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ANTIVIRAIS - Coggle Diagram
ANTIVIRAIS
Fármacos antirretrovirais
Avanços na terapia desde zidovudina, em 1987
Esses fármacos inibem a replicação do HIV em diferentes etapas do ciclo
A diminuição da carga viral circulante por terapia antirretroviral está correlacionada com o aumento da sobrevida e a redução da morbidade.
INIBIDORES DE TRANSCRIPTASE REVERSA NUCLEOSÍDEO/NUCLEOTÍDEO (NRTIs)
Os NRTIs atuam por inibição competitiva da transcriptase reversa do HIV-1.
Mecanismo de ação
ada um desses fármacos exige ativação intracitoplasmática por meio de fosforilação por enzimas celulares, produzindo a forma trifosfato.
ua incorporação à cadeia de DNA viral em crescimento provoca a interrupção prematura da cadeia devido à inibição da ligação ao nucleotídeo
Reações adversas
Todos os NRTIs podem estar associados à toxicidade mitocondrial, que pode se manifestar como neuropatia periférica, pancreatite, lipoatrofia ou esteatose hepática.
ABACAVIR
O abacavir é um análogo da guanosina
Farmacocinética
bem absorvido após a administração oral
sofre glicuronidação e carboxilação hepáticas.
Redução da dose em casos de insuficiência hepática
concentrações séricas de abacavir podem ser aumentadas com a ingestão concomitante de álcool
Devido ao fato de ser metabolizado pela álcool desidrogenase
Reações de hipersensibilidade
teste de HLA-B*5701
Os sintomas, que geralmente aparecem nas primeiras 6 semanas de terapia, consistem em febre, fadiga, náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal.
Uso recomendado na gravidez.
DIDANOSINA
análogo sintético da desoxiadenosina
Farmacocinética
biodisponibilidade oral é de cerca de 40%.
Deve ser formulada com revestimento entérico para evitar inativação pelo ácido gástrico
O fármaco é eliminado por metabolismo celular e excreção renal.
As principais toxicidades associadas à terapia com didanosina são a neuropatia sensorial distal periférica e a pancreatite dose-dependente.
O uso de estavudina concomitantemente aumenta o risco de acidose láctica
Acontece também o aumento das concentrações de didanosina quando administrada com tenofovir ou alopurinol
ENTRICITABINA
um análogo fluorado da lamivudina
A associação de entricitabina e fumarato de tenofovir desoproxila é a única formulação aprovada pela FDA para profilaxia pré-exposição para reduzir a aquisição de HIV em pessoas de alto risco.
Farmacocinética
administração de uma única dose ao dia
biodisponibilidade oral das cápsulas é de 93%
a entrada no líquido cerebrospinal é baixa.
Eliminação renal
Reações adversas: cefaleia, diarreia, náuseas e exantema
Uso recomendado na gravidez
LAMIVUDINA
análogo da citosina
Farmacocinética
biodisponibilidade oral ultrapassa 80%
eliminada predominantemente na urina
As reações adversas são incomuns, mas incluem cefaleia, tontura, insônia, fadiga, boca seca e desconforto gastrintestinal
Interações medicamentosas
As concentrações de lamivudina podem aumentar quando administrada com sulfametoxazol-trimetoprima.
A lamivudina e a zalcitabina podem inibir a fosforilação intracelular uma da outra
Uso recomendado para mulheres grávidas
ESTAVUDINA
análogo da timidina
Farmacocinética
alta biodisponibilidade oral
Excreção renal
A principal toxicidade da estavudina é uma neuropatia sensorial periférica relacionada com a dose
Outras reações adversas potenciais incluem pancreatite, artralgias e elevação das concentrações séricas de aminotransferases.
Interações medicamentosas
não deve ser administrada com didanosina, devido ao risco aumentado de acidose láctica e pancreatite.
a zidovudina pode reduzir a fosforilação intracelular da estavudina
FUMARATO DE TENOFOVIR DESOPROXILA
é um fosfonato de nucleosídeo acíclico análogo da adenosina
Mecanismo de ação
inibe competitivamente a transcriptase reversa do HIV e causa a interrupção da cadeia após a sua incorporação ao DNA
O fumarato de tenofovir desoproxila é um profármaco hidrossolúvel do tenofovir ativo.
Farmacocinética
A biodisponibilidade oral potencializada com a ingestão de refeição rica em gordura
Eliminação renal
administração em uma única dose ao dia
As queixas gastrintestinais (p. ex., náuseas, diarreia, vômitos e flatulência) constituem as reações adversas mais comuns
Nefrotoxicidade e problemas ósseos
Formulado com lactose
Interações medicamentosas
O uso concomitante de probenecida é contraindicado
Uso recomendado na gravidez
ZIDOVUDINA
análogo da desoxitimidina
Farmacocinética
bem absorvida
se distribui na maioria dos tecidos e líquidos corporais, incluindo o líquido cerebrospinal
administração 2 vezes ao dia.
