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Antivirais - Coggle Diagram
Antivirais
Agentes usados nas infecções por herpes-vírus simples (HSV) e vírus da varicela-zóster (VZV)
acliclovir
atividade clínica contra o HSV-1, HSV-2 e VZV, mais forte contra HSV-1 e HSV-2.
biodisponibilidade do aciclovir oral é baixa (15 a 20%) e
não é afetada pela presença de alimento
depurado principalmente por filtração glo-merular e secreção tubular.
o ORAL possui Múltiplas aplicações
diminui a duração dos sinomas de hepes genital
Tratamento do herpes genital recorrente
Supressão do herpes genital
Tratamento da proctite herpética
Tratamento do primeiro episódio de herpes orolabia
Tratamento da varicela (idade ≥ 2 anos)
intravenoso constitui o tratamento de escolha
para a encefalite por herpes simples
aciclovir é geralmente bem tolerado, embora possam ocorrer náuseas, diarreia e cefaleia
uso concomitante de agentes nefrotóxicos pode aumentar o potencial de nefrotoxicidad
valaciclovir
rapidamente convertido em aciclovir após administração oral por hidrólise enzimática de primeira passagem no fígado e no intestino
O valaciclovir duas vezes ao dia mostra-se efetivo no tratamento dos primeiros episódios ou da recidiva do herpes genital
e infecções por varicela e zóster
O valaciclovir duas vezes ao dia mostra-se efetivo no tratamento dos primeiros episódios ou da recidiva do herpes genital
e infecções por varicela e zóster
Em geral, o valaciclovir é bem tolerado, embora possam
ocorrer náuseas, cefaleia, vômitos ou exantema
Em doses altas, foi relatada a ocorrência de confusão, alucinações e convulsões.
fanciclovir
profármaco éster diacetil do 6-desoxipenciclovir, um análogo acíclico da guanosina
Após administração oral, o fanciclovir sofre rápida desacetilação e é oxidado a penciclovir pelo metabolismo de primeira passagem
O fanciclovir oral mostra-se efetivo no tratamento do primeiro episódio e das recidivas do herpes genital e na supressão diária crônica do herpes genital, e tratamento da herpes labial e do zóster agudo.
penciclovir
análogo da guanosina, é o metabólito ativo
do fanciclovir e está disponível para uso tópico
reduziu a duração mediana do herpes labial
recorrente em cerca de 17 horas
Docosanol
álcool alifático de 22 carbonos saturados que
inibe a fusão entre a membrana plasmática da célula e o envelope de HSV, impedindo a entrada do vírus e a replicação subsequente.
A aplicação de uma solução a 1% mostra-se efetiva no tratamento da ceratoconjuntivite e ceratite epitelial recorrente causada por HSV-1 ou HSV-2
Aplicação cutânea - o tratamento de infecções por HSV resistentes ao aciclovir
valomaciclovir
inibidor da DNA polimerase viral
fase de avaliação clínica para o tratamento
de pacientes com zóster agudo e infecção aguda por EBV
Agente usados nas infecções por citomegalovírus (CMV)
GANCICLOVIR
o inibe competitivamente a DNA-polimerase viral e provoca o término do alongamento do DNA viral
gel de ganciclovir
para o tratamento da ceratite herpética aguda
via intravenosa retarda
a progressão da retinite por CMV em pacientes imunocomprometido
também é usado no tratamento da colite,
esofagite e pneumonite por CMV
Podem ser usadas injeções intravítreas de ganciclovir para
o tratamento da retinite por CMV
O efeito colateral mais comum do tratamento com ganciclovir por via intravenosa consiste em mielossupressão, que, embora seja reversível, pode limitar a dose.
Outros efeitos
colaterais potenciais incluem náuseas, diarreia, febre, exantema, cefaleia, insônia e neuropatia periférica
VALGANCICLOVIR
principal via de eliminação é renal
tão eficaz quanto o ganciclovir intravenoso para o tratamento da retinite por CMV e também está indicado para a prevenção da doença por CMV em receptores de transplante de órgãos sólidos e de medula óssea de alto risco.
