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Agentes Antivirais, teratogênico, toxicidade mitocondrial, provavelmente…
Agentes Antivirais
Agentes usados nas infecções por herpes-vírus simples (HSV) e vírus da varicela-zóster (VZV)
Aciclovir
derivado acíclico da guanosina
atividade clínica contra o HSV-1, HSV-2 e VZV
atividade in vitro contra o vírus Epstein-Barr (EBV), o citomegalovírus (CMV) e o herpes-vírus humano-6 (HHV-6)
intensidade fraca
necessita da cinase viral
para ativação são necessárias três etapas de fosforilação
seletivamente ativado
biodisponibilidade
VO é baixa, não há interação com alimento
múltiplas aplicações
herpes genital
herpes urogenital recorrente
herpes labial recorrente
varicela
zóster cutâneo
IV
tratamento de escolha para a encefalite por herpes simples, infecção neonatal por HSV e infecções graves por HSV ou VZV
imunocomprometidos com infecção por VZV
diminui a incidência de disseminação cutânea e visceral
uso tópico
altas concentrações nas lesões herpéticas
bem difundido e eliminado via renal
pode surgir resistência
alteração da timidina-cinase ou da DNA-polimerase do vírus
imunocomprometidos
eventos adversos
náuseas, diarreia e cefaleia
incomuns
toxicidade renal reversível ou efeitos neurológicos
na administração IV
efeitos são incomuns com hidratação adequada e quando se evita a administração de infusão rápida
podem ocorrer sonolência e letargia em pacientes em uso concomitante de zidovudina e aciclovir
probenecida e a cimetidi-na diminuem a depuração do aciclovir e aumentam a exposi-ção
Valaciclovir
éster l-valil do aciclovir
convertido em aciclovir após administração oral por hidrólise enzimática de primeira passagem no fígado e no intestino
tratamento dos primeiros episódios ou da recidiva do herpes genital e infecções por varicela e zóster; tratamento de um dia do herpes orolabial e como tratamento de supressão das recidivas frequentes do herpes genital
dose única ao dia para supressão crônica em indivíduos com herpes genital recorrente diminui bastante o risco de transmissão sexual
doses altas são efetivas contra citomegalovírus
eventos adversos
náuseas, cefaleia, vômitos ou exantema
em altas doses
confusão, alucinações e convulsões
paciente com Aids
intolerância gastrintestinal, púrpura trombocitopênica trombótica/síndrome hemolíticourêmica
Fanciclovir
profármaco éster diacetil do 6-desoxipenciclo-vir, um análogo acíclico da guanosina
administração
VO
sofre rápida desacetilação e é oxidado a penciclovir pelo metabolismo de primeira passagem
tratamento do primeiro episódio e das recidivas do herpes genital, supressão diária crônica do herpes genital, e no tratamento do herpes labial e do zóster agudo
ativação semelhante ao aciclovir, porém este não produz interrupção da cadeia
excretado principalmente na urina
efeitos adversos
cefaleia, náuseas ou diarreia
mecanismo de ação
competição com o desoxiGTP pela DNA-polimerase viral, resultando em ligação ao modelo de DNA na forma de complexo irreversível, e interrupção da cadeia após incorporação no DNA viral
Penciclovir
análogo da guanosina, é o metabólito ativo do fanciclovir e está disponível para uso tópico
efeitos adversos
raros
reação no local da aplicação
Docosanol
inibe a fusão entre a membrana plasmática da célula hospedeira e o envelope do HSV, impedindo a entrada do vírus nas células e a replicação viral subsequente
uso tópico sem prescrição
reações adversas
no local da aplicação
Trifluridina
nucleosídeo de pirimidina fluorado que inibe a síntese do DNA viral no HSV-1, HSV-2, CMV, vírus da vaccínia e alguns adenovírus
fosforilada no interior da célula por enzimas celulares do hospedeiro, competindo com o trifosfato de timidina por sua incorpora-ção por meio da ação da DNA-polimerase viral
não pode ser usada sistemicamente
tratamento de infecções por HSV resistentes ao aciclovir
isoladamente ou em associação com interferona α
tratamento da ceratoconjuntivi-te e ceratite epitelial recorrente causada por HSV-1 ou HSV-2