Excreção renal
Reações adversas mais comuns são anemia macrocítica e neutropenia
Alternativa durante a gravide
recomendada como uma opção para profilaxia pós-exposição em indivíduos expostos ao HIV
TENOFOVIR ALAFENAMIDA
profármaco de fosfonoamidato de tenofovir
O tenofovir alafenamida é um substrato da glicoproteína P
O ritonavir e cobicistate podem aumentar as concentrações plasmáticas de tenofovir alafenamida
As concentrações plasmáticas de tenofovir ativo são aproximadamente 90% mais baixas com tenofovir alafenamida do que com tenofovir desoproxi
O tenofovir alafenamida tem menos toxicidade renal e óssea do que o fumarato de tenofovir desoproxila
As reações adversas parecem ser incomuns, mas podem incluir sintomas gastrintestinais ou cefaleia.
INIBIDORES DE TRANSCRIPTASE REVERSA NÃO NUCLEOSÍDEO (NNRTIs)
Mecanismo de ação
ligam-se diretamente à transcriptase reversa do HIV-1 , resultando em inibição alostérica da atividade da DNA polimerase dependente de RNA e DNA.
Os NNRTIs de segunda geração (doravirina, etravirina, rilpivirina) têm maior potência, meias-vidas mais longas e perfis de toxicidade reduzidos em comparação com os NNRTIs mais antigos (delavirdina, efavirenz, nevirapina).
metabolismo pelo sistema CYP
extensas interações medicamentosas
tendem a estar associados a taxas variáveis de intolerância gastrintestinal e exantema cutâneo,
DORAVIDINA
Farmacocinética
pode ser tomada com ou sem alimentos
A biodisponibilidade sendo de 64%
As reações adversas mais comuns são cefaleia, náuseas, diarreia e erupção cutânea.
A doravirina é metabolizada pelo sistema CYP3A hepático
EFAVIRENZ
Farmacocinética
pode ser administrado 1 vez ao dia
absorção moderada após a administração oral (45%)
deve ser ingerido com o estômago vazio.
O efavirenz é metabolizado principalmente por CYP3A4 e CYP2B6
o restante é eliminado nas fezes
induz o seu próprio metabolismo e interage com o metabolismo de muitos outros fármacos
As principais reações adversas são tontura, a sonolência, a insônia, os pesadelos e a cefaleia
depressão, mania e psicose
recomendado como componente alternativo de um esquema antirretroviral durante a gravidez
ETRAVIRINA
uma diarilpirimidina
projetada para ser eficaz contra cepas de HIV que desenvolveram resistência aos NNRTIs de primeira geração
Farmacocinética
deve ser tomada com uma refeição
se liga altamente às proteínas
é metabolizada principalmente pelo fígado.
As reações adversas mais comuns consistem em exantema, náuseas e diarreia.
indutor de CYP3A4 e um inibidor de CYP2C9 e CYP2C19
inúmeras interações medicamentosas
NEVIRAPINA
Farmacocinética
biodisponibilidade oral da é excelente
altamente lipofílico e alcança concentrações no líquido cerebrospinal
Uma dose única de nevirapina (200 mg) é eficaz para a prevenção da transmissão do HIV da mãe para o recém-nascido
no início do trabalho de parto
Erupções cutâneas graves e com risco de vida, incluindo síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, são raras, mas são mais comuns do que com outros NNRTIs.
indutor moderado do metabolismo por CYP3A
inúmeras interações medicamentosas
RILPIVIRINA
uma diarilpirimidina
Farmacocinética
deve ser administrada com uma refeição
A sua biodisponibilidade oral depende de um ambiente gástrico ácido para a absorção ideal.
deve-se estabelecer maiores intervalos com fármacos antiácidos, e os antagonistas dos receptores H2 e os inibidores da bomba de prótons são contraindicados
As reações adversas mais comuns consistem em exantema, depressão, cefaleia, insônia e aumento das concentrações séricas de aminotransferases.
A rilpivirina é metabolizada principalmente pela CYP3A4
é recomendada durante a gravidez
INIBIDORES DE ENTRADA
IBALIZUMABE
não disponível no Brasil
Mecanismo de ação
nticorpo monoclonal que se liga ao receptor CD4 e bloqueia a entrada do HIV nas células CD4
Usos clínicos
indicado para uso em pacientes com HIV multirresistente
Farmacocinética
administrado por via intravenosa
deve ser associado a outros fármacos ativos para ser eficaz.
reações adversas mais comumente relatadas foram diarreia, tontura, náuseas e erupção cutânea
MARAVIROQUE
uso em associação com outros fármacos antirretrovirais
mecanismo de ação
liga-se de modo específico e seletivamente à proteína do hospedeiro CCR5, um dos dois receptores de quimiocinas necessários para a entrada do HIV nas células CD4+.
