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ANTIVIRAIS - Coggle Diagram
ANTIVIRAIS
AGENTES CONTRA HSV E VZV
ACICLOVIR
Atividade clínica contra HSV-1,2,3 e VZV
Mecanismo de ação
3 etapas de fosforilação
timidina-cinase viral
Aciclovir torna-se monofosfato
Enzimas do hospedeiro
Monofosdato torna-se di- e trifosfato
O metabolito acumula-se apenas na célula hospedeira
Alteração leva a resistência
Inibe síntese de Dna viral
Competição com o desoxiGTP pela DNA-polimerase viral
Ligação ao modelo de DNA (complexo irreversível)
Interrompe a cadeia
ADME
Intravenoso
Sistêmico
encefalite por HSV
Infecção neonatal por HSV
Infecção grave por HSV ou VZV
Tópica
Lesões herpéticas
LCE
20-50% do nível sérico
Oral
Baixa absorção
Primeiros episódios de herpes genital
Herpes anogenital recorrente
Varicela
eliminação viral
24 horas após exantema
72 horas após zóster cutâneo
Efeitos adversos
Naúsea, diarreia e cefaleia
Toxicidade renal reversivel
Nefropratia cristalina
nefrite intersticial
Efeito neurológico
Tremores, delírios e convulsões
VALACICLOVIR
administração oral
Primeira passagem no fígado
Valaciclovir - aciclovir
Níveis séricos maiores
Primeiro episódio ou recidiva de HSV
Oral e genital
Infecção por VZV e Zóster
FANCICLOVIR
Profármaco
Via Oral
Fígado
PENCICLOVIR
Mecanismo de ação
semelhante ao aciclovir
Não produz interrupção de cadeia
Biodisponibilidade
70%
HSV oral e genital
aguda e crônica
zóster agudo
Efeitos adversos
Náusea, Cefaleia e diarreia
DOCOSANOL
Inibe a fusão da membrana da célula e o envelope do vírus
Creme
Cicatrização das feridas herpéticas
TRIFLURIDINA
Inibe síntese do DNA víral
DNA-polimerase viral
AGENTES ANTIRRETROVIRAIS
INTR (INIBIDORES NUCLEOSÍDEOS E NUCLEOTÍDEOS DA TRASNCRIPTASE REVERSA
"esqueleto" da terapia antirretroviral
Inibição competitiva da transcriptase reversa do HIV-1
Interrupção da cadeia de DNA viral devido á inibição da ligação ao nucleotídeo
Mutações típicas M184V, L74V, D67N e M41L
Efeito adverso
Toxicidade mitocondrial
Inibe a gama DNA-polimerase mitocondrial
ABACAVIR
Boa absorção via oral
sofre glicuronidação e carboxilação hepáticas
metabolizado pela álcool desidrogenase
Administrado com lamivudina
Rasterar para HLA-B*5701 antes de iniciar a terapia
Reações de hipersensibilidade
Sintomas aparecem nas primeiras seis semanas de terapia
Febre, fadiga, naúseas, vômitos, diarreia e dor abdominal
Síntomas respiratórios
Eleva creatinina e aminotransferase
DIDANOSINA (ddI)
Análogo sintético da desoxiadenosina
Estomago vazio, mas com solução tamponada para evitar inativação pelo ác. gástrico
Pancreatite dependente da dose
Neurite óptica
Lipoatrofia
ENTRICITABINA
Entricitabina (FTC)
Avaliar uso com HBV
Associado com tenofovir
Solução oral com propilenoglicol
contraindicada
criança, grávidas e pacientes com insuficiência renal e hepática
Hiperpigmentação da palma das mãos e dos pés
LAMIVUDINA (3TC)
Cepas resistente a zidovudina
Apresenta atividade contra HBV
Via oral
Recomendado para mulheres grávidas
Dose fixa com zidovudina
Efeitos adversos
Cefaleia, tontura, insônia, fadiga, boca seca e desconforto gastrintestinal