Agentes em fase de investigação
valomaciclovir é um inibidor da DNA polimerase viral
avaliação clínica
tratamento de pacientes com zóster agudo e infecção aguda por EBV
Agentes antirretrovirais
inibem a replicação do HIV em diferentes partes do ciclo
diminuição da carga viral circulante
aumento de sobrevida, redução da mortalidade, reduz risco de transmissão heterossexual do HIV
seleção do fármaco
tolerabilidade, conveniência, otimização da adesão do paciente ao tratamento, potência e sensibilidade
inibidores nucleosídeos e nucleotídeos da transcirptase reversa (INTR)
coformulações para diminuir a carga de comprimidos e melhorar a adesão do paciente ao tratamento
podem causar
interações medicamentosas, padrões semelhantes de resistência ou sobreposição de efeitos tóxicos
mecanismo de ação
inibição competitiva da transcriptase reversa do HIV-1
exige ativação intracitoplasmática por meio de fosforilação por enzimas celulares, produzindo a forma trifosfato
resistência
mutações típicas
M184V, L74V, D67N e M41L
efeito adverso
acidose láctica com esteatose hepática, que pode ser fatal
Abacavir
administração VO, não afetada pelo alimento
Evitar o consumo de álcool
o fármaco é metabolizado pela álcool desidrogenase
efeito adverso
Exantema, reação de hipersensibilidade, náuseas. Possível aumento de infarto do miocárdio
realizar rastreamento para HLA-B*5701 antes de iniciar a terapia
Didanosina
análogo sintético da desoxiadenosina
administração VO, formulações tamponadas, com estômago vazio (30 min antes ou 2 horas depois das refeições
eliminação
metabolismo celular e excreção renal
efeito adverso
Neuropatia periférica, pancreatite, diarreia, náuseas, hiperuricemia
Evitar o uso concomitante de fármacos neuropáticos
Entricitabina
administração
Refrigerar a solução oral
dose única
Não administrar lamivudina concomitantemente. Evitar o uso de dissulfiram e metronidazol com a solução oral
efeito adverso
Cefaleia, diarreia, náuseas, astenia, hiperpigmentação cutânea
eliminação
filtração glomerular e secreção tubular ativa
entricitabina está disponível em uma formulação em dose fixa com tenofovir, isoladamente ou em associação com efavirenz, rilpivirina ou elvitegravir mais cobicistate (um agente de reforço ou potencialização)
recomendada como profilaxia pré-exposição para reduzir a aquisição do HIV em homens homossexuais, em homens e mulheres heterossexuais ativos e em usuários de drogas injetáveis
Estavudina
efeito adverso
Neuropatia periférica, lipodistrofia,
hiperlipidemia, fraqueza neuromuscular
ascendente rapidamente progressiva (rara), pancreatite
Evitar o uso concomitante de zidovudina e fármacos neuropáticos
alta biodisponibilidade oral
excreção
secreção tubular ativa e filtração glomerular
Lamivudina
a suspensão do fármaco em pacientes com coinfecção por HIV e HBV pode estar associada à exacerbação da hepatite
biodisponibilidade VO, independe de alimento
eliminação
de modo inalterado na urina
agentes antirretrovirais recomendados em mulheres grávidas
disponível na formulação
dose fixa com zidovudina e também com abacavir
efeito adverso
cefaleia, tontura, insônia, fadiga, boca seca e desconforto gastrintestinal
Tenofovir
inibe competitivamente a transcriptase reversa do HIV
biodisponibilidade aumentada VO, com ingesta de gorduras
eliminação
filtração glomerular e secreção tubular ativa, e recomenda-se um ajuste da dose em pacientes com insuficiência renal
associação de tenofovir e entricitabina é atualmente recomendada como profilaxia pré-exposição
efeito adverso
queixas no TGI
principalmente em pacientes intolerantes a lactose, já que a formulação da lactose inclui a proteína
cefaleia, exantema, tontura e astenia
insuficiência renal aguda e síndrome de Fanconi
monitorar
níveis séricos de creatinina
densidade mineral óssea
Zidovudina
excreção renal após glicuronidação no fígado
administração
formulação combinada de dose fixa com lamivudina, isoladamente ou em associação com abacavir