Farmacocinética
A absorção é rápida
A maior parte do fármaco (≥ 75%) é excretada nas fezes
cerca de 20% são excretados na urina
é contraindicado em pacientes com insuficiência renal grave
exibe uma excelente entrada no líquido cervicovaginal
uso concomitante de rifampicina é contraindicado.
As reações adversas potenciais incluem infecção do trato respiratório superior, tosse, pirexia, erupção cutânea, tontura, dores musculares e articulares, diarreia, distúrbios do sono e elevações nas aminotransferases séricas.
é um substrato da CYP3A4
INIBIDORES DA PROTEASE (IPs)
Mecanismo de ação
impedem o processamento das proteínas virais em conformações funcionais, resultando na produção de partículas virais imaturas e não infecciosas
não necessitam de ativação intracelular.
os IPs estão associados à intolerância gastrintestinal
Os IPs podem estar associados a anormalidades de condução cardíaca, incluindo prolongamento dos intervalos PR e QT
Todos os IPs antirretrovirais são metabolizados pela CYP3A4
enorme potencial para interações medicamentosas
ATAZANAVIR
azapeptídeo IP
Farmacocinética
ADM 1X ao dia
requer um meio ácido para absorção
inibidores da bomba de prótons concomitantes são contraindicados.
O atazanavir é capaz de entrar nos líquidos cerebrospinal e seminal.
deve ser ingerido com as refeições
A principal via de eliminação é a biliar
As reações adversas mais comuns são diarreia e náuseas, mas também podem ocorrer vômitos, dor abdominal, cefaleia e neuropatia periférica
Cálculos renais, biliares
inibidor de CYP3A4, CYP2C9 e UGT1A1
Potentes interações medicamentosas
recomendados para uso em mulheres grávidas
DARUNAVIR
Farmacocinética
metabolizado principalmente pelo fígado
metabolizado pelo sistema enzimático CYP3A
deve ser coadministrado com ritonavir ou cobicistate
deve ser ingerido com as refeições
As reações adversas incluem diarreia, náuseas, cefaleia e aumento das concentrações de amilase e de aminotransferases hepáticas.
formulado com sulfonamidas
cuidado com hipersensibilidades
pode ser usado na gravidez
FOSAMPRENAVIR
profármaco do amprenavir
o amprenavir é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal
as refeições com alto teor de gordura diminuem a absorção
administrado com mais frequência em associação com ritonavir em uma baixa dose.
As reações adversas mais comuns consistem em cefaleia, náuseas, diarreia, parestesias periorais e depressão.
indutor e um inibidor de CYP3A4
A coadministração de atazanavir, etravirina, lopinavir/ritonavir, posaconazol e ranolazina é contraindicada.
INDINAVIR
Farmacocinética
exige um ambiente ácido para solubilidade máxima
deve ser consumido com o estômago vazio
alta taxa de entrada no líquido cerebrospinal
A excreção é principalmente fecal
presença de insuficiência hepática exige a redução da dose.
As reações adversas mais comuns do indinavir consistem em hiperbilirrubinemia não conjugada e nefrolitíase, devido à cristalização do fármaco na urin
foram relatadas insuficiência renal aguda e fibrose intersticial.
Náuseas, diarreia, síndrome sicca, cefaleia, visão turva e elevações das concentrações séricas de aminotransferases também foram relatadas.
inibidor de CYP3A4
podem ocorrer inúmeras interações medicamentosas
LOPINAVIR
disponível apenas em associação com ritonavir
é extensamente metabolizado pelo sistema CYP3A, que é inibido pelo ritonavir.
é recomendado como um componente alternativo de um esquema antirretroviral durante a gravidez
inibição do seu metabolismo mediado pelo sistema CYP3A
O lopinavir liga-se altamente às proteínas
As reações adversas mais comuns são diarreia, náuseas, vômitos, aumento das concentrações séricas de lipídeos e aminotransferases
Pode ocorrer prolongamento do intervalo PR e/ou QT.
NELFINAVIR
metabolizado pelo sistema CYP3A
podem ocorrer numerosas interações medicamentosas
farmacocinética
excretado principalmente nas fezes
Alta ligação a proteínas plasmáticas
As reações adversas mais comuns associadas ao nelfinavir (10 a 30%) são diarreia e flatulência.
sofre alta absorção quando ingerido com alimento
Não coadministrar com astemizol, cerivastatina, cisaprida, ergotamina, lovastatina, omeprazol, pimozida, quinidina, rifampicina, sinvastatina ou terfenadina.
RITONAVIR
alta biodisponibilidade
aumenta com os alimentos.
A ligação às proteínas alcança 98%
Ocorre metabolização a um metabólito ativo por meio de enzimas CYP3A e CYP2D6
resultando em numerosas interações medicamentosas potenciais
a excreção ocorre sobretudo pelas fezes
usado na gravidez
As reações adversas incluem astenia, distúrbios gastrintestinais e hepatite;
alteração do paladar, parestesias (circum-orais ou periféricas), cefaleia, concentrações séricas elevadas de aminotransferases, lipídeos, creatina cinase e pancreatite.
