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Tut 05 - MD 402 ASMA Brônquica, principais características de…

- - - - inflamação crônica
        das vias aéreas
        
        limitação variável ao
        fluxo expiratório
        
        reversível espontaneamente
        ou com tratamento
  - - - sintomas respiratórios
        intermitentes e recorrentes
        
        inclui
        
        sibilância, dispneia,
        aperto no peito e tosse
        
        variam com tempo
        e em intensidade
        
        mais comum a noite e
        no início da manhã
    - - inflamação crônica
        das vias respiratórias
        
        hiperreatividade
        crônica
        
        resposta broncoconstritora
        exagerada a estímulos
    - - devido reposta
        bronconstritora exagerada
        
        devido a
        diversos gatilhos
        
        exposição a alérgenos ou irritantes, exercício, atividade física, mudança de tempo e infecções respiratórias
    - - é parcial ou totalmente
        reversível
        
        espontaneamente ou após
        o uso de medicações.
        
        OBS
        
        pode se tornar
        persistente
  - - - doença
        respiratória
        crônica mais
        prevalente
        no mundo!
        
        1 a 18%
        no mundo
        
        330 milhões
        de pessoas
        
        OMS
    - - ocupa a 15º
        posição
    - - 20 milhões
        vivendo c/
        a asma
        
        atinge 10%
        25% da pop
        
        2.000 óbitos
        por ano
      - De acordo
        com o SIH
        
        asma é
        responsável
        
        mais de
        100 mil
        internações
        no SUS
        
        custo anual
        55 milhões
    - - mais comum
        em crianças e
        adultos jovens
        
        porém
        
        início dos
        sintomas
        pode ser
        em qualquer
        idade
        
        inicio na
        vida adulta
        asma tardia
      - asma de
        início na
        infância/
        adolescência
        
        associada a
        fatores de risco
        
        gênero
        feminino
        
        predisposição
        genética,
        história familiar
        
        atopia
        
        rinite
        
        eczema
        
        inflamação
        na pele
        
        desencadeada
        
        contato com o
        agente agressor
        
        1 more item...
        
        urbanização
        
        infecções virais
        na infância
        
        medicações
        
        tabagismo
        materno
  - - - "bebê chiador”
        
        presença de atopia,
        dermatite atópica
    - - tabagismo ou
        exposição
    - - masculino
        na infância
        
        feminino a partir
        da adolescência
- - - - resposta inflamatória, gravidade, história natural e resposta ao tratamento variáveis em diferentes pacientes
    - - fenótipos
        e endótipos
  - - - caracterizada
        
        presença de células inflamatórias e seus
        produtos na submucosa das vias respiratórias
        
        eosinófilos, basófilos, mastócitos, linfócitos, macrófagos, neutrófilos e citocinas
        
        resposta broncoconstritora
        exagerada
  - - - contração do
        músculo liso
        
        edema da
        mucosa
        
        hipersecreção
        de muco
  - - - agressão
        e reparo
        
        desencadeando
        
        remodelamento
        da via aérea
        
        (que pode tornar-se
        irreversível)
        
        depósito intersticial de
        colágeno na membrana basal
        
        células epiteliais
        e miofibroblastos
    - - limitação ao fluxo de ar
        e broncoconstrição
        
        mesmo na ausência de
        gatilho desencadeador
    - - hipertrofia e hiperplasia
        de músculo liso
        
        hiperplasia de
        células caliciformes
        
        hipertrofia das glândulas
        submucosas
  - - - hipoxemia grave
        e refratária
        
        resultante da
        presença
        
        tampões de muco
        nas vias aéreas
        
        impedem o
        fluxo de ar
      - o que compõe
        os tampões?
        
        principalmente
        
        eosinófilos e células epiteliais mucosas descamadas em grande número
    - - cristais de
        Charcot-Leyden
        
        (coalescência de grânulos
        eosinófilos livres)
        
        corpúsculos
        de Creola
        
        (aglomerados de células
        epiteliais mucosas)
        
        espirais de
        Curschmann
        
        (moldes bronquiolares
        de muco)
- - - - contato com as
        clls dendríticas do
        epitélio brônquico
        
        estes apresentam os
        fragmentos alérgenos
        
        aos linfócitos T
        auxiliares
        
        que produzem
        citocinas
        
        proliferando os
        Linfócitos T help (Th2)
    - - produzem
        citocinas
        
        estimulam
        a produção:
        
