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Interpretação do PCCU, Colo atrófico é observado em paciente menopausadas.…
Interpretação do PCCU
Metaplasia
- O que se vê muito em resultados de citopatologia é a metaplasia.
- O epitélio endocervical deslocado ou evertido, que invade a ectocérvice, fica exposto a condições frequentemente adversas existentes na cavidade vaginal. Pode sofrer agressão por agentes biológicos, como bactérias, fungos e vírus ou por agentes físicos ou químicos, transformando-se gradualmente em epitélio escamoso.
- Este processo chama-se metaplasia e a área que sofreu todo esse processo chama-se "Zona de transformação". É justamente nessa zona de transformação que ocorre as alterações celulares.
- Células de reserva: estão na base do epitélio colunar (JEC), alvo do HPV, origem de mais de 90% dos cânceres de colo.
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Células glandulares atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas, ou quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau ( AGC)
- A conduta será a colposcopia, associada a escovado endocervical, independente da idade;
- Em pacientes > 35 anos, deve-se realizar uma avaliação endometrial, por meio de USG e em mulheres < 35 anos se presente sangramento uterino anormal;
- Se durante a colposcopia houver alguma lesão, deverá ser realizada a biópsia.
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- Colo atrófico é observado em paciente menopausadas.
- Nas gestantes não há contraindicação da coleta endocervical, mas orientar quanto ao sangramento. Esperar até a 14ª ou 20ª semana de gravidez.
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Quando a amostra é insatisfatória, o recomendado é repetir o exame entre 6 e 12 semanas.
- Na amostra satisfatória podem estar presentes células representativas dos epitélios do colo uterino (células escamosas, glandulares - não inclui o epitélio endometrial e células metaplásicas).
- Em pacientes histerectomizadas, não haverá células glandulares.
- Em pacientes menopausadas, pode-se utilizar um creme vaginal a base de estrogênio, por pelo menos 10 dias, para preparar o colo do útero antes de realizar a colposcopia.
- Lembrar de cessar o uso do creme 3 dias antes da realização do exame.
- Pode-se optar por fazer a colposcopia apenas se na genotipagem, os tipos de HPV16 e/ou 18 estiverem presentes.
- Mulheres < 24 anos, em razão da baixa incidência de CA, mas da alta incidência de infecção por HPV com remissão espontânea, não é recomendada a realização de exame citopatológico.
- Na presença de ZT tipo 1 ou 2 e achados anormais maiores, pode ser realizada biópsia ou excisão.
- Na presença de achados colposcópicos anormais e ZT tipo 3, que corresponde à JEC não visível, deve-se realizar biópsia e avaliação do canal endocervical.
- Quando 2 exames consecutivos estiverem negativos, recomenda-se retorno para o rastreamento trienal.
- Tem mais potencial de evolução para CA.
- Se há histologia HSIL/NIC2 nas jovens, orienta-se controles citológico e colposcópico semestrais por 2 anos.
- Quando invasivo, o carcinoma de colo uterino pode levar a sangramento vaginal anormal, sinusorragia, corrimento vaginal, dor pélvica, dispareunia e em estágios avançados, compressão dos ureteres, insuficiência renal.
- A maioria dos tumores malignos do colo do útero são carcinomas epidermoides do tipo usual, relacionados á infecção por HPV.
- No colo do útero, também se encontram adenocarcinomas, sendo o mais comum o adenocarcinoma endocervical usual.
- Os carcinomas escamosos parecem ter disseminação eminentemente linfática, já os adenocarcinomas parecem ter disseminação hematológica.