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LOMBOCIATALGIA E CERVICALGIA - Coggle Diagram
LOMBOCIATALGIA E CERVICALGIA
MORFOFISIOLOGIA E ANATOMIA DA LOMBAR
FISIOPATOLOGIA DA LOMBOCIATALGIA
COMPREENDER REFLEXOS, MIÓTOMOS E DERMÁTOMOS
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAS
MANEJO DA LOMBOCIATALGIA
MORFOFISIOLOGIA E ANATOMIA DA CERVICAL
FISIOPATOLOGIA DA CERVICALGIA
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
MANEJO DA CERVICALGIA
Anamnese
características
início
localização
irradiação
fatores agravantes ou aliviadores
intensidade da dor
detectar sinais de risco
alerta amarelo e vermelho
Sinais de risco na cervicalgia:
instabilidade da região
fraqueza muscular
perda progressiva de função
alerta amarelo:
atitude passiva ante a reabilitação
qualidade de sono reduzida
medo de aumento da dor com atividade ou trabalho
depressão
indica fatores psicossociais associado a um risco aumentado de cronicidade e incapacidade
alerta vermelho:
dor persistente ou crescente
sintoma antes dos 20 e depois dos 55 anos
fraqueza envolvendo mais de um miótomo ou perda de sensibilidade de mais de dermátomo
sinal neurológico: sinal de lhermitte, sinal de babinsk)
linfadenopatia
indicam risco aumentado de condições específicas, que precisa de atenção urgente
Exame físico
Inspeção
avalia atrofias musculares tanto na cervical como ombro
observa a deambulação da pessoa quando entra no consultório
Palpação:
em decúbito ventral avalia a sensibilidade dolorosa, a pressão dos processos espinhosos e as facetas articulares laterais
sentada avalia a clavícula e a presença de costela cervical.
avalia a consistência nucal, da inserção do trapézio, do esternocleidomastoide e dos gânglios.
Exames:
exame motor da musculatura da coluna cervical: exame neurológico na cervicalgia
testes especiais:
teste de tração
teste de compressão
teste de deglutição
teste de valsalva
teste de adson
manobra de spurling
sinal de Llhermitte
Tratamento
depende da avaliação clínica
se tem comprometimento ou não neurológico
nos fatores desencadeantes e no tempo de duração do quadro clínico
voltado para redução dos sintomas e melhora da função
cervicalgia aguda:
AINEs ou Analgésico
obs: sem comprometimento neurológico ou trauma
se tiver contratura muscular:
relaxante muscular (tizanidina, baclofeno e ciclobenzaprina - ação central)
(carisoprodol - ação periférica)
dor aguda afastando a possibilidade de lesão com comprometimento neurológico ou fratura
opioides
dor aguda pelo chicote
corticoides (diminui a dor persistente)
exercício leve na região cervical
obs: quando não há bloqueio motor
Quando o trauma desenvolve edema cervical, o uso de corticosteroides, VO, por 7 dias, auxilia na resolução da situação aguda.
Exame de imagem
radiografia simples
TC e RM
cintilografia óssea
TC:
complementa o Rx na avaliação de processos vertebrais degenerativos
na avaliação de desarranjos discais
RM
demonstra infecção espinal oculta
avalia elementos neuronais e estruturas paravertebrais, incluindo partes moles
caro e é contraindicado para pessoas com valvas cardíacas artificiais com componente metálico ou corpo estranho no humor vítreo
Cintilografia óssea
caso tenha suspeita de tumor ósseo, primário ou metastático, processo infeccioso e trauma da coluna cervical
Exame laboratorial
hemograma, eletroforese de proteínas, provas de atividade inflamatória (PCR, VHS), cálcio sérico, fosfatase alcalina
solicita em caso de sinais de alerta
para ser feito diagnóstico diferencial
DIFERENÇAS ENTRE PROTUSÃO, HERNIA DE DISCO E PROLAPSO
Protusão discal
é o desgaste do disco localizado entre as vértebras.
os discos servem p/ absorver impactos e evitar atritos entre as estruturas
o disco se divide em: anel fibroso mais externo e o núcleo pulposo.
Hernia discal:
rompimento do anel fibroso
acomete mais a lombar, principalmente entre L4 e L5 além de L5 e S1
temos uma parte chamada placa terminal, que é uma estrutura que pertence a vertebra e fica localizado na região superior e inferior, ela conserva e nutre o líquido pulposo. Com a degeneração dessa estrutura os líquidos podem migrar para os corpos vertebrais (esse processo chama Modic I)
Prolapso discal:
Epidemiologia
causa mais frequente (90%):
artrose (inclui osteofitose e discopatia degenerativa)
afeta mais as mulheres
cerca de 50% das pessoas vão sofrer em algum momento da vida
Classifica-se:
de acordo com
duração
aguda < 3 meses
crônica > 3 meses
recorrente ou reagudização
causas
primária
mecânica :
biomecânica: discopatia, osteoartrite, sindrome do chicote, abaulamentos e herniações
comum ou idiopática: torcicolos e síndromes miofasciais
secundária
não mecânicas
inflamatórias: AR, espondilite anquilosante
infecciosas: discites e osteomielite
neoplásicas: metástases
metabólicas ou relacionada a doenças sistêmicas: osteoporose ou hiperparatireoidismo
referida
causa psicogênica e psicossomática: fibromialgia, depressão. histeria
dores referidas: IAM, vasculite de carótidas, Herpes-zóster, espasmo esofágico
Epidemiologia
afeta 65 - 85% da população mundial ao longo dos anos
3º causa mais comum de afastamento do trabalho
5º causa de internação hospitalar
3º causa de procedimentos cirurgicos