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A VIDA CULTURA SÉCs XVIII-XIX - Coggle Diagram
A VIDA CULTURA SÉCs XVIII-XIX
VANGUARDAS EUROPEIAS
Futurismo: Originou-se na Itália, exaltando a modernidade, a velocidade e a tecnologia. Buscava romper com a tradição e celebrar a vida urbana e industrial.
Cubismo: Desenvolvido por Picasso e Braque na França, revolucionou a arte ao decompor objetos em formas geométricas. Questionava a perspectiva tradicional.
Expressionismo: Surgiu na Alemanha, enfatizando a expressão das emoções e da subjetividade por meio da distorção e exagero das formas.
Dadaísmo: Originado na Suíça, expressava a revolta contra a razão e a lógica, muitas vezes usando elementos absurdos e irônicos.
Surrealismo: Nasceu na França, explorando o mundo dos sonhos e do subconsciente, misturando realidade e imaginação.
Construtivismo: Desenvolvido na Rússia, promovia a arte funcional e a integração da arte à vida cotidiana, com foco na construção visual.
Suprematismo: Movimento russo que enfatizava formas geométricas básicas e cores primárias, buscando alcançar a pureza visual.
De Stijl: Originado na Holanda, buscava simplificar a arte por meio de formas geométricas, cores primárias e linhas retas.
O MOVIMENTO ROMANTICO
O movimento romântico foi um importante período cultural e artístico que se desenvolveu principalmente durante o século XIX. Caracterizado pela ênfase nas
emoções
, na
subjetividade
e na
valorização da natureza
, o romantismo teve
impacto
em várias áreas, incluindo a
literatura
, a
música
, a
arte
e até mesmo a
política
.
Subjetividade e Emoção
: Os românticos celebravam a individualidade e a experiência emocional, valorizando os sentimentos pessoais sobre a razão.
Natureza e Nacionalismo
: A natureza era vista como uma fonte de inspiração e como uma representação da alma humana. Além disso, muitos movimentos românticos contribuíram para o fortalecimento do nacionalismo, explorando as culturas e identidades nacionais.
Idealização do Passado
: Os românticos frequentemente idealizavam o passado, seja em termos de períodos históricos, culturas antigas ou locais rurais, enaltecendo o que era considerado puro e autêntico.
Imaginação e Fantasia
: Elementos de fantasia, mistério e sobrenatural eram comuns nas obras românticas, explorando o escapismo e a imaginação.
Amor e Melancolia
: O amor e a melancolia eram temas frequentes, com uma abordagem intensa e dramática, muitas vezes exaltando o sofrimento romântico.
Rejeição das Normas Clássicas
: Os românticos desafiavam as regras rígidas do classicismo, adotando uma abordagem mais livre e emocional na criação artística.
Engajamento Político
: Em alguns lugares, como na Europa, o romantismo também se relacionou com o ativismo político, inspirando movimentos nacionalistas e de luta por liberdades civis.
MODERNISMO
O modernismo surgiu no início do século XX com impacto em áreas como a literatura, a arte, a arquitetura, o design, a música e o cinema. Ele representou uma ruptura com as convenções e tradições do passado, buscando novas formas de expressão e experimentação.
Ruptura com o Passado: O modernismo rejeitou as formas de expressão artística tradicionais e procurou quebrar com as convenções estéticas e literárias estabelecidas.
Experimentação e Inovação: Os modernistas buscaram novas formas de abordar a linguagem, a estrutura e o conteúdo, muitas vezes desafiando as normas e criando obras inovadoras.
Individualismo e Subjetividade: O movimento enfatizou a perspectiva individual e a experiência subjetiva, explorando temas como a interioridade, o inconsciente e as emoções.
Criticismo Social e Político: Muitos modernistas abordaram questões sociais, políticas e culturais, questionando as normas da sociedade e comentando sobre as mudanças do mundo moderno.
Multiarte: O modernismo cruzou as fronteiras entre diferentes formas de arte, promovendo a colaboração entre escritores, artistas plásticos, músicos e outros criadores.