SAQUINAVIR
o saquinavir oral é pouco biodisponível
deve ser ingerido dentro de 2 horas após uma refeição gordurosa
Farmacocinética
apresenta um grande volume de distribuição
sua entrada no líquido cerebrospinal é insignificante.
A excreção ocorre principalmente nas fezes.
sofre extenso metabolismo de primeira passagem pela CYP3A4
Inúmeras interações medicamentosas
O uso concomitante de saquinavir e ritonavir pode aumentar o risco de prolongamento do intervalo QT ou PR.
TIPRANAVIR
indicado para uso em pacientes previamente tratados que abrigam cepas resistentes a outros fármacos IPs.
utilizado em associação com ritonavir para obter concentrações séricas efetivas.
Quando utilizado em associação com ritonavir seu efeito final é a inibição da CYP3A4
Farmacocinética
A biodisponibilidade é baixa
aumenta quando ingerida com uma refeição rica em gordura.
O tipranavir é metabolizado pelo sistema microssomal hepático
contraindicado na insuficiência hepática
inibe e induz a enzima CYP3A4
formulado com sulfonamidas
cuidado em alergias
As reações adversas mais comuns consistem em diarreia, náuseas, vômitos e dor abdominal.
Foi observada a ocorrência de hepatotoxicidade, incluindo descompensação hepática potencialmente fatal
O tipranavir também induz o transportador glicoproteína P e, portanto, pode alterar a disposição de muitos outros fármacos
INIBIDORES DE FUSÃO
O processo de entrada do HIV-1 nas células hospedeiras é complexo, e cada etapa apresenta um alvo potencial de inibição
ENFUVIRTIDA
peptídeo sintético de 36 aminoácidos
bloqueia a entrada do HIV na célula
Farmacocinética
deve ser administrada por injeção subcutânea
único fármaco antirretroviral de administração parenteral
Pode ocorrer resistência
As reações adversas mais comuns são reações no local da injeção, que consistem em nódulos eritematosos dolorosos.
Outras reações adversas potenciais incluem insônia, cefaleia, tontura e náuseas
A eosinofilia constitui a principal anormalidade laboratorial
INIBIDORES DA TRANSFERÊNCIA DE CADEIA DA INTEGRASE (InSTIs)
mecanismo de ação da classe
Essa classe de fármacos liga-se à integrase, uma enzima viral essencial para a replicação do HIV-1 e do HIV-2.
esses fármacos tendem a ser bem tolerados, e as reações adversas mais comumente relatadas consistem em cefaleia e distúrbios gastrintestinais.
BICTEGRAVIR
formulado em conjunto com tenofovir alafenamida e entricitabina
tem uma alta barreira genética à resistência
inibe o transportador de cátions orgânicos 2 e o transportador de efluxo de fármacos e toxinas 1
Por isso, pode aumentar as concentrações dos fármacos que são substratos desses transportadores, como a metformina
DOLUTEGRAVIR
As concentrações plasmáticas máximas ocorrem 2 a 3 horas após a ingestão. O dolutegravir tem alta ligação às proteínas (99%). A sua meia-vida final é de cerca de 14 horas.
As reações adversas do dolutegravir são infrequentes, mas podem incluir insônia e cefaleia
As concentrações de dolutegravir podem diminuir quando coadministrado com efavirenz, etravirina, nevirapina, rifampicina ou rifapentina
ELVITEGRAVIR
liga-se fortemente às proteínas (> 98%)
é metabolizado principalmente pelo sistema CYP3A, de modo que os fármacos que induzem ou inibem CYP3A podem afetar as concentrações séricas de elvitegravir
O elvitegravir também induz a CYP2D9 e pode diminuir as concentrações dos substratos dessa enzima
RALTEGRAVIR
A biodisponibilidade absoluta do raltegravir parece depender da presença de alimento.
A sua meia-vida final é de cerca de 9 horas
é recomendado como componente alternativo de um esquema antirretroviral durante a gravidez
As reações adversas ao raltegravir são incomuns, mas incluem náuseas, cefaleia, fadiga, dores musculares
FÁRMACOS EXPERIMENTAIS
fostensavir
cabotegravir
Fármacos utilizados nas infecções por herpes vírus simples e vírus varicela-zóster
Aciclovir
Derivado acíclico da guanosina
atividade clínica contra HSV-1, HSV-2 e VZV
10 vezes mais potente contra HSV-1 e HSV-2 do que contra VZV.