tratamento da demência e da trombocitopenia associada ao HIV
primeira linha para uso em gestantes
resistência
M41L, D67N, K70R, T215F e K219Q
efeitos adversos
mielossupressão, resultando em anemia macrocítica ou neutropenia, intolerância gastrintestinal, cefaleias e insônia, lipoatrofia
tóxicos
trombocitopenia, hiperpigmentação das unhas e miopatia
altas doses
ansiedade, confusão e tremor
inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa (INNTR)
ligam-se diretamente à transcriptase reversa do HIV-1
inibição da atividade alostérica da atividade da DNA-polimerase dependente de RNA e DNA
realização de um teste genotípico basal antes de se iniciar o tratamento com INNTR
evitar resistência
mutações K103N e Y181C
metabolismo pelo sistema CYP450
efeito adverso
intolerância gastrintestinal e exantema cutâneo
Delavirdina
biodisponibilidade VO, reduzida por antiácidos e bloqueadores H2
efeito adverso
exantema grave, embora raros, como eritema multiforme e síndrome de Stevens-Johnson, cefaleia, fadiga, náuseas, diarreia e níveis séricos elevados de aminotransferases
metabolizada pelas enzimas CYP3A e
CYP2D6 e também inibe a CYP3A4 e 2C9
pode ocorrer
interação medicamentosa
Efavirenz
administração VO
deve ser tomado de estômago vazio
biodisponibilidade elevada após uma refeição rica em gordura
metabolizado sobretudo por CYP3A4 e CYP2B6 a metabólitos hidroxilados inativos; o restante é eliminado nas fezes, na forma inalterada
efeitos adversos
envolvem o SNC
deve ser evitado em mulheres grávidas, em particular no primeiro trimestre de gestação
Etravirina
uso é recomendado para pacientes já tratados, que apresentam resistência a outros INNTR
liga-se altamente às proteínas e é metabolizada principalmente pelo fígado
efeito adverso
exantema, náuseas e diarreia
elevações dos níveis séricos de colesterol, triglicerídeos, glicose e transaminase hepática (coinfecção por HBV ou HCV)
Nevirapina
biodisponibilidade oral
altamente lipofílico
metabolizada pela isoforma da CYP3A a metabólitos hidroxilados e, a seguir, excretada, principalmente na urina
pode ocorrer interação medicamentosa
recomendado a gestantes na hora do parto para prevenção da transmissão do HIV da mãe ao recém-nascido
dose oral de 2 mg/kg ao recém-nascido três dias após o parto
efeito adverso
exantema
escalonamento gradual da dose durante 14 dias
associado à
hepatotoxicidade, devem-se efetuar provas de função hepática
síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica
Rilpivirina
recomendada apenas para pacientes sem tratamento prévio com um nível de RNA do HIV
e apenas em associação com pelo menos outros dois agentes antirretrovirais
biodisponibilidade
reduzida na presença de agentes redutores de ácido
inibidores da bomba de prótons (IBP) está contraindicado
VO, em conjunto com dieta rica em gordura
resistência
não se recomenda a associação da rilpivirina com outros INNTR
metabolizada principalmente pela CYP3A4,
(fármacos que induzem ou inibem a enzima podem afetar a depuração)
efeito adverso
exantema, depressão, cefaleia, insônia e aumento dos níveis séricos de aminotransferases, níveis séricos elevados de colesterol e síndrome de redistribuição de gordura. Doses mais altas foram associadas a um prolongamento de QT
inibidores da protease (IP)
impedem o processamento das proteínas virais em conformações funcionais, resultando na produção de partículas virais imaturas e não infecciosas
não precisam de ativação intracelular
todos os IP antirretrovirais são metabolizados pela CYP3A4
Atazanavir
absorção depende do meio ácido
solubilidade aquosa dependente do pH
deve ser tomado com as refeições
eliminação
biliar
contraindicado na insuficiência hepática grave
indicado para mulheres grávidas
resistência
substituição I50L
efeitos adversos
diarreia e náuseas, vômitos, dor abdominal, cefaleia, neuropatia periférica e exantema
elevação das enzimas hepáticas em pacientes com coinfecção subjacente pelo HBV ou HCV