FOSCARNETE
análogo do pirofosfato inorgânico
inibe a DNA polimerase do herpes vírus, a
RNA polimerase e a transcriptase reversa do HIV diretamente, sem exigir ativação por fosforilação
disponível apenas em formulação intravenos
mostra-se eficaz no tratamento da doença
de órgãos terminal por CMV incluindo a doença resistente ao ganciclovi
também eficaz contra as infecções por HSV e VZV resistentes ao aciclovir
efeitos colaterais potenciais do foscarnete consistem
em comprometimento renal, hipo ou hipercalcemia, hipo ou hiperfosfatemia, hipopotassemia e hipomanesemia.
CIDOFOVIR
análogo de nucleotídeo de
citosina, com atividade in vitro contra CMV, HSV-1 HSV-2, VZV, EBV, HHV-6, HHV-8, adenovírus, poxvírus, poliomavírus e papilomavírus humano
Os vírus isolados com resistência ao
cidofovir tendem a exibir resistência cruzada com o ganciclovir, porém conservam a sua sensibilidade ao foscarnete.
por via intravenosa, é efetivo no tratamento da
retinite por CMV e é usado experimentalmente no tratamento de infecções por adenovírus, papilomavírus humano, poliomavírus BK, vaccínia e poxvírus
O principal efeito colateral do cidofovir por via intravenosa
consiste em nefrotoxicidade tubular proximal dependenteO principal efeito colateral do cidofovir por via intravenosa
consiste em nefrotoxicidade tubular proximal dependente, podendo ocorrer proteinúria, azotemia, acidose metabólica e síndrome de Fancon.
AGENTES ANTIRRETROVIRAIS
INIBIDORES NUCLEOSÍDEOS
E NUCLEOTÍDEOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA (INTR)
“esqueleto” da terapia antirretroviral
o usados em associação a outras classes
de agentes, como INNTR, IP ou inibidor da integrase
atuam por inibição competitiva da transcriptase re versa do HIV-1; a sua incorporação na cadeia de DNA viral em crescimento provoca a interrupção prematura da cadeia, devido à inibição da ligação ao nucleotídeo
Todos os INTR podem estar associados à toxicidade mitocondrial
ABACAVIR
Causa exantema, nausea e hipersensibilidade.
Possível aumento de infarto do miocárdio
DIDANOSINA
O ideal é tomar o
fármaco com estômago vazio
excreção renal
desenvolvimento de pancreatite dependente
da dose
deve-se evitar tomá-lo junto a outros medicamentos
ENTRICITABINA
A eliminação ocorre por filtração glomerular e secreção tubular ativa
uso oral contra indicado a população sensível
Os efeitos colaterais mais comuns observados são: cefaleia, diarreia, náuseas
e exantema
a atividade contra o HBV
LAMIVUDINA
a atividade contra o HBV
A maior parte do
fármaco é eliminada de modo inalterado na urina
colaterais são cefaleia, tontura, insônia, fadiga, boca seca e desconforto gastrintestinal,
apesar de serem caracteristicamente leves e infrequentes
ESTAVUDINA
A principal toxicidade consiste em neuropatia sensorial periférica relacionada com a dose
Deve ser evitado o uso associado à outros fármacos
TENOFOVIR
inibe competitivamente a transcriptase reversa do HIV e interrope a cadeia após sua incorporação ao DNV
queixas gastrintestinais
ZIDOVUDINA
prolonga a sobrevidade de infectados pelo HIV
mielossupressão
INIBIDORES NÃO NUCLEOSÍDEOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA (INNTR)
ligam-se diretamente à transcriptase reversa do
HIV-1
inibição alostérica da atividade da DNA-polimerase dependente de RNA e DNA
tendem a estar associados a níveis
variáveis de intolerância gastrintestinal e exantema cutâneo
DELAVIRDINA
liga-se à proteínas plasmáticas, masapresenta
níveis correspondentemente baixos no líquido cerebrospinal
Colaterais: exantema cutâneo, cefaleia, fadiga, náuseas, diarreia e níveis séricos elevados de aminotransferases
metabolizada pelas enzimas CYP3A e
CYP2D6
inibe a CYP3A4 e 2C9
Não se recomenda o uso concomitante de delavirdina com fosamprenavir e rifabutina, devido
à diminuição dos níveis de delavirdina.
