Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
BRASIL - ORIENTE MÉDIO - Coggle Diagram
BRASIL - ORIENTE MÉDIO
-
PRIMAVERA ÁRABE
Origem: Iniciou em dezembro de 2010 na Tunísia, após a imolação de um vendedor ambulante, denunciando a repressão e corrupção.
Propagação: Espalhou-se para Egito, Líbia, Síria, Iêmen e outros países, com manifestações em massa clamando por democracia e direitos humanos.
Líbia
Fragmentação política: Após a morte de Gaddafi, a Líbia ficou dividida entre várias facções e milícias, cada uma com interesses e ideologias diferentes.
Governo de Acordo Nacional: Em 2015, um acordo liderado pela ONU estabeleceu um governo de unidade, mas a falta de consenso e rivalidades persistiram.
Influxo de armas: A Líbia tornou-se uma arena para a competição regional e internacional, com países apoiando diferentes grupos, o que levou ao influxo de armas e mercenários.
Combate ao terrorismo: O crescimento de grupos extremistas, como o Estado Islâmico, também contribuiu para a instabilidade e o conflito.
Crise humanitária: O conflito causou uma grave crise humanitária, com deslocamento em massa, falta de serviços básicos e condições precárias para a população civil.
Tentativas de diálogo: Várias iniciativas de paz foram feitas, mas o conflito continua, dificultando uma solução política sustentável.
RESOLUÇÕES ONU
Resolução 1970 (2011): Adotada em 26 de fevereiro de 2011, impôs um embargo de armas à Líbia e impôs sanções a indivíduos e entidades ligadas ao regime de Muammar al-Gaddafi.
Resolução 1973 (2011): Aprovada em 17 de março de 2011, autorizou a criação de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia e permitiu que países tomassem todas as medidas necessárias para proteger civis.
Resolução 2009 (2011): Adotada em 16 de setembro de 2011, estendeu o mandato da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (UNSMIL) para apoiar o processo de transição política no país.
Resolução 2022 (2011): Aprovada em 22 de novembro de 2011, autorizou o envio de uma equipe de avaliação técnica para ajudar a Líbia a destruir armas químicas.
Resolução 2040 (2012): Adotada em 12 de março de 2012, impôs um embargo ao fornecimento de armas à Líbia e estendeu as sanções financeiras contra indivíduos e entidades ligadas a violações dos direitos humanos.
Resolução 2095 (2013): Aprovada em 14 de março de 2013, estendeu o mandato da UNSMIL e reafirmou o apoio da ONU ao processo de transição política.
Resolução 2144 (2014): Adotada em 7 de março de 2014, impôs um embargo de armas e medidas financeiras contra indivíduos e entidades envolvidos em atividades de tráfico de pessoas na Líbia.
Síria
Guerra civil: O conflito rapidamente se intensificou em uma guerra civil entre as forças governamentais e grupos rebeldes.
Envolvimento externo: Diversos atores regionais e internacionais têm participado do conflito, apoiando diferentes lados e aumentando a complexidade da situação.
Extremismo: Grupos extremistas, como o Estado Islâmico (EI), ganharam território e contribuíram para a violência e instabilidade.
Crise humanitária: O conflito resultou em milhões de deslocados internos e refugiados, com consequências humanitárias devastadoras.
Intervenção estrangeira: Países como Rússia, Irã, Turquia, Estados Unidos e outros têm fornecido apoio militar e logístico às partes envolvidas.
Tentativas de resolução: Houve várias tentativas de alcançar um acordo de paz, incluindo negociações em Genebra e Astana, mas os esforços têm sido dificultados pelas divergências entre as partes.
Repercussões regionais: O conflito afetou a estabilidade no Oriente Médio, gerando impactos políticos, humanitários e de segurança.
RESOLUÇÕES ONU
Resolução 2118 (2013): Exigia a destruição das armas químicas sírias após um ataque com gás sarin na região de Ghouta.
Resolução 2254 (2015): Estabeleceu um roteiro para um processo político na Síria, incluindo um cessar-fogo e negociações de paz.
Resolução 2401 (2018): Demandou um cessar-fogo humanitário de 30 dias para permitir a entrega de ajuda e evacuação de feridos.
Resolução 2504 (2020): Autorizou a continuação das operações de ajuda humanitária por um período adicional.