Mecanismo de ação
aciclovir é convertido no derivado monofosfato pela timidina cinase específica do vírus e, a seguir, nos compostos di e trifosfato pelas enzimas celulares do hospedeiro
Graças a necessidade de cinase viral é seletivamente ativado
O trifosfato de aciclovir inibe a síntese de DNA viral por dois mecanismos:
Competição com o desoxiGTP pela DNA polimerase viral
Interrupção da cadeia após a incorporação no DNA viral
Farmacocinética
Biodisponibilidade oral é baixa
Sofre rápida difusão na maioria dos tecidos e fluidos corporais
Depurado via renal
Meia vida de 2,5 a 3 horas
Via de adm.
IV
tratamento de escolha para encefalite por herpes vírus simples
infecção neonatal por HSV
infecções graves por HSV ou VZV
bem tolerado, mas pode ocorrer náuseas, diarreia e cefaleia. toxicidade renal reversível ou efeitos neurológico,
Interações medicamentosas com probenecida e cimetidina
diminui depuração de aciclovir
Valaciclovir
éster L-valil do aciclovir.
é rapidamente convertido em aciclovir após a administração oral por hidrólise enzimática de primeira passagem no fígado e no intestino
Resultando em concentrações séricas maiores
é bem tolerado, embora possam ocorrer náuseas, cefaleia, vômitos ou exantema
Uso crônico associado com intolerância gastrointestinal e púrpura trombocitopenica
Fanciclovir
Após a administração oral, o fanciclovir sofre rápida desacetilação e é oxidado a penciclovir pelo metabolismo de primeira passagem
ativo in vitro contra HSV-1, HSV-2, VZV, EBV e HBV
Mecanismo de ação
a ativação do penciclovir por fosforilação é catalisada pela timidina cinase específica do vírus nas células infectadas, seguida de inibição competitiva da DNA polimerase viral para bloquear a síntese de DNA.
Farmacocinética
administração oral de fanciclovir é de 70%
excretado principalmente na urina.
Efeitos adversos: é bem tolerado, embora possam ocorrer cefaleia, náuseas ou diarreia
Os fármacos possuem eficácia semelhante
Diminuem a frequência de recidivas e a taxa de transmissão sexual
Diminuição do número de lesões e duração dos sintomas
O VZV é menos sensível aos fármacos anti-herpéticos do que o HSV e são necessários doses mais altas
Podem ser administrados profilaticamente para infecção por HSV ou VZV em pós transplantados
Penciclovir
análogo da guanosina
metabólito ativo do fanciclovir
Uso tópico
reduziu a duração mediana do herpes labial
Doconasol
mecanismo de ação
impede a entrada do vírus nas células e a replicação viral subsequente
inibe a fusão entre a membrana plasmática da célula hospedeira e o envelope do HSV
Uso tópico
Trifluridina
nucleosídeo de pirimidina fluorado
Mecanismo de ação
Após ser fosforilada compete com o trifosfato de timidina por sua incorporação por meio da ação da DNA polimerase viral
A incorporação do trifosfato de trifluridina ao DNA viral e ao hospedeiro impede o seu uso sistêmico.
Usos clínicos
A aplicação de uma solução a 1% mostra-se efetiva no tratamento da ceratoconjuntivite e da ceratite epitelial recorrente causada por HSV-1 ou HSV-2
Fármacos em fase de investigação
pritelivir, amenamevir, valomaciclovir
Fármacos utilizados nas infecções por citomegalovírus
A infeções por CMV acontecem na presença de imunossupressão
A disseminação da infecção leva ao desenvolvimento de doenças de órgãos terminais, inclusive retinite, colite, esofagite, doença do sistema nervoso central e pneumonite
Ganciclovir
análogo acíclico da guanosina
Mecanismo de ação
Fosforilado inicialmente pela proteína Cinase específica do vírus, O composto ativado inibe competitivamente a DNA polimerase viral e provoca o término do alongamento do DNA viral
Usos clínicos
O ganciclovir apresenta atividade in vitro contra CMV, HSV, VZV, EBV, HHV-6 e HHV-8.
A sua atividade contra o CMV é até 100 vezes maior do que a do aciclovir.
via intravenosa retarda a progressão da retinite por CMV em pacientes imunocomprometidos
terapia dupla com foscarnete é mais eficaz para retardar evolução da retinite
Farmacocinética
ADM. IV
Biodisponibilidade VO é baixa
A depuração do fármaco está relacionada linearmente com a da creatinina.
A resistência ao ganciclovir aumenta com a duração de seu uso.
A reação adversa mais comum do tratamento com ganciclovir intravenoso é a mielossupressão
Outras reações adversas potenciais incluem náuseas, diarreia, febre, exantema, cefaleia, insônia e neuropatia periférica.
Interações medicamentosas
As concentrações de ganciclovir podem aumentar em pacientes em uso concomitante de probenecida ou trimetoprima.
Se admnistrado com didanosina pode recsultar em concentrações elevadas de didanosina
Vangaciclovir
profármaco éster L-valil do ganciclovir
Após adm. oral: são hidrolisados com rapidez a ganciclovir por esterases presentes na parede intestinal e no fígado.