ESTAVUDINA(d4T)
análogo de timidina
alta disponibilidade oral
Efeito adverso
neuropatia sensorial periférica relacionada com a dose
Aumentada quando administrada com fármacos nefrotóxicos
pancreatite, artralgia e elevação dos níveis séricos de aminotransferase
Contraindicação
Associar com didanosina
TENOFOVIR
inibe competitivamente a transcriptase reversa do HIV e determina a interrupção da cadeia após a sua incorporação ao DNA
Disponível em várias fórmulações
Efeito adverso
náuseas, diarreia, vômitos e flatulência
ZINOVUDINA
análogo da desoxitimidina
Formulada com lamivudina e outros
(INNTR) INIBIDORES NÃO NUCLEOSÍDEOS DA TRANSCRIPTASE REVERSA
Ligam-se diretamente a transcriptase reversa do HIV-1
Inibição alostérica da atividade da DNA-polimerase dependente de RNA e DNA
Não necessita de fosforilação
Recomendação de teste genotípico basal antes de iniciar o tratamento
Monoterapia acarreta rapidamente em resistência
Intolerância gastrintestubak e exantema cutâneo, podendo ser grave
metabolismo da CYP450
DELAVIRDINA
Biodisponibilidade oral
Interações (CYP450)
Exantema
Cefaleia, fadiga, náusea, diarreia e aminotransferase
EFAVIRENZ
meia vida longa
absorção moderada
Alimentação gordurosa aumenta toxicidade
Liga-se intensamente a albumina
Efeito adverso
SNC
Tontura, sonolência, insônia, pesadelos e cefaleia
Psiquiátrico
depressão, mania e psicose
ETRAVINA
Usada para cepas resistêntes a INNTR de primeira geração
Exantema, naúsea e diarreia
Interação CYP450
NEVIRAPINA
Lipofílico
45% chega ao LCE
Interação CYP450
Prevenção da transmissão do HIV da mãe ao recém-nascido
RIVILPIRINA
Paciente sem tratamento prévio com um nível RNA do HIV de < 100.000 cópias/ml
Associado a pelo menos 2 agentes antiretrovirais
Contraindicado
antagonista dos receptores H2
Inibidores da bomba de prótons
Interação CYP450
exantema, snc
Prolongamento de QT
INIBIDORES DE PROTEASE
INIBE A PROTEASE DO HIV RESPONSÁVEL PELA ESTRUTURAÇÃO DO VÍRUS
IMPEDE A CLIVAGEM PÓS-TRADUÇÃO
NÃO NECESSITA DE ATIVAÇÃO INTRACELULAR
CONTRAINDICADO A MONOTERAPIA
Efeitos adversos: naúsea, diarreia e dislipidemia
redistribuição corporal: giba de bufalo
prolongamento de PR ou QT
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ATAZANAVIR
Necessita de um meio ácido
Contraindicado uso coc=ncomitante com bomba de prótons
Penetra o LCE
Hepatopatas graves
Recomendado para pessoas grávidas
Efeito adverso
neuropatia periférica e exantema, além das comuns aos outros IP
Hiperbilirribuinemia e icterícia
DORUNAVIR
Coadministrado com ritonavir
FOSAMPREVANIR
Prófarmaco do amprevanir
associado com ritonavir
Efeito adverso:
Parestesia perioral
Solução oral contraindicada para crianças e grávidas
INDINAVIR
Precisa de um meio ácido
Efeito adverso
Hiperbilirrubinemia
nefrolitíase
LOPINAVIR
associado com o ritonavir
Indicados para pessoas grávidas
efeitos adversos no TGI
NELFINAVIR
Comportamento geral dos IP
RITONAVIR
ADME semelhante aos IP
Efeito adverso dos IP
É administrado com a maioria dos fármacos
Prolongamento de PR e QT
SAQUINAVIR
disponibilizado em capsula de gel duro
Prolongamento de QT e PR
Monitorização com uso concomitante de omeprazol