        IgE pelos
        Linfóccitos B
        
        estimula produção
        dos mastócitos
        
        aumenta 1/2 vida
        dos eosinófilos
  - - - mastócitos liberam
        mediadores
        
        promovem a entrada
        de alérgenos na mucosa
        
        e estimulam a produção de
        mastócitos e eosinófilos
        
        estes liberarão mediadores
        de fase aguda
        
        leucotrienos, histamina
        e prostaglandinas
    - - promovem:
        
        broncoespasmo
        
        aumento da
        permeabilidade vascular
        
        produção
        de muco
        
        recrutamento das
        clls sanguíneas
    - - obstrução reversível
        da via aérea
        
        contração da
        musculatura lisa
  - - - inicia com a
        chegada dos leucócitos
        
        liberação de mediadores
        produzidos por estes
    - - hipersensibilidade
        brônquica
        
        e pela inflamação
        eosinofílica
- - - - clinicamente
        observavéis
    - - Asma
        alérgica
        
        Fenótipo mais frequente e
        mais facilmente reconhecido
        
        inicia geralmente
        na infância
        
        c/ história pessoal ou familiar de
        rinite alérgica, eczema e alergias
        
        exame do escarro revela
        predominância de eosinófilos
        
        costumam responder aos
        corticosteroides inalatórios
      - Asma não
        alérgica
        
        Não apresenta
        estigma de atopia
        
        exame do escarro pode revelar-se
        neutrofílico, eosinófilo ou clls inflamatórias
        
        frequentemente têm
        menor resposta aos CIs
      - Asma de
        início tardio
        
        início na vida adulta, mais
        comum em mulheres.
        
        Geralmente sem
        sinais de atopia
        
        frequentemente requerem doses mais elevadas de CIs ou são refratários a eles
      - Asma com
        limitação fixa
        ao fluxo aéreo
        
        doença de
        longa duração
        
        provável remodelamento
        da parede das vias aéreas.
        
        apresentam baixa
        resposta aos CIs
      - Asma e
        obesidade
        
        Pacientes obesos com sintomas respiratórios proeminentes
        
        Apresentam pouco sinal
        de inflamação eosinofílica.
        
        frequentemente têm
        menor resposta aos CIs.
  - - - Geralmente apresentam asma
        de início precoce mais grave
        
        associada à atopia/IgE e à
        eosinofilia nas vias aéreas e sistêmica
        
        Costumam ter responsividade aos corticoides (inibe inflamação T2)
    - - Geralmente apresentam
        asma de início tardio
        
        ausência de eosinofilia nas
        vias aéreas e sistêmica.
        
        Responsividade diminuída
        aos corticoides
        
        não respondem a drogas
        que inibem a inflamação T2
- - - - variação
        clínica
        
        testes funcionais
        (dúvida diagnóstica)
        
        avaliação de
        componente
        de alergia
        
        provas de
        função
        pulmonar
        
        além da
        confirmação
        diagnóstica
        
        avaliação da
        gravidade da
        limitação ao
        fluxo aéreo
        
        sua reversibilidade
        e variabilidade
        
        1 more item...
- - - - sibilância, dispneia,
        opressão torácica,
        tosse e expectoração
        
        tosse no período
        noturno ou pela
        manhã, ao acordar
        
        ao despertar
        também pode
        manifestar
        rinite alérgica
        
        OBS: sintomas
        são episódicos!
        
        gravidade variável
        ao longo do dia e
        do tempo
  - - - caracterizar
        frequência e
        intensidade
        
        horário do
        surgimento
        dos sintomas
        
        fatores
        precipitantes
        ou agravantes
        
        medicações
        usadas para
        alívio sintomático
        
        medicações
        de controle
        da doença
        
        tratamentos
        anteriores
        
        1 more item...
  - - - predomina no
        período noturno
        
        podendo ser
        assintomáticos
        durante o dia
  - - - período
        intercrise o
        paciente é
        assintomático
        ou oligoassint.
  - - - principal
        achado
        
        sibilos
        
        variam
        conforme a
        gravidade
        da obstrução
    - - inicialmente
        expiração
        forçada
        
        depois na
        expiração
        não forçada
        
        pct grave
        tanto na
        expiração
        como na
        inspiração
  - - - prolongamento
        do tempo
        expiratório
        
        presença
        de tiragens
- - - - confirmar o
        diagnóstico
        
        documentar a gravidade
        da broncoconstrição;
        
        monitorar o curso da doença e as modificações decorrentes do tratamento.
    - - distúrbio ventilatório
        obstrutivo (DVO)
        