Farmacocinética
biodisponibilidade de 60%
deve ser ingerido com alimentos
A principal via de eliminação é renal
O valganciclovir é tão eficaz quanto o ganciclovir intravenoso para o tratamento da retinite por CMV
indicado para a prevenção da doença por CMV em receptores de transplante de órgãos sólidos e de medula óssea de alto risc
Reação adversa, interações medicamentosas e padrões de resistência vide ganciclovir
Cidofovir
análogo de nucleotídeo de citosina acíclico
atividade in vitro contra CMV, HSV-1, HSV-2, VZV, EBV, HHV-6, HHV-8, adenovírus, poxvírus, poliomavírus e papilomavírus humano
a fosforilação do cidofovir ao difosfato ativo não depende de enzimas virais
a atividade é mantida contra cepas de CMV ou HSV com alteração ou deficiência da timidina cinase.
Mecanismo de ação
Inibição competitiva a síntese de DNA e incorporação à cadeia de DNA viral
resistência cruzada com o ganciclovir
Farmacocinética
entrada no líquido cerebrospinal é baixa
eliminação renal
a posologia de cidofovir deve ser ajustada de acordo com a depuração de creatinina
A administração direta intravítrea de cidofovir não é recomendada, devido à toxicidade ocular.
A principal reação adversa do cidofovir intravenoso é uma nefrotoxicidade tubular proximal dose-dependente
Podem ocorrer proteinúria, uremia, acidose metabólica e síndrome de Fanconi.
Deve-se evitar a administração concomitante de outros fármacos potencialmente nefrotóxicos (p. ex., anfotericina B, aminoglicosídeos, fármacos anti-inflamatórios não esteroides, pentamidina, foscarnete)
Letermovir
profilaxia do CMV
Para
adultos soropositivos para o CMV receptores de um transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas
Farmacocinética
Via de ADM.
formulações orais e intravenosas
reações adversas:aquicardia, fibrilação atrial, náuseas e diarreia
Inibidor moderado da CYP3A4
Interações medicamentosas
A administração concomitante com pimozida e alcaloides do esporão do centeio (ergot) é contraindicada.
Mecanismo de ação
inibição do complexo CMV DNA terminase necessário para o empacotamento e processamento do DNA e, portanto, a replicação viral
A atividade antiviral do letermovir é altamente específica para o CMV.
Fármacos experimentais.
brincidofovir, maribavir
Fármacos antinfluenza
BALOXAVIR MARBOXILA
é um profármaco de primeira classe que é convertido por hidrólise no baloxavir ativo
interfere na transcrição de RNA viral e bloqueia a replicação do vírus
O fármaco tem atividade contra as influenzas A e B
O tratamento deve ser iniciado dentro de 48 horas do início dos sintomas com uma dose de 40 ou 80 mg
OSELTAMIVIR E ZANAMIVIR
A administração precoce é crucial, visto que a replicação do vírus influenza alcança um pico dentro de 24 a 72 horas após o início da doença
O oseltamivir é um profármaco administrado por via oral que é ativado por esterases hepáticas e tem ampla distribuição corporal
O zanamivir é administrado diretamente no trato respiratório por inalação
interferem na liberação da progênie de vírus influenza A e B das células hospedeiras infectadas
PERAMIVIR
É inibidor de neuraminidase e tem atividade contra os vírus influenza A e B
aprovado como dose única IV de 600 mg
A principal reação adversa é diarreia, embora reações cutâneas graves ou de hipersensibilidade
AMANTADINA E RIMANTADINA
bloqueiam o canal iônico de prótons M2 da partícula viral e inibem o desencapsulamento do RNA viral
A rimantadina, cuja ligação às proteínas é de cerca de 40%, apresenta meia-vida de 24 a 36 horas
São ativas apenas contra a influenza A
As reações adversas mais comuns são gastrintestinais
Fármacos anti-hepatite
Análogos de nucleosídeos diminuíram o uso dos interferons
Alfainterferona
São citocinas com ação antiviral
atuar por meio da indução de sinais intracelulares após a ligação a receptores específicos da membrana celular
resultando em inibição da entrada, tradução, transcrição, processamento de proteína, maturação e liberação dos vírus
alfainterferona 2b é aprovada para o tratamento da infecção crônica por HBV
alfainterferona 2a, a alfainterferona 2b e a interferona 1 alfacona são aprovadas para o tratamento da infecção crônica por HCV
As contraindicações para a terapia com alfainterferona incluem descompensação hepática, doença autoimune e história de arritmia cardíaca.