interação medicamentosa
Durunavir
deve ser coadministrado com ritonavir
liga altamente às proteínas e é metabolizado principalmente pelo fígado
efeito adverso
diarreia, náuseas, cefaleia e exantema; dislipidemia; elevações dos níveis de amilase e transaminase hepática
Fosamprenavir
profármaco do amprenavir hidrolisado com rapidez por enzimas no epitélio intestinal
ingerido com ou sem alimento
metabolizado no fígado e deve ser usado com cautela na presença de insuficiência hepática
efeito dverso
cefaleia, náuseas, diarreia, parestesias periorais e depressão
é tanto indutor como inibidor da CYP3A4, e a sua administração está contraindicada com vários fármacos
Indinavir
solubilidade máxima em ambiente ácido
excreção
fecal
insuficiência hepática exige redução da dose
efeito adverso
hiperbilirrubinemia indireta e nefrolitíase, devido à cristalização do fármaco na urina
inibidor da CYP3A4, podem ocorrer inúmeras interações medicamentosas complexas
Lopinavir
formulado apenas em associação com o ritonavir, que inibe o metabolismo do lopinavir mediado por CYP3A, resultando em exposição aumentada do fármaco
recomendado para uso em mulheres grávidas
efeitos adversos
diarreia, dor abdominal, náuseas, vômitos e astenia
elevações nos níveis séricos de colesterol e triglicerídeos
interação medicamentosa
Nelfinavir
sofre alta absorção quando ingerido com alimento
metabolizado pela CYP3A e excretado principalmente nas fezes
efeito adverso
diarreia e flatulência
interação medicamentosa
Ritonavir
alta biodisponibilidade que aumenta com a ingestão de alimentos
metabolização CYP3A e CYP2D6, e a excreção acontece pelas fezes
efeitos adversos
distúrbios gastrintestinais, parestesias (periorais ou periféricas), elevação dos níveis séricos de aminotransferase, alteração do paladar, cefaleia e elevações dos níveis séricos de creatinacinase
Saquinavir
absorção melhorada após ingesta de alimentação gordurosa
excreção nas fezes
efeitos colaterais
desconforto gastrointestinal e rinite
Tipranavir
uso em pacientes previamente tratados que abrigam cepas resistentes a outros IP
. usado em associação com ritonavir para obter níveis séricos efetivos
metabolizado pelo sistema microssomal hepático contraindicado para pacientes com insuficiência hepática
também é contraindicado para paciente com alergia a sulfonamidas
efeitos adversos
diarreia, náuseas, vômitos e dor abdominal
interação medicamentosa
inibidores de entrada
Enfuvirtida
mecanismo de ação
liga-se à subunidade gp41 da glicoproteína do envelope viral, impedindo as alterações de conformação necessárias à fusão das membranas viral e celular
único agente antirretroviral de administração parenteral
metabolismo
hidrólise proteolítica sem a participação do sistema CYP450
efeito adverso
reações no local de injeção, inclusive nódulos eritematosos dolorosos
Miraviroque
mecanismo de ação
liga-se de modo específico e seletivamente à proteína do hospedeiro CCR5, um dos dois receptores de quimiocinas necessários para a entrada do HIV nas células CD4+
antes de iniciar o tratamento deve-se realizar ensaio de tropismo de alta sensibilidade
excreção
fezes (em maior parte) e urina
dose varia de acordo com a função renal e o uso concomitante de indutores ou inibidores da CYP3A
efeito adverso
tosse, infecções das vias respiratórias altas, dor muscular e articular, diarreia, distúrbio do sono e elevações dos níveis séricos de aminotransferases
hepatotoxicidade e reação alérgica sistêmica
inibidores da integrase de transferência de filamento (IINTF)
Dolutegravir
metabolizado principalmente por meio do
UGT1A1, com alguma contribuição da CYP3A
pode ocorrer interação medicamentosa
inibe o transportador renal de cátions orgânicos OCT2
reação adversa
insônia e cefaleia; hipersensibilidade; elevações dos níveis séricos de aminotransferases e síndrome de redistribuição da gordura
Elvitegravir
disponível apenas como componente de uma associação de dose fixa
