Insuficiência Venosa Crônica

Etiologia

Definição

Fisiopatologia

Elevação persistente das pressões venosas que causam mudanças funcionais nos MMII.

Anormalidade mecânicas: insuficiência venosa primária (Safena e Axial)

Anormalidades celulares: infiltração monocítica e macrófaga

Anormalidades moleculares: quantidades menores de colágeno e elastina

Ausência congênita as valvas venosas

Veias varicosas primárias isoladas

CLASSIFICAÇÃO CEAP


CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA
C0: sem sinais visíveis ou palpáveis da doença
C1: telangectasias ou veias reticulares
C2: veias varicosas ≥ 3mm
C3: edema
C4: alterações na pele e tecido subcutâneo
C4a: pigmentação ou equizema
C4b: lipodermatoesclerose ou atrofia branca
C5: úlcera venosa cicatrizada
C6: úlcera venosa ativa
S: sintomático (dor, rigidez, irritação na pele, sensação de peso, cãibras musculares)
A: assintomático


CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
EC: congênita
EP: primária
ES: secundária (pós- trombótico)
EN: nenhuma causa venosa identificada


CLASSIFICAÇÃO ANATÔMICA
AS: veias superficiais
AP: veias perfurantes
AD: veias profundas
AN: nenhum local venoso identificado


CLASSIFICAÇÃO FISIOPATOLÓGICA
PR: refluxo
PO: obstrução
PR, O: refluxo e obstrução
PN: nenhuma fisiopatologia venosa identificada

Ocorre um refluxo valvar crônico e/ou obstrução venosa que leva a hipertensão venosa na deambulação.

Quadro Clínico

• Corona Flebectática
• Edema maleolar
• Hiperpigmentação
• Lipodermatoesclerose
• Atrofia branca
• Ulcerações.
• Fadiga, dor, cãibra, desconforto e sensação de peso nas pernas.
• Telangiectasias
• Veias reticulares, veias tortuosas.
• Pelé ressecada e escamosa

Diagnóstico

Exames

USG duplex: análise do fluxo venoso

Flebografia ascendente: identificar local e nível da obstrução

Venografia por TC ou RNM

TC abdominal e pelve

USG intra vascular

Tratamento

Paciente sintomático:
• Uso de meias de compressão graduadas até a altura do joelho. Colocar pela manhã e tirar ao se deitar.
• Adjunto: utilizar hidratante.
• Medicação: Pentoxifilina 400 mg VO 3x ao dia ou Diosmina.


• Paciente com refluxo venoso superficial:
Safenectomia ou Ablação Endovenosa.


• Paciente com varizes ou angiomas: ablação endovenosa ou escleroterapia por injeção.


• Paciente com obstrução da veia Ilíaca: angioplastia com stent.


• Paciente com refluxo venoso profundo: reconstrução valvar venosa.


Critérios diagnósticos

Alterações funcionais que ocorrem nos MMII decorrentes da elevação da pressão venosa que promovem refluxo venoso pela falha no funcionamento valvar

Fatores de Risco

• Idade avançada
. História familiar
. Tabagismo
. TVP
. Posição ortostática

  • Dor
  • Veias Varicosas
  • Edema
  • Hiperpigmentação
  • Inflamação e celulite
  • Induração
  • Úlceras ativas
  • Duração das úlceras
  • Diametro da úlcera
  • Meias de compressão

Diagnóstico Diferencial

. Úlcera do pé diabético
. Úlcera arterial
. Carcinoma de células escamosas
. Sarcoma de kaposi
. Insuficiência cardíaca congestiva
. Doença renal
. Doença hepática