários) só foram inventados na segund ametade do século, então essas pessoas da Grande Depressão ficaram totalmente vulneráveis e com muito ódio
Apesar de ter se recuperado mais ou menos no pós-guerra, a economia ainda enfrentava sérios problemas. Os EUA era o único país que de fato conseguia alcançar um desenvolvimento, pois o resto do mundo se afundava em desemprego. Mesmo os fazendeiros estadunidenses enfrentava problemas com a wuada dos preços dos podutos primários
A Alemanha enfrentou uma crise danada em 1929, pois houve a retirada do capital estadunidense. Os alemães se tornaram extremamente dependentes de capital internacional (metade da exportação de capital ia para a Alemanha)