deve ser tomada com alimentos
Raltegravir
não interage com o sistema do citocromo P450, porém é metabolizado por glicuronidação, em particular pela UGT1A1
indutores ou inibidores podem alterar os níveis séricos
reação adversa
insônia, cefaleia, tontura, diarreia, náusea, fadiga e dores musculares; reações cutâneas graves, incluindo síndrome de Stevens-Johnson, reação de hipersensibilidade e necrólise epidérmica tóxica
Agentes usados nas infecções por citomegalovírus (CMV)
principalmente na presença de imunossupressão avançada
Ganciclovir
análogo acíclico da guanosina
ativação por trifosforilação antes de inibir a DNA-polimerase viral
mecanismo de ação
inibe competitivamente a DNA-polimerase viral e provoca o término do alongamento do DNA viral
administrado por via intravenosa (IV)
terapia dupla com foscarnete e ganciclovir é mais efetiva para retardar a evolução da retinite
efeitos colaterais combinados
biodisponibilidade oral é baixa
Depuração do fármaco está relacionada linearmente com a da creatinina. É depurado de imediato por hemodiálise
risco de sarcoma de Kaposi é reduzido em pacientes com Aids
tratamento da retinite por CMV
injeções intravítreas
terapia concomitante com um agente anti-CMV sistêmico para evitar o desenvolvimento de doença de órgãos terminal por CMV em outros locais
resistência
aumenta com a duração de seu uso
em caso de suspeita
realização de um teste de sensibilidade antiviral
efeito adverso
mais comum
mielossupressão
uso limitado da dose
náuseas, diarreia, febre, exantema, cefaleia, insônia e neuropatia periférica
raro
toxicidade do sistema nervoso central e hepatotoxicidade
mutagênico em células de mamíferos e carcinogênico e embriotóxico em altas doses em animais e resulta em ausência de espermatogênese
Valganciclovir
profármaco éster l-valil do ganciclovir
administração VO
bem absorvido
com alimentos
eliminação renal por filtração glomerular e secreção tubular ativa
tratamento da retinite por CMV, prevenção da doença por CMV em receptores de transplante de órgãos sólidos e de medula óssea de alto risco
efeitos adversos e resistência: semelhantes ao ganciclovir
Foscarnete
mecanismo de ação
bloqueia o sítio de ligação de pirofosfato dessas enzimas e inibe a clivagem do pirofosfato de trifosfatos de desoxinucleotídeo
administração IV
depuração renal, proporcional à depuração da creatinina
dose precisa ser titulada de acordo com a depuração da creatinina, antes de cada infusão
uso de bomba de infusão
evitar toxicidade
eficaz no tratamento da doença de órgãos terminal por CMV, doença resistente ao ganciclovir; é também eficaz contra as infecções por HSV e VZV resistentes ao aciclovir
associação do ganciclovir com foscarnete é sinérgica in vitro contra progressão da retinite por CMV
aumento de toxicidade
redução da incidência de sarcoma de Kaposi
resistência
mutações pontuais no gene da DNA-polimerase e está associada à exposição prolongada ou repetida ao fármaco
mutações no gene da transcriptase reversa do HIV-1
efeitos adversos
comprometimento renal, hipo ou hipercalcemia, hipo ou hiperfosfatemia, hipopotassemia e hipomagnesemia
administração prévia de soro fisiológico ajuda a evitar a nefrotoxicidade; deve-se evitar também a administração concomitante de fármacos com potencial nefrotóxico
náuseas, vômitos, anemia, elevação das enzimas hepáticas e fadiga
risco de anemia pode ser aditivo em pacientes em uso concomitante de zidovudina
cefaleia, alucinações e convulsões
risco de convulsões pode aumentar com o uso concomitante de imipeném
lesão cromossômica
Cidofovir
análogo de nucleotídeo de citosina
fosforilação ao difosfato ativo não depende de enzimas virais
meia vida intracelular prolongada
grande intervalo entre as doses
eliminação
secreção tubular renal ativa
administração
via IV
efetivo no tratamento da retinite por CMV e é usado experimentalmente no tratamento de infecções por adenovírus, papilomavírus humano, polio-mavírus BK, vaccínia e poxvírus.