Estilo Vanguardista: O movimento abrigou várias correntes vanguardistas, como o
cubismo
, o
futurismo
, o
dadaísmo
e o
surrealismo
, cada um com abordagens únicas e experimentais.
Valorização da Originalidade: A originalidade e a autenticidade eram altamente valorizadas, encorajando os artistas a explorar suas próprias vozes criativas.
PÓS-MODERNIDADE
A pós-modernidade é um termo complexo que se refere a um período cultural e intelectual que sucedeu a modernidade, especialmente a partir da segunda metade do século XX. Ela é caracterizada por uma mudança na maneira como as pessoas entendem o mundo, a sociedade, a cultura e até mesmo a própria ideia de verdade.
Desconstrução das Metanarrativas: A pós-modernidade questiona as grandes narrativas unificadoras, como a busca pela verdade absoluta, a história linear e o progresso contínuo, em favor de uma visão mais fragmentada e pluralista do conhecimento.
Relativismo Cultural: A noção de que não existe um padrão universal de verdade ou valores, mas sim múltiplas perspectivas culturais, históricas e individuais. Isso levou ao respeito pelas diferenças e à valorização da diversidade.
Hibridização e Ecletismo: A pós-modernidade celebra a mistura e a combinação de estilos, ideias e influências culturais, criando novas formas híbridas e ecléticas.
Sociedade do Consumo e Mídia: A cultura de consumo e a mídia desempenham papéis centrais na pós-modernidade, influenciando a maneira como as pessoas se relacionam com a informação, a arte e a cultura.
Descentralização e Descentralização do Poder: A pós-modernidade questiona as estruturas hierárquicas de poder e promove uma descentralização das instituições tradicionais, valorizando a participação ativa e as vozes diversas.
Ironia e Paródia: A ironia, o humor e a paródia são frequentemente usados para questionar a seriedade das instituições e valores tradicionais.
Ceticismo em Relação à Verdade Absoluta: A pós-modernidade questiona a possibilidade de alcançar uma verdade absoluta e enfatiza a subjetividade e a interpretação pessoal.
Colapso das Fronteiras Disciplinares: As fronteiras entre diferentes disciplinas acadêmicas e campos criativos são frequentemente rompidas, levando a abordagens interdisciplinares.
Impacto da Tecnologia e Globalização: A tecnologia e a globalização têm um papel significativo na disseminação de informações e culturas, criando uma sensação de interconexão global.
A CULTURA DO IMPERIALISMO
Ideias de Superioridade Cultural: Os europeus frequentemente acreditavam na superioridade de sua cultura, tecnologia e valores sobre os das populações colonizadas. Isso levou a uma visão paternalista e etnocêntrica, onde os colonizadores viam sua missão como "civilizar" os povos colonizados.
Darwinismo Social e Racismo Científico: O darwinismo social aplicado às sociedades humanas levou à crença na "sobrevivência do mais apto" e à justificação de políticas imperialistas como natural e inevitável. Além disso, teorias de racismo científico foram usadas para justificar a exploração e a dominação das populações não europeias.
Missão Civilizatória: Muitas potências coloniais alegavam estar levando a civilização, a cultura e o progresso para os povos "nativos". Isso muitas vezes mascarava as verdadeiras intenções de exploração econômica e política.
Exploração Econômica e Extrativismo: O imperialismo frequentemente visava a exploração de recursos naturais, mão de obra barata e mercados consumidores. Isso resultou em práticas de exploração econômica, como monoculturas para exportação e extração de recursos naturais.
Dominação Cultural e Assimilação: A cultura do imperialismo também envolvia tentativas de impor valores, religião e costumes europeus às populações colonizadas. Esforços de assimilação cultural foram muitas vezes realizados para moldar as sociedades colonizadas de acordo com os padrões europeus.
Justificação Ideológica: A cultura do imperialismo foi apoiada por ideologias como o nacionalismo, o militarismo e o expansionismo, que procuravam legitimar a expansão territorial e o domínio colonial das potências europeias.
Produção Cultural Representativa: A literatura, a arte e os meios de comunicação frequentemente retratavam o colonialismo como algo glorioso e benéfico, contribuindo para a disseminação dessas ideias entre as populações metropolitanas.