EFAVIRENZ
pode ser administrado uma vez ao dia
a toxicidade pode aumentar por biodisponibilidade elevada após refeição rica em gordura, o efavirenz deve ser tomado com estômago vazio
metabolizado
sobretudo por CYP3A4 e CYP2B6
Os principais efeitos adversos envolvem o sistema nervoso central
e interage com o metabolismo de muitos outros fármacos
ETRAVIRINA
Desenvolvido para ser eficaz contra cepas de HIV que desenvolveram resitência aos INNTR
Causa: exantema, náuseas e diarreia
substrato indutor da CYP3A4 e um inibidor de CYP2C9 e CYP2C19
NEVIRAPINA
recomendado para grávidas
sem evidências de teratogenicidades
gera exantema
RILPIVIRINA
recomendada para pacientes sem tratamento prévio comum nível de RNA do HIV de ≤ 100.000 cópias/mL, e apenas em associação com pelo menos outros dois
agentes antirretrovirais
precisa ser ingerida com gorduras
gera exantema, depressão, cefaleia, insônia
e aumento dos níveis séricos de aminotransferases
INIBIDORES DE PROTEARES (IP)
Busca impedir a clivagem pós-tradução da poliproteína Gag-Pol
inibidores da protease (IP) impedem o processamento das proteínas virais em conformações
funcionais, resultando na produção de partículas virais imaturas e não infecciosas
associados a náuseas leves a moderadas, diarreia e dislipidemia com registo de síndromes de redistribuição e acúmulo de gordura corpoal
Todos são metabolizados pela CYPA4
ATAZANAVIR
deve ser tomado com as refeições
capaz de penetrar nos líquidos cerebrospinal e seminal
recomendado para mulheres grávidas
via de eliminação biliar
causa diarreia e náuseas, ocorrencias de nefrolitíase
DARUNAVIR
junto a refeições
metabolizado pelo fígado
causa diarreia, náuseas, cefaleia e exantema
FOSAMPRENAVIR
causa cefaleia, náuseas, diarreia, parestesias periorais e
depressão
contra indicado a crianças e grávidas
é administrado junto ao ritonavir
INDINAVIR
estômago vazio
causa hiperbilirrubinemia indireta e nefrolitíase
LOPINAVIR
formulado em associação com o ritonavir
causa diarreia, dor abdominal, náuseas, vômitos e astenia
uso prolongado de lopinavir reforçado está
associado a uma perda cumulativa da função renal
NELFINAVIR
causa diarreia e flatulência
RITONAVIR
causa disturbios gastrointestinais, parestesias, elevação nos níveis de aminotransferase, cefaleia, aumenta níveis de creatina-cinase
SAQUINAVIR
Concentração insiginificanre no LCR
omado dentro de 2 horas após uma
refeição gordurosa
causa desconforto gastrointestinal e rinite
TIPRANAVIR
Cepas resistentes
Depende de goduras
Causa diarreia, náuseas, vômitos e dor abdominal
INIBIDORES DE ENTRADA
impede a fusão do envelope viral com a membrana celular
ENFUVIRTIDA
via subcutânea
único agente antirretroviral de administração parenteral
causa reações no local de injeção, inclusive
nódulos eritematosos dolorosos
MARAVIROQUE
causa tosse, infecções das vias respiratórias altas, dor muscular e articular, diarreia, distúrbio do sono e elevações dos níveis séricos deaminotransferase
contra indicado em casos de comprometimento renal
INIBIDORES DA INTEGRASE DE
TRANSFERÊNCIA DE FILAMENTO (IINTF)
a classe se liga integrase, prejudicando a replicação do HIV-1 e do HIV-2
DOLUTEGRAVIR
coadministração com dofetilida está contraindicada
causa insônia e cefaleia
matém atividade contra alguns virs resistentes ao raltegravir e ao elvitegravir
ELVITEGRAVIR
reforço adicional com cobistate
tomado com alimento
RALTEGRAVIR
causa:insônia, cefaleia, tontura, diarreia, náusea, fadiga e dores musculares
não depende de alimento
não interage com CYP P450
OUTROS AGENTES ANTIVIRAIS
INTERFERONAS
usado em HBV e HCV
tratamento do condiloma acuminado
RIBAVIRINA
HCV em associação à interferona-alfa
bronquiolite ou pneumonia por virus sincial
tratamento da infecção pelos
vírus influenza A e B
quando IV reduz mortalidade em paciencetes com febre de Lassa
PALIVIZUMABE
prevenção da infecção
por VSR em lactentes e crianças de alto risco
IMIQUIMODE
modificador da resposta imune
tratamento tópico das verrugas genitais
externas e perianais
AGENTES ANTI-INFLUENZA
OSELTAMIVIR E ZANAMIVIR
inibidores da neuraminidase
o, interferem na liberação da progênie
de vírus influenza das células hospedeiras infectadas, detendo, assim, a disseminação da infecção dentro do trato respiratório
interagem de modo competitivo e reversível com
o sítio enzimático ativo
efeitos colaterais potenciais consistem em
náuseas, vômitos e cefaleia
AMANTADINA E RIMANTADINA
bloqueiam o canal iônico de prótons M2, inibindo o desencapsulamento do RNA viral.