administrado com probenecida em altas doses
bloqueia a secreção tubular ativa e diminui a nefrotoxicidade do fármaco
pode resultar em toxicidades ou interações medicamentosas
efeitos adversos
nefrotoxicidade tubular proximal dependente da dose
proteinúria, azotemia, acidose metabólica e síndrome de Fanconi
uveíte, hipotonia ocular e neutropenia
mutagênico, gonadotóxico e embriotóxico e provoca hipospermia e adenocarcinomas mamários
antes de cada infusão dose deve ser ajustada de acordo com alterações na depuração calculada da creatinina ou na presença de proteína urinária, sendo necessária uma hidratação adjuvante agressiva
contraindicação
paciente com insuficiência renal
administração intravítrea
Agentes anti-influenza
Oseltamivir
mecanismo de ação
interagem de modo competitivo e reversível com o sítio enzimático ativo, inibindo a atividade da neuraminidase
atividade contra ambos os vírus influenza A e influenza B
profármaco administrado por via oral, que é ativado por esterases hepáticas e amplamente difundido no corpo
excreção
filtração glomerular e secreção tubular
ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal
efeito adverso
náuseas, vômitos e cefaleia
administração VO
há possibilidade de administração IV com om zanamivir
Zanamivir
administrado diretamente nas vias respiratórias por inalação
há possibilidade de administração IV com om oseltamivir
excreção
urina
tosse, broncospasmo, diminuição reversível da função pulmonar e desconforto nasal e orofaríngeo transitório
Amantadina e rimantadina
bloqueiam o canal iônico de prótons M2 da partícula viral e inibem o desencapsulamento do RNA viral dentro da célula hospedeira infectada, impedindo, assim, a sua replicação
ativas apenas contra a influenza A
excreção
amantadina é excretada de modo inalterado na urina, já a rimantadina passa por um metabolismo extenso por hidroxilação, conjugação e glicuronidação antes de sua excreção urinária
necessário ajuste de dose
não são mais recomendados para a prevenção ou o tratamento da influenza
efeitos adversos
gastrintestinais e envolvem o sistema nervoso central
Agentes em fase de investigação
Peramivir
atividade contra os vírus influenza A e B
efeito adverso
diarreia, náuseas, vômitos e neutropenia
Octanoato de laninamivir
DAS181
atua ao remover o receptor do vírus, o ácido siálico, de estruturas de glicana adjacentes
Outros agentes antivirais
Interferonas
Ribavirina
age contra
bronquiolite ou pneumonia graves causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR), infecção pelos vírus influenza A e B
efeito adverso
irritação conjuntival ou brônquica; teratogênica e embriotóxica
administração
aerossol; IV
Palivizumabe
anticorpo monoclonal humanizado dirigido contra um epítopo no sítio antigênico A da proteína de superfície F do VSR
efeito adverso
infecção do trato respiratório alto, febre, rinite, exantema, diarreia, vômitos, tosse, otite média e elevação dos níveis séricos de aminotransferase
Imiquimode
tratamento tópico das verrugas genitais externas e perianais
efeito adverso
reações cutâneas locais
em caso sistêmico: fadiga e síndrome semelhante à influenza
Agentes anti-hepatite
Interferona-α
mecanismo de ação
citocinas do hospedeiro que exercem complexas ações antivirais, imunomoduladoras e antiproliferativas
administração
via subcutânea ou intramuscular
metabolismo
filtradas no glomérulo e sofrem rápida degradação proteolítica durante a reabsorção tubular
hepático e a excreção biliar subsequente são considerados vias secundárias
eliminação renal; é necessário ajuste de dose
efeitos adversos
agudos e crônicos