TIPRANAVIR
Cepas resistentes
contraindicado em pacientes hepatopatas
efeito adverso
exatema e descamação em l=mulheres
INIBIDORES DE ENTRADA
Fixação do HIV requer a ligação do complexo glicoproteico do envelope viral gp160 a seu receptor CD4
Fusão do envelope viral com a membrana celular
ENFUVIRTIDA
Mecanismo de ação
Inibidor de fusão
Liga-se a subunidade gp41 da glicoproteína do envelope viral, impedindo a conformação necessária para a fusão
Resistência ligada à mutação da gp41
administração
Uso associado com outros retrovirais quando replicação viral persiste
Aplicação subcutanea (único retroviral de aplicação parenteral)
Efeitos
Interação com CYP450
Efeitos colaterais
Nódulos eritematosos doloroso; insônia, cefaleia, tontura e náuseas; eosinofilia
MARAVIROQUE
Mecanismo de ação
Uso associado com outros antirretrovirais pelo HIV-1 trópico para CCR% detectável, que se mostram resistentes a outros antirretrovirais
Liga-se seletivamente à proteina CCR5, um dosreceptores de quimiocinas necessários para entrada do HIV na CD4+
Deve realisar ensaio de tropismo de alta sensibilidade para CCR5
ADME
Dose ajustada para pacientes com comprometimento renal
Interação CYP3A
Concetração no líquido cervicovaginal 4X maior que no plasma
Efeito colateral
Tosse, IVAS, artralgia e mialgia, diarreia, distúrbio do sono e alteração hepática
Hepatoxicidade e hipersensibilidade sistêmica
Coinfecção com HBV e HCV aumento de hepatoxicidade
Pacientes com risco cardiovascular isquemia e IAM
INIBIDORES DA INTEGRASE DE TRANSFERÊNCIA DE FILAMENTO(IINTF)
Essa classe liga-se a integrase, uma enzima viral essencial para a replicação do HIV-1 e HIV-2
Inibem a tranferência de filamento,a última etapa de integração do provírus, interferindo na integração do DNA do HIV de transcriptase reversa nos cromossomos da célula hospedeira
Efeitos colaterais: Cefaleia e no TGI, sintomas neuropsiquiátricos
Raramente sofre com rabdomiólise e hipersensibilidade sistêmica
DOLUTEGRAVIR
ADME
Biodisponibilidade oral absoluta não estabelecida
Tomar 2 horas antes ou 6 horas depois de ingerir atiácidos
Metabolizado principalmente por meio do UG1A1
Evitar coadministração de fenitoína, fenobarbital, carbamazepina e erva-de-são-joão
coadministração com dofetilida está contraindicada, e altamente regulada com metformina
Em caso de lesão hepática, disfunção orgânica, reações de hipersensibilidade interromper tratamento e não reiniciar
Outros efeitos adversos podem ser elevações dos níveis séricos de aminotransferases e síndrome de redistribuição da gordura
ELVITEGRAVIR
Exige reforço com
cobicistate
ou
ritonavir
O elvitegravir está disponível apenas como componente de uma associação de dose fixa, com cobicistate, entricitabina ou tenofovir
. A formulação de combinação deve ser tomada com alimentos.
pode inibir a secreção tubular renal de creatinina
não deva ser iniciada em pacientes com
depuração da creatinina calculada de < 70 mL/min
interrompida naqueles com depuração da creatinina de < 50 mL/min
considerar a sua interrupção se o nível
sérico de creatinina aumentar em 0,4 mg/dL ou mais.