ativas somente para
influenza
A
efeitos colaterais mais comuns são gastrintestinais e envolvem o sistema nervoso central
AGENTES EM FASE DE INVESTIGAÇÃO
peramivir
análogo ao clopentano, eficaz contra influenza A e B
octanoato de laninamivir
inibidor da neuraminidase de ação longa
DAS181
remove o receptor
do vírus
Surgem da capacidade de inibir a síntese do DNA viral.
Os pirmeiros foram o a 5-iododesoxiuridina e a trifluorotimidina
Os agente viarais podem atuar em qlr etapa da replicação ciral.
AGENTES ANTI-HEPATITE
INTERFERONA-α
atuar por meio
da indução de sinais intracelulares após ligação a receptores de membrana celular, inibindo os processos virais
preparações injetáveis tratamento das infecções por HBV e HCV
causa síndrome de tipo gripal
contra indicado em casos de descompensção hepática, doença autoimune e história de arritmia cardíaca
TRATAMENTO DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE B
supressão do DNA do HBV para níveis indetectáveis
ADEFOVIR DIPIVOXILA
inibe competitivamente a DNA-polimerase do HBV e determina a interrupção da cadeia após a sua incorporação ao DNA viral
pode ser administrado a pacientes com doença hepática descompensada
é bem tolerado, mas há colaterais
ENTECAVIR
via oral
inibe competitivamente todas as três funções da DNA-polimerase do HBV
fraca atividade anti-HIV
bem tolerado, mas há colaterais
TELBIVUDINA
atividade contra a DNA-polimerase do HBV
colaterais são fadiga, cefaleia, tosse, náuseas, diarreia, exantema e febre.
TENOFOVIR
análogo nucleotídeo da adenosina
tem atividade contra vírus resistentes a lamivudina e entecavir
causa nauseas, dor abdominal, diarreia, tontura, fadia e exantema
TRATAMENTO DA INFECÇÃO
PELO VÍRUS DA HEPATITE C
o tratamento consiste na erradicação do vírus
INIBIDORES DA POLIMERASE
SOFOSBUVIR
inibe a RNA polimerase do HCV
associado com interferona-alfa
colaterais são fadiga e cefaleia
INIBIDORES DA PROTEASE
inibem diretamente a replicação do HCV por meio de sua ligação à protease NS3/4A
BOCEPREVIR
adm com terapia com interferona peguilada e ribavirina
o inibidor da CYP3A4/5
transportador de P-glicoproteína
colaterais são fadiga, anemia, neutropenia, náuseas, cefaleia e disgeusia
SIMEPREVIR
precisa ser tomado com alimento
metabolizado no fígado pelas vias CYP3A
efeitos colaterais relatados incluem reação de fotossensibilidade e exantema
TELAPREVIR
administrada junto a interferona peguilada e ribavirina
precisa ser tomado junto a alimento
colaterais são exantema, nausea, anemia,fadiga,prurido e desconforto anorretal
RIBVARINA
o fármaco
parece interferir na síntese de trifosfato de guanosina, inibiir o capeamento do RNA mensageiro viral e inibir também a polimerase
dependente de RNA viral
doses mais altas tendem a ser mais eficazes
AGENTES NOVOS EM FASE DE INVESTIGAÇÃO
Busca por esquemas potentes e bem tolerados que não exigem a administração concomitante de interferona ou ribavirina
Elias Vasconcelos Alves - BPM II 20219031591