Pensadores socialistas como Karl Marx, Friedrich Engels, e Vladimir Lenin argumentam que a classe económica, e não a nacionalidade, raça ou cultura, é a principal força que divide as pessoas na sociedade, e que a ideologia nacionalista é um instrumento de propaganda da classe económica dominante de uma sociedade
Nesta perspectiva, é do interesse da classe dominante promover o nacionalismo a fim de esconder os conflitos de classe inerentes a uma dada sociedade (tal como a exploração dos trabalhadores pelos capitalistas para obtenção de lucro). Portanto, os socialistas vêem o nacionalismo como uma forma de controlo ideológico resultante de um determinado modo de produção económica da sociedade
O internacionalismo socialista é anti-imperialista, e por isso apoia a libertação dos povos de todas as formas de colonialismo e dominação estrangeira, e o direito das nações à autodeterminação. Por conseguinte, os socialistas alinharam-se muitas vezes politicamente com movimentos de independência anti-colonial, e opuseram-se ativamente à exploração de um país por outro.
Uma vez que a teoria socialista entende a guerra como uma consequência geral das leis da competição econômica inerentes ao capitalismo (isto é, competição por recursos naturais e domínio econômico entre capitalistas e seus respectivos governos nacionais), a promoção do capitalismo internacional e das ideologias liberais de "livre comércio" mesmo embora às vezes falem sobre cooperação internacional de forma positiva, de uma perspectiva socialista eles estão enraizados nas forças econômicas que impulsionam os conflitos no mundo. Na teoria socialista, a paz mundial só pode ocorrer quando a competição econômica terminar e as divisões de classe na sociedade deixarem de existir. Karl Marx e Friedrich Engels expressaram essa ideia no Manifesto Comunista em 1848