Resolução 2506 (2020): Prorrogou o mandato do mecanismo de investigação de uso de armas químicas na Síria.
EGITO
Revolução Egípcia de 2011: Protestos em massa e manifestações populares exigiram a saída do presidente Hosni Mubarak, levando à sua renúncia após três décadas no poder.
Eleições e ascensão da Irmandade Muçulmana: Em 2012, foram realizadas eleições democráticas, e Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana, foi eleito presidente.
Golpe de Estado de 2013: Devido a crescentes críticas à gestão de Morsi, o Exército, liderado pelo general Abdel Fattah el-Sisi, depôs Morsi em um golpe militar.
Repressão e instabilidade: O golpe desencadeou violentos confrontos entre partidários e opositores da Irmandade Muçulmana, resultando em centenas de mortes e repressão política.
Regime de el-Sisi: O general Abdel Fattah el-Sisi se tornou presidente em 2014 e iniciou uma governança autoritária, restringindo direitos civis e controlando a oposição.
Conflito no Sinai: A região do Sinai testemunhou atividades insurgentes por grupos extremistas, como o Estado Islâmico, levando a ataques contra forças de segurança.
Estabilidade frágil: O Egito tem enfrentado desafios econômicos, sociais e de segurança, com protestos ocasionais e repressão à dissidência.
Apoio estrangeiro: O governo de el-Sisi tem recebido apoio de países ocidentais preocupados com a estabilidade regional, mas também enfrentou críticas por violações aos direitos humanos.
Iêmen
Origem: O conflito começou como uma disputa entre o governo apoiado pela Arábia Saudita e os rebeldes houthis, que exigiam mais representação política e melhorias econômicas.
Intervenção internacional: Em 2015, a Arábia Saudita liderou uma coalizão militar para apoiar o governo e combater os houthis, temendo sua crescente influência iraniana.
Devastação humanitária: O conflito resultou em um dos piores desastres humanitários do mundo, com milhares de mortes, fome generalizada, surtos de doenças e deslocamento em massa.
Batalhas cruciais: As cidades de Aden, Taiz e Hudaydah foram palco de batalhas intensas, com civis sofrendo os maiores impactos.
Mediação da ONU: Várias tentativas de mediação para um cessar-fogo e negociações políticas têm sido feitas pela ONU, mas o conflito continua sem uma solução duradoura.
Conflito regional: O Iêmen tornou-se um campo de batalha para rivalidades regionais e potências como Arábia Saudita e Irã, exacerbando a crise.
Crise humanitária: O país enfrenta fome, doenças e escassez de serviços básicos, colocando milhões de pessoas em situação vulnerável.
Consequências para a população: A guerra afeta diretamente a vida das pessoas, com acesso limitado a alimentos, água limpa, assistência médica e educação.
RESOLUÇÕES ONU
Resolução 2216 (2015): Aprovada em abril de 2015, impôs um embargo de armas aos rebeldes houthis e instou-os a recuar das áreas conquistadas.
Resolução 2201 (2015): Aprovada em fevereiro de 2015, apoiou as negociações mediadas pela ONU para encontrar uma solução política para a crise.
Resolução 2451 (2018): Aprovada em dezembro de 2018, expressou o apoio ao Acordo de Estocolmo, que abordou questões humanitárias e o cessar-fogo em Hudaydah.
Resolução 2452 (2019): Aprovada em janeiro de 2019, autorizou o estabelecimento de uma missão de monitoramento liderada pela ONU para supervisionar o cessar-fogo em Hudaydah.
Resolução 2534 (2020): Aprovada em julho de 2020, estendeu o mandato da Missão das Nações Unidas para o Apoio ao Acordo de Hudaydah (UNMHA) por um ano.
Causas: Descontentamento com regimes autoritários, falta de liberdades políticas, altos índices de desemprego e corrupção generalizada.
Mudanças políticas: Alguns países tiveram quedas de governos, como na Tunísia e Egito, resultando em eleições e transições democráticas.
Conflitos e instabilidade: Em outros países, como Síria e Líbia, os protestos desencadearam guerras civis e instabilidade prolongada.
Impactos regionais: A Primavera Árabe teve repercussões geopolíticas e humanitárias significativas no Oriente Médio e no mundo.
Desafios: Apesar de avanços, persistem questões complexas como radicalização, terrorismo e incertezas políticas em alguns países.