contraindicado em caso de
descompensação hepática, doença autoimune e história de arritmia cardíaca
interação medicamentosa
gravidez
Tratamento da infecção pelo vírus da hepatite B
Adefovir dipivoxila
mecanismo de ação
fosforilado por cinases celulares ao metabólito difosfato ativo inibindo competitivamente a DNA-polimerase do HBV e determina a interrupção da cadeia após a sua incorporação ao DNA viral
excreção
combinação de filtração glomerular e secreção tubular ativa e requer um ajuste da dose em caso de disfunção renal
pode ser administrado a pacientes com doença hepática descompensada
efeitos adversos
nefrotoxicidade dependente da dose
cefaleia, diarreia, astenia e dor abdominal
acidose láctica e a esteatose hepática são consideradas um risco
embriotóxico e genotóxico
Etecavir
administrado por via oral
estômago vazio
mecanismo de ação
inibe competitivamente todas as três funções da DNA-polimerase do HBV, inclusive iniciação (priming) de base, transcrição reversa do filamento negativo e síntese do filamento positivo do DNA do HBV
excreção
renal e sofre tanto filtração glomerular como secreção tubular efetiva
fraca atividade anti-HIV e pode induzir o desenvolvimento da variante M184V em pacientes coinfectados pelo HBV/HIV
resistência à entricitabina e à lamivudina
efeitos adversos
cefaleia, fadiga, tontura, náuseas, exantema e febre
Lamivudina
meia vida intracelular mais prologada
possibilita o uso de doses mais baixas administradas a intervalos menos frequentes
administrada com segurança a pacientes com doença hepática descompensada
tratamento prolongado diminui a progressão clínica do HBV, bem como o desenvolvimento de câncer hepatocelular
prevenção da transmissão vertical do HBV da mãe para o recém-nascido - adm nas 4 ultims semanas
mecanismo de ação
inibe a DNA-polimerase do HBV e a transcriptase reversa do HIV
resistência
exacerbações da hepatite e doença hepática progressiva
Telbivudina
mecanismo de ação
composto fosforilado inibe competitivamente a DNA-polimerase do HBV, resultando em sua incorporação no DNA viral e interrupção da cadeia
biodisponibilidade oral não é afetada pelo alimento
excreção renal
não há metabólitos conhecidos, nem interações identificadas com o sistema CYP450 ou outros fármacos
efeitos adversos
fadiga, cefaleia, tosse, náuseas, diarreia, exantema e febre
mialgia e miopatia não complicadas
níveis elevados de creatina-cinase
neuropatia periférica
Tenofovir
menor taxa de resistência em pacientes com infecção crônica pelo HBV
Tratamento para infecção pelo vírus da hepatite C
erradicação do vírus
resposta viral sustentada (RVS), ou seja, ausência de viremia detectável durante 24 semanas após a conclusão da terapia
tratamento para pacientes com risco de evolução para a cirrose
Inibidores da polimerase
Sofosbuvir
mecanismo de ação
inibe a RNA polimerase do HCV dependente de RNA NS5B em pacientes infectados pelo HCV do genótipo 1, 2, 3 ou 4
administração
em associação com interferona-α peguilada e ribavirina, para um total de 12 a 24 semanas, 1x ao dia
metabolizado no fígado ao análogo de nucleosídeo ativo trifosfato GS-461203
eliminação
renal
contraindicação
indutores potentes do P-gp no intestino não devem ser coadministrados
efeito colateral
fadiga e cefaleia
Inibidores da protease
Boceprevir
administração
terapia com interferona peguilada e ribavirina durante quatro semanas
depende da obtenção de níveis indetectáveis do vírus
tomado com alimentos para maximizar sua absorção
metabolizado pelas vias da aldocetorredutase e CYP3A4/5 e atua como inibidor da CYP3A4/5 e transportador de P-glicoproteína
efeitos adversos
