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O TABU DA EDUCAÇÃO SEXUAL: gênese e perpetuação dos preconceitos na…
O TABU DA EDUCAÇÃO SEXUAL: gênese e perpetuação dos preconceitos na infância.
autora: Mariana Inés Garbarino.
Incorporação da Orientação Sexual segundo a BNCC:
No Brasil, a orientação sexual foi incorporada em 1997, mas a nova Base Nacional Comum Curricular de 2019 não mais o incluiu.
Construção de Preconceitos Sexistas e Identidade de Gênero:
Preconceitos sexistas na infância estão relacionados à adoção de papéis de gênero ligados à família e funções paternas/maternas.
Psicologia do desenvolvimento explora a formação de identidades de gênero influenciadas por representações históricas da sexualidade.
Escolha de brinquedos e jogos por crianças é moldada por experiências e estereótipos de gênero.
Papel da Literatura Infantil e Brinquedos:
Literatura infantil desafia estereótipos, apresentando personagens que quebram padrões tradicionais de gênero.
Persistem brinquedos que reforçam estereótipos de gênero, direcionados a meninas e meninos.
Violência e Necessidade de Educação sobre Orientação Sexual:
Estudantes LGBTQIA+ têm sido alvo de violência verbal (73%) e física (36%) nas escolas.
Diversos esforços foram feitos para combater essa violência, incluindo legislação e práticas pedagógicas.
Propostas como um "kit contra homofobia" e projetos de lei contra preconceito foram sugeridas.
A inclusão da orientação sexual no currículo é crucial devido à evolução das famílias e direitos LGBTQIA+.
Contexto na América Latina e Brasil:
Na América Latina, a Argentina legalizou o casamento homossexual e direitos de homoparentalidade.
No Brasil, a união homoafetiva foi legalizada, mas a adoção homoparental ainda gera debates.
Algumas iniciativas tentaram patologizar a homossexualidade.
Exploração dos Estudos sobre Educação Sexual:
Estudos investigaram sexismo, preconceitos de professores e pais, estereótipos nas escolas e mídia, além da falta de explicações sobre diferenças sexuais e de gênero.
Influência da Escola e Família na Formação de Identidades de Gênero:
Professores podem reforçar valores familiares ou promover a emancipação.
Livros didáticos estão alterando representações de gênero, refletindo mudanças sociais e laborais.
A coeducação comunidade-escola mostra uma ausência de diálogo sobre sexualidade com famílias.
Controle sobre Sexualidade e Identidade de Gênero:
A família e a escola historicamente exerceram controle sobre a sexualidade na infância, influenciadas por "políticas sexuais".
Atualmente, o controle se manifesta de maneira mais sutil, com mercado e mídia reforçando estereótipos de gênero.
Estudo sobre Crenças:
Estudo exploratório investigou as representações de crianças sobre diferenças sexuais e de gênero.
Foram entrevistadas 80 crianças de 4 a 9 anos, utilizando pranchas ilustradas para facilitar a comunicação.
A análise dos dados incluiu categorias mágico-difusas, estereotipadas e anatômicas, com análise quantitativa.
Respostas variadas sobre diferenças de gênero, incluindo explicações mágicas, estereotipadas e baseadas em diferenças anatômicas.
Algumas associaram diferenças de gênero a estereótipos de roupas e brinquedos.
Papel da Escola e Educação Sexual:
Responsabilidade de abordar questões de gênero e sexualidade desde cedo, visando a desconstrução de estereótipos e a promoção do respeito pela diversidade sexual.
A pesquisa contribui para a compreensão das crenças infantis sobre gênero e sexualidade, ressaltando a importância de fatores cognitivos, sociais e culturais na formação dessas crenças.
Agnes Andrade e Ellen Hattenhauer