RALTEGRAVIR
biodisponibilidade absoluta do raltegravir não estabelecida
metabolizado por glicuronidação,
em particular pela UGT1A1
rifampicina diminui substancialmente as concentrações de raltegravir, deve-se aumentar a dose deste último
cátions polivalentes podem ligar-se a inibidores da
integrase e interferir na sua atividade
AGENTES CONTRA O CITOMEGALOVÍRUS (CMV)
GANCICLOVIR
Análogo acíclico da guanosina
Precisa ser ativado por trifosforilação
Inibe a DNA-polimerase viral
Retinite em pacientes imunocomprometidos
colite, esofágite e pneumonite por CMV
Primeira
proteína-cinase viral
fosfotransferase UL97
Provoca término do alongamento do DNA viral
Alteração gera resistência
ADME
Intravenoso
Efeito adverso
Mielossupresão
Naúsea, diarreia, febre, exantema, cefaleia, insônia e neuropatia periférica
VALGANCICLOVIR
Profármaco metabolizado no fígado.
GANCICLOVIR
FOSCARNETE
Inibe DNA polimerase e RNA polimerase e transcpitase reversa do HIV
Bloqueia o sítio de ligação de pirofosfato
Inibe a clivagem de pirofosfato de trifosfatos de desoxinucleotídeo
Intravenoso
até 30% pode depositar nos ossos
Trata doença de órgão terminal
Infecções por HSV e VZV resistente ao aciclovir
Efeito adverso
Comprometimento renal
Hipo ou hipercalcemia/ fosfatemia
Hipomagnesemia/potassemia
CIDOFOVIR
Fosforilação não depende da enzimas virais
Potente inibidor da DNA-polimerase viral
Intravenoso
Probenecida
Depuração calculada da creatinina
Efeito adverso
Nefrotoxicidade tubular proximal dependente da dose
Proteínuria, azotemia, acidose metabólica e síndrome de Fanconi
OUTROS AGENTES
INTERFERONA
RIBAVIRINA
PALIVIZUMABE
Anticorpo monoclonal
IMIQUIMODE
AGENTES ANTI-HEPATITES
INTERFERONA-a
São citocinas do hospedeiro que exercem ações antivirais, imunomoduladoras e antiprofliferativas
atividade HBV e HCV
a parece atuar por meio da indução de sinais intracelulares após ligação a receptores específicos da membrana celular
inibição da
penetração
tradução, transcrição, processamento de proteína,
maturação e liberação dos vírus
aumento da
expressão de antígenos do complexo principal de histocompatibilidade do hospedeiro
maior atividade fagocítica dos macrófagos e aumento da proliferação e sobrevida das células T
citotóxicas
preparações injetáveis de interferona-a para o tratamento das infecções por HBV e HCV
A interferona-a-2a e a interferona-a-2b podem ser administradas por via subcutânea ou intramuscular
são filtradas no glomérulo e sofrem rápida degradação proteolítica durante a reabsorção tubular, de modo que a sua detecção na circulação sistêmica é insignificante
interferona-a 2a e 2b peguilada depuração mais lenta e almento da meia vida
a administração menos
frequente de doses
iniciada após a administração de terapia com interferona peguilada e ribavirina durante quatro semanas
Efeitos colaterais
síndrome de tipo gripal
elevações transitórias das enzimas
hepáticas nas primeiras 8 a 12 semanas de terapia
a terapia crônica incluem
neurotoxicidade e (transtornos do humor, depressão, sonolência, confusão, convulsões)
mielossupressão, fadiga profunda,
perda de peso, exantema, tosse, mialgia, alopecia, zumbido, perda reversível da audição, retinopatia, pneumonite e, possivelmente, cardiotoxicidade
r indução de autoanticorpos, causando exacerbação ou desmascarando uma doença
autoimune (sobretudo tireoidite
Contraindicações
descompensação hepática, doença autoimune e história de arritmia cardíaca
HEPATITE B(HBV)
As metas da terapia para a infecção crônica pelo HBV
supressão do DNA do HBV para níveis indetectáveis
soroconversão do HBeAg (ou, mais raramente, do HBsAg) de positva para negativa e redução dos níveis elevados de transaminase hepática.