Tratamento para HBV
ADEFOVIR DIPIVOXILA
O fármaco é fosforilado por cinases celulares ao metabólito difosfato ativo
Então inibe competitivamente a DNA polimerase do HBV para determinar a interrupção da cadeia após a sua incorporação ao DNA viral
Tem biodisponibilidade de 59%, possui baixa ligação às proteínas plasmáticas (<5%) e meia-vida de 5-18 horas
As reações adversas potenciais incluem cefaleia, diarreia, astenia e dor abdominal
ENTECAVIR
inibe competitivamente todas as três funções da DNA polimerase do HBV
A sua biodisponibilidade oral aproxima-se de 100%, possuindo meia-vida plasmática de 128-149h
O entecavir é bem tolerado. As reações adversas potenciais são cefaleia, fadiga, tontura, náuseas e dor abdominal superior.
LAMIVUDINA
Tem meia-vida intracelular prolongada proporcionando doses mais baixas e intervalos menos frequentes
inibe a DNA polimerase do HBV e a transcriptase reversa do HIV ao competir com o trifosfato de desoxicitidina pela sua incorporação ao DNA viral
A lamivudina apresenta um excelente perfil de segurança. Cefaleia, náuseas, diarreia, tontura, mialgia e mal-estar são raros
TELBIVUDINA
É um nucleosídeo análogo da timidina com atividade contra a DNA polimerase do HBV
É fosforilada por cinases celulares à forma ativa de trifosfato
O composto fosforilado inibe competitivamente a DNA polimerase do HBV
A ligação às proteínas plasmáticas é baixa (3%), e o fármaco apresenta ampla distribuição. A meia-vida sérica da telbivudina é de cerca de 15 horas, e a excreção é renal
TENOFOVIR
São inibidores de transcriptase reversa nucleosídeo/nucleotídeo
O tenofovir mantém a atividade contra isolados de vírus da hepatite resistentes à lamivudina e ao entecavir
tenofovir alafenamida é mais estável do que o tenofovir desoproxila no plasma e libera o metabólito ativo aos hepatócitos de forma mais eficiente
Isso permite que uma dose mais baixa seja utilizada com atividade antiviral semelhante e menos exposição sistêmica
Tratamento para HCV
INIBIDORES NS5A
O mecanismo de ação exato dos inibidores do complexo de replicação NS5A do HCV é incerto
Daclatasvir
Usado em associação com sofosbuvir para o tratamento dos genótipos 1 e 3 do HCV
A ligação às proteínas é de cerca de 99%. O fármaco é metabolizado via CYP3A e excretado principalmente nas fezes. A sua meia-vida de eliminação final é de 12 a 15 horas.
O daclatasvir é geralmente bem tolerado. As reações adversas mais comuns são cefaleia e fadiga
É um inibidor do transportador glicoproteína P, polipeptídeo transportador de ânions orgânicos
Elbasvir
disponível apenas como uma associação de dose fixa com grazoprevir, recomendada para o tratamento dos genótipos 1 e 4 do HCV
Liga-se extensamente às proteínas plasmáticas (> 99,9%), é parcialmente eliminado pelo metabolismo oxidativo e é excretado principalmente nas fezes
As reações adversas mais comumente relatadas durante a terapia com elbasvir + grazoprevir são fadiga, cefaleia e náuseas.
Ledipasvir
Disponível em uma associação de dose fixa com sofosbuvir para o tratamento dos genótipos 1, 4, 5 e 6 do HCV
Ele se liga fortemente (> 99,8%) às proteínas plasmáticas. O ledipasvir inalterado é a principal forma presente nas fezes
As reações adversas mais comuns em pacientes que recebem ledipasvir + sofosbuvir são fadiga, cefaleia, náuseas e insônia
O ledipasvir é um inibidor dos transportadores glicoproteína P e BCRP e pode aumentar a absorção intestinal de substratos coadministrados por esses transportadores.
Ombitasvir
A biodisponibilidade absoluta do ombitasvir é de 48%. As concentrações plasmáticas máximas são atingidas 5 horas após a ingestão da associação. Ele é fortemente ligado (99,9%) às proteínas e a via de eliminação é biliar
As reações adversas notificadas com mais frequência em pacientes que tomaram ombitasvir foram náuseas, prurido e insônia
O ombitasvir é um inibidor da enzima UGT1A1
Pibrentasvir
disponível apenas em comprimidos de associação de dose fixa com glecaprevir
a indicação é para o tratamento dos genótipos 1, 2, 3, 4, 5 ou 6 do HCV
O glecaprevir e o pibrentasvir são inibidores de glico-proteína-P, BCRP, OATP1B1 e OATP1B3
Velpatasvir
Disponível apenas em uma associação de dose fixa com o sofosbuvir
as concentrações plasmáticas máximas são observadas 3 horas após a administração
As reações adversas mais comuns em pacientes que recebem velpatasvir + sofosbuvir são cefaleia, fadiga, náuseas, astenia e insônia
INIBIDORES DA RNA POLIMERASE NS5B
Dasabuvir
é um inibidor da polimerase NS5B não nucleosídeo
Disponível apenas como uma associação de dose fixa com ombitasvir + paritaprevir + ritonavir para o tratamento do genótipo 1 do HCV
A biodisponibilidade absoluta do dasabuvir é de 70%. As concentrações plasmáticas máximas são atingidas 4 horas após a ingestão da associação. Ele é fortemente ligado (> 99,5%) às proteínas
As reações adversas notificadas com mais frequência em pacientes que tomam dasabuvir foram náuseas, prurido e insônia
Sofosbuvir
administrado em associação com vários outros fármacos anti-HCV, incluindo daclatasvir, velpatasvir, ledipasvir, simeprevir, alfapeginterferona mais ribavirina ou ribavirina isoladamente
é um profármaco rapidamente convertido após a ingestão em GS-331007, eficientemente captado pelos hepatócitos e convertido pela cinase celular em sua forma 5’-trifosfato de análogo de uridina farmacologicamente ativo, GS-461203.