        caracterizado
        
        redução dos fluxos e volumes
        expiratórios forçados
        
        relacionado
        
        aumento da resistência
        das vias aéreas.
    - - Leve
        
        ≥ 60%
      - Moderado
        
        41-59%
      - Grave
        
        ≤ 40%
    - - devemos ter a presença
        de dois aspectos:
        
        reversibilidade, total ou parcial, da limitação ao fluxo aéreo
        
        identificada pela resposta
        broncodilatadora positiva
        
        Aumento em VEF1 de 200 mL (absoluto) e 12% (porcentagem do basal)
        
        em comparação com os
        resultados pré e pós BD
        
        Limitação do fluxo de ar
        das vias respiratórias
        
        relação VEF1/CVF
        < 0,7.
    - - curvas fluxo-volume
        e volume-tempo
    - - Obstrutivo
        
        Restritivo
        
        Misto/Combinado
  - - - obstrução ao fluxo
        aéreo pode estar
        ausente em pacientes
        nos períodos intercrises.
  - - - realizado pela inalação de
        agentes broncoconstritores
        
        (metacolina e
        a histamina)
        
        ou por meio
        de estímulos
        
        (exercício, inalação de ar frio,
        solução salina hipertônica)
    - - uma resposta
        broncoconstritora
        
        redução de pelo menos 20%
        no VEF1 basal – CP20
        
        OBS
        
        na induzida por esforço
        pode ser de 10 a 15%
    - - hiperresponsividade
        das vias respiratórias
    - - exclui-se o diagnóstico
        de asma
        
        alta sensibilidade e elevado
        valor preditivo negativo
  - - - ou diante de
        exame normal
    - - Aparelho
        “peak flow”
        
        quando é
        positivo?
        
        variabilidade diurna
        exagerada (> 20%),
        
        medidas matinais e vespertinas, obtidas durante pelo menos 2 semanas
    - - aumento de pelo
        menos 15% no PFE
        
        após inalação
        de broncodilatador
  - - - identificação da
        exposição a alérgenos
    - - provas in vivo
        (testes cutâneos)
        
        ou in vitro (determinação de concentração sanguínea de IgE específica)
- - - - Doença pulmonar crônica
        da prematuridade
        
        Fibrose cística,
        bronquiectasias
        
        Síndromes
        aspirativas
        
        Laringotraqueobroncomalácia
        
        Tuberculose
        
        cardiopatias
  - - - Síndrome de
        hiperventilação alveolar
        
        síndrome
        do pânico
        
        neoplasias e aspiração
        de corpo estranho
        
        Disfunção das
        cordas vocais
        
        Doenças difusas do
        parênquima pulmonar
        
        ICFER
        ICFEP
  - - - em resposta à colonização das vias
        aéreas pelo Aspergillus fumigatus
        
        ocorre mais em pacientes
        asmático ou c/ fibrose cística
    - - são exacerbações
        frequentes da doença
        
        febre e expectoração de “plugs”
        (tampões) mucosos acastanhados
        
        também pode
        ter hemoptise
  - - - aproximadamente 20%
        dos pacientes com DPOC
        
        apresentem
        hiperreatividade
        brônquica
        
        dificultando
        a diferenciação
- - - - asma
        ocupacional
        (AO)
        
        paciente
        previamente
        hígido
        
        desenvolve a doença
        após exposição laboral.
      - asma agravada
        pelo trabalho
        
        paciente
        previamente
        asmático
        
        apresenta piora dos sintomas/
        controle da doença
        
        após a exposição
        ocupacional.
    - - requer o diagnóstico
        de asma
        
        e a comprovação
        do nexo causal
  - - - Obstrução transitória das vias
        aéreas após o exercício vigoroso
        
        inicia-se 2 a 4 minutos
        após o exercício
        
        picos de 5
        a 10 minutos
        
        resolução espontânea após
        cerca de 20 a 40 minutos
    - - Queda do VEF1
        durante o exercício
    - - excesso de treino, respiração disfuncional, disfunções laríngeas e doenças cardíacas.
- - - - alterações
        emocionais
        
        exercícios
- - - - tabagismo passivo,
        infecções respiratórias,
        principalmente virais
- - - - mediadores inflamatórios
        (histamina, heparina, serotonina)
        
        eosinofilia
        tissular
  - - - produção de muco
        pelas células caliciformes
        
        hiperresponsividade
        das vias respiratórias
- - - - hipersecreção
        de muco
        
        hiperresponsividade
        das vias respiratórias
- - - - caracterizando o
        silêncio respiratório