melhora da doença necroinflamatória, risco diminuído de carcinoma hepatocelular e cirrose e necessidade diminuída de transplante de fígado
Não há erradicação do vírus podendo ocorrer recidiva
ADEFOVIR DIPIVOXILA
análogo de nucleotídeo
de adenina fosforado acíclico
É fosforilado porcinases celulares ao metabólito difosfato ativo e, a seguir, inibe competitivamente a DNA-polimerase do HBV e determina a interrupção da cadeia após a sua incorporação ao DNA viral
BV e o que tem menos probabilidade de induzir soroconversão do HBeAg
ADME
biodisponibilidade oral do adefovir dipivoxila, que é de cerca de 59%
A ligação às proteínas é baixa (< 5%)
Efeito adverso
nefrotoxicidade dependente da dose
cefaleia, diarreia, astenia e dor abdominal
INTR, a acidose láctica e a esteatose hepática são
consideradas um risco, em virtude da disfunção mitocondrial.
ENTECAVIR
Análogo do nucleosídeo de guanosina administrado por via oral, que inibe competitivamente todas as três funções da DNA polimerase do HBV
iniciação
(priming) de base,
transcrição reversa do filamento negativo
síntese do filamento positivo do DNA do HBV
ADME
. A biodisponibilidade oral aproxima-se de 100%, porém é reduzida pela presença de alimento
Efeito colateral
cefaleia, fadiga, tontura, náuseas, exantema e febre
LAMIVUDINA
Tratamento diminui a progressão clínica do HBV, bem como o desenvolvimento de câncer hepatocelular, em aproximadamente 50%
Efetiva na prevenção da
transmissão vertical do HBV da mãe para o recém-nascido quando administrada nas últimas quatro semanas de gestação
inibe a DNA-polimerase do HBV, competir com o trifosfato de desoxicitidina pela sua incorporação no DNA viral, resultando em
interrupção da cadeia
TELBIVUDINA
nucleosídeo análogo da timidina com atividade contra a DNA-polimerase do HBV
A biodisponibilidade oral não é afetada pelo alimento
A telbivudina induziu maiores taxas de resposta virológica do que a lamivudina ou o adefovir em ensaios clínicos comparativos
efeitos colaterais
fadiga, cefaleia, tosse, náuseas, diarreia, exantema e febre
TENOFOVIR
análogo nucleotídeo da adenosina em uso como agente antirretroviral, possui atividade potente contra o HBV
HEPATITE C(HCV)
meta do tratamento de pacientes
erradicação do vírus
parâmetro final de eficácia
consiste na obtenção de resposta viral sustentada (RVS)
Na hepatite C aguda, a taxa de eliminação do vírus sem terapia é estimada em 15 a 30%
pacientes com infecção crônica pelo HCV para aqueles que correm risco aumentado de evolução para a cirrose
INIBIDOR DA POLIMERASE
SOFOSBUVIR
análogo de nucleotídeo que inibe a RNA polimerase do HCV dependente de RNA NS5B em pacientes infectados pelo HCV do genótipo 1, 2, 3 ou 4
associação com interferona-a peguilada e ribavirina
O sofosbuvir é um substrato do transportador de fármaco P-gp, indutores potentes do P-gp no intestino
INIBIDORES DA PROTEASE
inibidores da protease NS3/4A orais
associação com interferona peguilada e ribavirina
Inibem diretamente a replicação do HCV por meio de sua ligação à protease NS3/4A que cliva as poliproteínas codificadas pelo HCV
toxicidade aumentada quando esses fármacos são usados em associação com peginterferona e ribavirina
Inibidores e substratos de inibidores da CYP3A
Coadministração de fortes indutores da CYP3A4 é contraindicada (rifampicina) anti-HCV, e a coadministração com estatinas também está contraindicada, em virtude do aumento dos níveis séricos da estatina em virtude da diminuição potencial dos níveis séricos do agente
BOCEPREVIR
efeitos colaterais
Fadiga, anemia, neutropenia, náuseas, cefaleia e disgeusia
Deve ser tomado com
alimentos para maximizar sua absorção
SIMEPREVIR
Tratamento de e 12 semanas, em pacientes com doença hepática compensada
precisa ser tomado com alimento
Efeitos adversos
reação de fotossensibilidade e exantema
TELAPREVIR
Os efeitos colaterais
exantema (30 a 55%), anemia, fadiga, prurido, náuseas e desconforto anorretal
síndrome de Stevens-Johnson (Interromper o tratamento)
RIBAVIRINA
análogo da guanosina que sofre fosforilação
intracelular por enzimas da célula hospedeira
inibe o mapeamento do RNA mensageiro viral e inibe também a polimerase
dependente de RNA viral de certos vírus
A biodisponibilidade oral absoluta da ribavirina, que é de 45 a 64% aumenta com refeições ricas em gordura e diminui com a coadministração de antiácidos
Efeito adverso
anemia hemolítica dependente da dose.