As concentrações plasmáticas máximas são observadas 0,5 a 1 hora após a dose. Ele se liga 61 a 65% às proteínas plasmáticas e é metabolizado no fígado. A depuração renal é a principal via de eliminação do GS-331007.
INIBIDORES DA PROTEASE NS3/4A
Glecaprevir
O glecaprevir está disponível apenas em um esquema de associação de dose fixa com pibrentasvir, um inibidor NS5A, para o tratamento dos genótipos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 do HCV
Grazoprevir
é um potente inibidor da protease pangenotípica, que se liga reversivelmente à protease NS3/4A do HCV
O grazoprevir só está disponível em associação com elbasvir para o tratamento dos genótipos 1 e 4 do HCV.
As reações adversas mais comumente relatadas durante a terapia com elbasvir + grazoprevir foram fadiga, cefaleia e náuseas.
Paritaprevir
disponível como uma associação de dose fixa com ombitasvir e ritonavir para o tratamento do genótipo 4 do VHC
A biodisponibilidade absoluta do paritaprevir é de 53%. As concentrações plasmáticas máximas são atingidas 4 a 5 horas após a ingestão
As reações adversas mais comumente relatadas ao paritaprevir foram náuseas, prurido e insônia
Simeprevir
É utilizado em associação com sofosbuvir, com ou sem ribavirina, para o tratamento do genótipo 1 do VHC
A biodisponibilidade absoluta média é de 62%. As concentrações plasmáticas máximas são atingidas 4 a 6 horas após a ingestão. O simeprevir liga-se extensamente às proteínas plasmáticas (> 99%), é metabolizado no fígado pelo sistema CYP3A e sofre excreção biliar
A fotossensibilidade e erupção cutânea foram relatadas, sendo ocasionalmente graves; prurido ou náuseas também podem ocorrer
Voxilaprevir
disponível em associação de dose fixa com o inibidor NS5B do sofosbuvir e o inibidor NS5A do velpatasvir
As reações adversas mais comuns são cefaleia, fadiga, diarreia e náuseas
Quando administrado em associação com sofosbuvir + velpatasvir, o pico de concentração do voxilaprevir é atingido em 4 horas. Ele é fortemente ligado (> 99%) às proteínas e é eliminado principalmente por excreção biliar
RIBAVIRINA
é um análogo da guanosina que sofre fosforilação intracelular por enzimas da célula hospedeira
A biodisponibilidade oral absoluta da ribavirina, que é de 45 a 64%
fármaco parece interferir na síntese de trifosfato de guanosina, inibir o encapamento do RNA mensageiro viral
Outros fármacos antivirais
RIBAVIRINA
ribavirina em aerossol é para crianças e lactentes com bronquiolite ou pneumonia graves causadas pelo vírus sincicial respiratório (RSV)
pode causar irritação conjuntival ou brônquica
atividade in vitro contra vários vírus, incluindo Lassa, Nilo Ocidental, sarampo, influenza e parainfluenza
PALIVIZUMABE
é um anticorpo monoclonal humanizado dirigido contra um epítopo no sítio antigênico A da proteína de superfície F do RSV
As reações adversas potenciais consistem em infecção do trato respiratório alto, febre, rinite, exantema, diarreia, vômitos, tosse, otite média e elevação das aminotransferases séricas
IMIQUIMODE
modificador da resposta imune
demonstrou eficácia no tratamento tópico das verrugas genitais externas e perianais
As reações cutâneas locais constituem as reações adversas mais comuns
Vírus
Patógenos intracelulares obrigatórios
Surgimento da quimioterapia antiviral na década de 1950
Pesquisa de fármacos antineoplásicos
idoxuridina e triufluridina- toxicidade sistêmica
fármacos podem atuar em qualquer fase da replicação viral
Sua replicação depende da síntese da célula hospedeira
Os fármacos para que sejam eficazes devem agir
Bloquear a entrada do vírus
Bloquear saída do vírus
possuir atividade dentro da célula hospedeira
todos os fármacos são virustáticos
Possui atividade contra o vírus em replicação e não latente
DISCENTE: NATÁSSIA GABRIELE DE FRANÇA SARAIVA BPM II