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4.9. Economia brasileira dos anos noventa até hoje - Coggle Diagram
4.9. Economia brasileira dos anos noventa até hoje
Governo Collor
(1990-1992)
Abertura comercial
: fim das barreiras não tarifárias, extinção dos guias de importação, eliminação de incentivos fiscais.
Plano Nacional de Desestatização
(PND): estado concentrado apenas em áreas como saúde e educação, reduz preços, melhora a qualidade dos serviços oferecidos; extinção de estatais.
1990: o
Plano Collor
combinou ortodoxia com heterodoxia; ajuste fiscal contracionista; congelamento de preços e salários (de forma defasada); sequestro de liquidez; plano recessivo e extremamente impopular;
1991:
Plano Collor II
; sem sucesso.
Governo Itamar
(1992 - 1995)
Privatização da Embraer e da CSN.
1993: criação do Cruzeiro Real.
1993: renegociação da dívida externa.
Plano Real
(1994)
Ortodoxo e heterodoxo.
Criticado pelos EUA e FMI (bloquearam ajuda financeira do Brasil).
Primeira Fase
: ajuste fiscal (combate à sonegação, corte de gastos, aumento de impostos) e criação da Desvinculação Parcial das Receitas da União - DRU.
Segunda Fase
: criação de uma moeda indexada (URV) para fazer a desindexação sem congelamento.
Terceira Fase
: reforma monetária (substituição do Cruzeiro Real pelo Real baseada na última cotação da URV).
Apreciação cambial: Real como âncora cambial alta para asfixiar a inflação.
Brasil volta a captar recursos externos.
Governo FHC
(1995 - 2003)
Política monetária contracionista.
Fim do overnight e da ciranda financeira dos bancos.
Crise bancária
: socorro bancário governamental; socorro do governo à gonernos estaduais e prefeituras;
PROER
(marco regulatório duro aos bancos); privatização de bancos estaduais.
Crise no México
(1996): desvaloriza o real.
Crise na Ásia
(1997): desvaloriza o real.
1997: primeira grande reforma da previdência.
Crise na Rússia
(1998): desvaloriza o real.
1998: Brasil pede empréstimos ao FMI (para recompor as reservas usadas para manter a âncora cambial).
1999:
crise cambial
e abandono da âncora cambial.
1999:
tripé macroeconômico
(regime de metas de inflação controlada pelos juros, regime de metas de superávit primário, e câmibo flutuante) para substituir a âncora cambial pela fiscal.
2000: a
Lei de Responsabilidade Fiscal
consolidou o regime de metas fiscais (para criar despesa, o governo teria que dizer de onde vem a receita).
2001: o apagão elétrico (capacidade de geração de energia comprometido) e racionamento de energia elétrica; mais o 11 de setembro e a Invasão do Afeganistão; e o colapso da Argentina provocaram um
aumento da inflação
..
2003: segunda grande reforma da previdência.
Governo PT
(2003 - 2016)
2009: a
China vira o principal parceiro econômico
do Brasil, superando os EUA.
2014: o regime de metas de superávit primário deram espaço a um
regime de metas de défitis primário
(governo gastando mais do que arrecada).
Governo Bolsonaro
(2019 - 2022)
2019: terceira grande reforma da previdência.
2021:
estagflação
(estagnação da atividade, desemprego elevado e inflação alta ao mesmo tempo).
2021: o Auxílio Brasil substituiu o Bolsa Família.
2021:
Programa Nacional de Crescimento Verde
.
2021: primeiro superávit primário desde 2013.
2022: empréstimo junto ao BID e ao Banco Mundial para projetos de desenvolvimento sustentável.
Governo Lula
(2023 - ?)
2023: o Brasil saldou a dívida para a construção da usina hidrelétrica de Itaipu.
2025: a apuração da inflação passa a ser analisada mensalmente em vez de anualmente.