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Pé Diabético/ Neuropatia Diabética, ALUNOS: Maria Eduarda Alves de Paula…
Pé Diabético
/
Neuropatia Diabética
Prevenção
Devem se recomendar ao diabético: lubrificação adequada da pele dos pés; evitar andar descalço ou com calçados abertos, devido ao risco de trauma; tratamento de calosidades e de anormalidades das unhas por pedólogo; caso deformidades estejam presentes, calçados específicos após a avaliação por especialista dos pés.
fundamental a detectaçao precoce do pé de risco.
Servem como triagem
A pesquisa de neuropatia periferica deve ser realizada pelo menos anualmente, usando o monofilamento de 10g(monofilamento de semmes-Weinstein), o exame clinico cuidadoso dos pés no minimo 1 vez por ano.
Quadro Clinico
Os sintomas podem variar conforme as origens das complicações
Origem Neuropática
-há sensação de formigamento, queimação ou dormência.
Origem Vascular
Os pés ficam frios, pálidos, com a pele fina e com pulsos diminuídos, podendo também ficar inchados
Pés infecciosos
Os sintomas incluem vermelhidão (edema), Dor, hipersensibilidade e inflamação com pus.
Como diferenciar o Pé Diabético Neuropático e o Isquémico
Neuropático
Pulsos Presentes
Fluxos Aumentados
Vasos Dilatados
Pé seco e quente
Alteração da Sensibilidade
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Isquémico
Pulsos Dèbis ou ausentes
Fluxos Diminuídos
Vasos colapsados
Pé frio com aspectos pálido/ cianótico
Alteração variáveis da sensibilidade
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Diagnóstico
A avaliação neurológica visa analisar a preservação, ou não, da sensibilidade protetora; para tanto, recomenda-se a realização do teste do monofilamento de 10 g associado a um dos seguintes testes:
• Teste da percepção vibratória (realizado com diapasão de 128 Hz ou com bioestesiômetro). • Teste de sensibilidade dolorosa (Pinprick test ou teste do toque pontiagudo). • Reflexo do tendão aquileu.
Na avaliação vascular, devemos interrogar o paciente ativamente em relação às queixas de claudicação intermitente e dor isquêmica em repouso
Caso o exame clínico apresente alguma alteração (na anamnese ou no exame físico), devemos realizar o cálculo do índice tornozelo-braquial (ITB).
O ITB normal varia de 0,9 a 1,3 e, geralmente, é > 1,0, pois a pressão arterial tende a ser maior no tornozelo que no braço. Um ITB < 0,9 tem 95% de sensibilidade para detectar DAP
Angiotomografia (ATG), angiografia por ressonância magnética (ARM) e angiografia por cateter podem fornecer os detalhes anatômicos necessários para determinar a estratégia de revascularização, mas precisam de contraste intravenoso
A avaliação da onda da pressão arterial usando o registro do volume de pulso via dispositivo pneumopletismográfico pode adicionar informações valiosas ao ITB isolado, principalmente se o ITB estiver falsamente elevado.
Decisão Terapêutica
Objetivam
Alívio dos sintomas
TTO da dor: algumas classes farmacológicas podem ser usadas como tratamento da dor em caso de ND dolorosa. Garbapentinoide, IRSN, Antidepressivo triciclico, Bloqueadores do canal de sódio.
Resolução dos mecanismos patogênicos
Controle glicêmico rígido: podendo ser utilizado os sensibilizadores de insulina (como a metformina) e/ou a insulina injetável
Cuidado com os pés: pode ser feito com orientação aos pacientes sobre os calçados mais adequados, monitoramento diário de feridas, desabridamente e antibioticoterapia.
Intervenções no estilo de vida
Fisiopatologia Neuropatia
A fisiopatogenia da ND é complexa e inclui componentes metabólicos e vasculares que interagem entre si.
Nos nervos, por ação da enzima aldolase redutase, a glicose é metabolizada em sorbitol. Ocorrera então, acumulo de poliois intracelular e diminuição de mio-inositol.
Que será traduzida em em menor atividade da Na-K-ATPase e diminuição da velocidade de condução nervosa.
glicação de proteínas e ativação da via da hexosamina
Fisiopatologia Pé Diabético
A perda progressiva da sensibilidade protetora, associada à disfunção autonômica periférica e à insuficiência vascular, predispõe à formação de úlceras nos pés.
A perda axonal motora distal resulta em atrofia da musculatura intrínseca do pé e em um desequilíbrio entre as forças extensoras e flexoras dos pododáctilos.
Esse desequilíbrio de tensões leva à flexão metatarsofalangeana crônica (dedos em garra), o que gera transferência de peso para a parte mais distal do metatarso.
Classificação
Compreendem três classes:
Difusas (típicas)
Mononeuropatias (1 nervo: focais e 2 ou + nervos: multifocais)
Radiculopatias ou polirradiculopatias (acomete a raiz nervosa; ambas atípicas)
Definiçao
Denomina-se Pé Diabético a presença de infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos profundos associados a anormalidades neurológicas e a vários graus de doença vascular periférica em pessoas com DM
Segundo sua Etiopatogenia
Neuropático.
Vascular (também chamado isquêmico).
Misto (neurovascular ou neuroisquêmico).
Fatores de Risco
Neuropatia Diabética 50 % dos pacientes
Doença arterial obstrutiva periférica
Deformidades anatômicas ex: Artropatia de Charchot
Tabagismo
Mal controle glicêmico
Diabetes Melitus de longa duração
Hístoria de úlceras ou amputações prévias
A epidemiologia é
A incidência de pé diabético aumentou devido à prevalência mundial de DM
A prevalência global do pé diabético é de cerca de 6,3%
A afecção é mais comum em homens do que mulheres
A prevalência é maior em pacientes com DM 1 do que DM 2
Trata-se de uma condição frequente e que acarreta em prejuizos para o paciente e para o sistema de saude em razao de longas internações que geralmente culminam em amputação.
ALUNOS:
Maria Eduarda Alves de Paula
Mário Victor Barbosa Ribeiro
Matheus Souza Monteiro
Paulo Henrique de Paula
Rafael de Paula
Victor Dante Parrião
Vitória Bandeira Franco Costa
Yann Santos Wacheleski
Bibliografia: BMJ BEST PRACTIVE
Estratégia Med