Depressão, fadiga, irritabilidade, exantema, tosse, insônia, náuseas e prurido
contraindicações
ribavirina consistem em anemia, insuficiência renal terminal, doença vascular isquêmica e gravidez
ANTI-INFLUENZA
Oseltamivir e zanamivir
Os inibidores da neuraminidase análogos do ácido siálico, interferem na liberação da progênie de vírus influenza das células hospedeiras infectadas, detendo assim, a disseminação da infecção dentro do trato respiratório
A inibição da neuraminidase viral resulta em agregação dos virions influenza recentemente liberados entre si e com a membrana da célula infectada.
apresentam atividade contra ambos os vírus influenza A e influenza B
A administração precoce é crucial, visto que a replicação do vírus influenza alcança um pico dentro de 24 a 72 horas após o início da doenç
O oseltamivir é um profármaco
A biodisponibilidade oral é de aproximadamente 80%, a ligação às proteínas plasmáticas é baixa
concentrações alcançadas na orelha média e no líquido sinusal assemelham-se às concentrações
plasmáticas
A probenecida diminui a depuração renal do oseltamivir em 50%
o metabólito ativo aumenta declíneo de função renal
efeitos colaterais
náuseas, vômitos e cefaleia
fadiga e diarreia
O zanamivir é administrado diretamente nas vias respiratórias por inalação
Cerca de 10 a 20% do composto ativo alcançam os pulmões, ao passo que o restante se deposita na orofaringe
concentração do fármaco no trato respiratório é estimadaem mais de 1.000 vezes a concentração inibitória de 50% para a neuraminidase
s efeitos adversos potenciais
tosse, broncospasmo (algumas
vezes grave), diminuição reversível da função pulmonar e desconforto nasal e orofaríngeo transitório
AMANTADINA E RIMANTADINA
São aminas tricíclicas da família da
adamantana que bloqueiam o canal iônico de prótons M2 da partícula viral l e inibem o desencapsulamento do RNA viral dentro da célula hospedeira infectada, impedindo, assim, a sua replicação
ativas apenas contra a influenza A
. A amantadina é bem absorvida, e 67% ligam-se às proteínas.
É necessário reduzir as
doses de ambos os fármacos no indivíduo idoso
Quando ambos os fármacos são iniciados 1 a 2 dias após o aparecimento da doença, a duração da febre e dos sintomas sistêmicos é reduzida em 1 a 2 dia
efeitos colaterais
são gastrintestinais (náuseas, anorexia) e envolvem o sistema nervoso central (nervosismo, dificuldade de concentração, insônia, tontura)
Os efeitos colaterais mais graves (p. ex., alterações acentuadas do comportamento, delírio, alucinações, agitação e convulsões) podem se
originar de uma alteração da neurotransmissão dopamínica
As manifestações clínicas da atividade anticolinérgica tendem a ocorrer na superdosagem aguda de amantadina.