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Diarreia Aguda (< 2 semanas) e Crônica (< 4 semanas), Diarreia e…
Diarreia Aguda
(< 2 semanas)
e Crônica
(< 4 semanas)
Fisiopatologia
Aguda
Diarreia pelo Rotavírus
Causa Comum de Gastrenterite
Principal agente de gastrenterite viral em crianças, principalmente entre 6 meses e 2 anos.
Manifestações Clínicas
Diarreia aquosa, vômitos, febre, encurtamento de vilosidades da mucosa do duodeno e do jejuno.
Complicações
Enterocolite necrotisante, invaginação intestinal, atresia das vias biliares, complicações neurológicas.
Diagnóstico
PCR e ELISA para pesquisa de antígenos virais nas fezes.
Tratamento
Terapêutica de suporte, reidratação oral ou intravenosa de acordo com o quadro clínico. Vacinação em crianças para redução da mortalidade infantil.
Diarreia dos Viajantes
Definição
Diarreia infecciosa aguda em viajantes para áreas com condições sanitárias inferiores.
Sintomas
Evacuações frequentes, cólicas, náuseas, pode progredir para disenteria ou diarreia crônica.
Agentes Causais
Principalmente bactérias (E. coli, Salmonella, Shigella, etc.), vírus (Norovirus, Rotavirus), protozoários (Entamoeba histolytica, Giardia, etc.).
Prevenção
Cuidados com a água, evitar alimentos crus, atenção à higiene pessoal.
Tratamento
Baseado nos mesmos parâmetros de outras diarreias, uso empírico de antibióticos em casos graves ou prolongados.
Manifestações Clinicas
Crônica
Fezes Líquidas ou Soltas.
Desconforto Abdominal
Perda de Peso
Fadiga
Flatulência
Esteatorreia
Presença de gordura nas fezes devido à má absorção de nutrientes.
Anemia
Náuseas e Vômitos
Aguda
Diarreia (aquosa ou Sanginolenta)
Dor abdominal
Febre
especialmente em casos de infecções.
Vômitos
Naúseas
Desidratação
Boca seca, sede intensa, diminuição da urina e cansaço.
Etiologia
Aguda
90% agentes infecciosos
Como
norovírus, rotavírus; infecções bacterianas
10% fármacos, ingestão tóxicas, isquemia e alimentação
Crônica
Síndrome do Intestino Irritável
Doença Celíaca
Intolerância a lactose
Doença Inflamatória Intestinal
Outros diagnósticos relevantes
Diagnóstico
Aguda
Avaliação Clínica
Exame de Fezes
Para
detectar patógenos como bactérias, vírus ou parasitas.
Hemograma
Para
Avaliação de anemia ou sinais de infecção.
Cultura de Fezes
Identificação de bactérias patogênicas.
Testes Rápidos de Antígeno
Testes Sorológicos
Identificação de anticorpos para vírus como o rotavírus.
Crônica
Histórico Clínico Detalhado
Avaliação dos sintomas, duração, padrões alimentares e exposições.
Exame Físico
Exame de Fezes
Pesquisa de parasitas, bactérias e inflamação.
Exames Laboratoriais
Avaliação da função renal, eletrólitos e proteínas.
Endoscopia
Colonoscopia ou endoscopia digestiva alta para avaliar a mucosa intestinal.
Testes de Malabsorção
Testes de Intolerância Alimentar
Testes de Inflamação
Dosagem de marcadores inflamatórios como proteína C reativa.
Testes de Função Tireoidiana
Para descartar distúrbios tireoidianos.
Avaliação Imunológica
Para detectar doenças autoimunes como a doença celíaca.
Tratamento
Aguda
Hidratação
Dieta Leve
Consumo de alimentos de fácil digestão, como arroz, banana, maçã e torradas
Evitar Alimentos Irritantes
gordurosos, picantes, cafeína e álcool.
Antidiarreicos
medicamentos como loperamida podem ser usados para controlar a frequência das evacuações.
Tratamento Específico
: Antibióticos, antivirais ou antiparasitários podem ser prescritos se a causa for infecciosa.
Probióticos
Repouso
Crônica
Identificar e Tratar a Causa
Dieta Adequada.
Medicamentos Antidiarreicos
Antibióticos ou Antiparasitários
Suplementos Nutricionais
Tratamento da SII (sindrome do intestino inflamatório)
Tratamento da Doença Inflamatória Intestinal
Medicamentos anti-inflamatórios e imunossupressores.
Controle de Estresse
Epdemiologia
Objetivo
Analisar o perfil de mortalidade por diarreia e gastroenterites infecciosas e presumíveis no Brasil de 2012 a 2020, considerando indicadores de saúde relevantes.
Métodos
Estudo descritivo e quantitativo.
Resultados
Tendência de Redução de Casos
Observou-se uma tendência de diminuição de casos de diarreia, sendo as regiões Nordeste e Centro-Oeste as que apresentaram as maiores reduções, com 34,6% e 22,3%, respectivamente.
Perfil Hospitalar
Houve significativa redução nos valores relacionados aos procedimentos hospitalares e internações, com o Nordeste liderando com uma queda de 67,5%, e as demais regiões também apresentando diminuições acima de 50%.
Taxa de Mortalidade
O Nordeste e o Sudeste foram as regiões com as taxas de mortalidade mais altas, com 2,5 e 2,45 mortes por 100 mil habitantes, respectivamente.
Saneamento Básico
A região Norte registrou uma proporção considerável da população sem acesso à coleta de esgoto, com 86,9%, embora tenha ocorrido uma redução de 4,29% em relação a 2012.
Mecanismos fisiopatológicos
5 Mecanismos básicos
Osmótica
Solutos não absorvidos permanecem no intestino.
Gradiente osmótico retém água no lúmen.
Causada por ingestão excessiva de substâncias não absorvíveis.
Açúcares mal absorvidos, laxantes osmóticos.
Secretora
Enterócitos secretam excesso de líquidos e eletrólitos.
Estímulo por toxinas de patógenos.
Secreção supera capacidade de absorção.
Fezes aquosas devido à quantidade excessiva de fluidos.
Motora
Anormalidades na motilidade intestinal.
Estímulos excessivos à motilidade.
Passagem rápida de alimentos.
Diminuição do tempo de absorção de água e nutrientes.
Exsudativa/Inflamatória
Inflamação na mucosa intestinal.
Células inflamatórias (leucócitos) presentes.
Mediadores inflamatórios aumentam permeabilidade.
Perda de proteínas e líquidos para o intestino.
Fezes com muco e sangue devido à inflamação.
Disabsortiva
Danos na mucosa intestinal afetam absorção de nutrientes.
Redução na superfície de absorção.
Enzimas digestivas prejudicadas.
Nutrientes não absorvidos atraem água para o intestino.
Resulta em fezes aquosas.
Diarreia e gastroenterites de origem infecciosa presumível: análise do perfil
epidemiológico nas regiões do Brasil no período de 2012 a 2020
Gastroenterologia Essencial, 4ª edição Cap.3
Gastroenterologia Essencial, 4ª edição Cap.3
Farmacologia ilustrada
Gastroenterologia Essencial, 4ª edição Cap.3
Gastroenterologia Essencial, 4ª edição Cap.3