fadiga, anemia, neutropenia, náuseas, cefaleia e disgeusia
coadministração com vários fármacos está contraindicada
Simeprevir
administração
1X ao dia em associação com interferona peguilada e ribavirina, por um período total de 12 semanas, em pacientes com doença hepática compensada infectados pelo HCV do genótipo 1
tomado com alimentos para maximizar sua absorção
metabolizado no fígado pelas vias CYP3A e sofre excreção biliar
polimorfismo NS3 Q80K em condições basais está associada a uma eficácia reduzida da terapia
triagem antes de iniciar o tratamento
reação adversa
reação de fotossensibilidade e exantema
coadministração com inibidores moderados ou potentes ou indutores da CYP3A deve ser avaliada
Telaprevir
a duração do tratamento depende da obtenção de níveis indetectáveis do vírus
administração
precisa ser tomado com alimentos para maximizar a sua absorção
metabolizado pelas vias CYP no fígado e atua como inibidor da CYP3A4 e da P-glicoproteína
coadministração com vários fármacos está contraindicada
efeitos adversos
exantema, anemia, fadiga, prurido, náuseas e desconforto anorretal, leucopenia, trombocitopenia, níveis séricos elevados de bilirrubina, hiperuricemia e queimação anorretal
Ribavirina
biodisponibilidade oral aumenta com refeições ricas em gordura e diminui com a coadministração de antiácidos
eliminação
urina; depuração encontra-se diminuída em pacientes cuja depuração de creatinina é inferior a 30 mL/min
efeito adverso
anemia hemolítica dependente da dose, depressão, fadiga, irritabilidade, exantema, tosse, insônia, náuseas e prurido
contraindicações são em caso de anemia, insuficiência renal terminal, doença vascular isquêmica e gravidez.
Agentes novos e em fase de investigação
inibidores da protease NS3/NS4A de segunda geração, inibidores nucleosídeos/nucleotídeos da polimerase NS5B e os inibidores não nucleosídeos da polimerase NS5B
não exigem a administração concomitante
atividade contra HCV de outros genótipos
tratam infecções relacionadas à
Vírus
parasita intracelular obrigatório
eficácia está relacionada à
bloqueio a entrada ou a saída do vírus na célula ou ser ativos no interior da própria célula
inibidores não seletivos da replicação viral
interferência na função da célula hospedeira
toxicidade
virustáticos
ativos apenas contra o vírus em replicação
fixação do vírus a receptores existentes na superfície da célula hospedeira;
entrada do vírus através da membrana da célula hospedeira;
desencapsulamento do ácido nucleico viral;
síntese de proteínas reguladoras precoces, como polimerases de ácidos nucleicos;
nova síntese de RNA ou DNA viral;
integração no genoma nuclear;
síntese de proteínas estruturais tardias;
montagem (maturação) das partículas virais;
liberação da célula
não afetam os vírus latentes
Anos 1950
quimioterapia antiviral
compostos capazes de inibir a síntese do DNA viral
pesquisas atuais
maior seletividade
maior potência
maior estabilidade in vivo
menor toxicidade
fármacos de 1ª geração
5-iododesoxiuridina e a trifluorotimidina
tinham pouca especificidade
tóxicos para uso sistêmico
eficazes no uso tópico
do
tratamento da ceratite herpética
na atualidade
Terapia antiviral
vírus da hepatite C (HCV)
vírus da hepatite B (HBV)
papilomavírus
vírus da influenza
vírus da imunodeficiência humana (HIV)
vírus sincicial respiratório (VSR)
herpes-vírus
teratogênico
deve-se evitar a gravidez
toxicidade mitocondrial, provavelmente devido à inibição da gama DNA-polimerase mitocondrial.
eosinofilia constitui a principal anormalidade laboratorial
Mapa conceitual - BPM 2 - UFDPar
Kaline Santos Dantas