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DAOP, Referências: Emergência e Urgência em Cirurgia Vascular: um guia…
DAOP
Sobre a doença
Etiologia:
Na maioria das vezes a DAOP é causada por aterosclerose, coarctação, aórtica, fibrodisplasia arterial, tumor arterial, dissecção arterial, embolia arterial, trombose, vaso espasmo e / ou trauma.
Fisiopatologia
: baseia-se em danos inflamação e defeitos estruturais dos vasos sanguíneos, ela inclui aterosclerose, doenças degenerativas doenças displásicas, inflamação vascular e trombose, além de tromboembolismo.
Classificações
Clínica
Rutherford
Fontaine
Imagem
TASC II Aortoilíaca
TASC II Femoropoplítea
Diagnóstico
Exames Complementares
Doppler portátil
Pode determinar a PA absoluta
Angiotomografia (ATG)
Angiografia por ressonância magnética (ARM)
Angiografia por cateter
:star: Arteriografia
Exame Físico
Inspeção dinâmica:
ITP (índice tornozelo-braquial)
ITB ≤0.9 é diagnóstico da presença de DAOP
Na presença de isquemia crítica os níveis costumam ser iguais ou menores que 0,4
Principal exame físico para determinar Daop
Pode ser realizado associado a esforço físico
Palidez de extremidade à elevação
Tempo de enchimento venoso prolongado
Diminuição de pulsos distais
Sopros sistólicos no trajetos vasculares
Inspeção estática:
Rarefação de pelo
Pele brilhante
Palidez e cianose
Atrofia muscular
Lesões tróficas
Hiperemia reativa
Edema de extremidades
Tratamento
Clínico
Objetivo de tratar a DAOP e reduzir o risco cardiovascular
Cessação do tabagismo é obrigatória
Tratar hipertensão
manter a PA < 130/80 mmHg
Ramipril (IECA) é capaz de diminuir o risco de morte, IAM e AVC em pacientes com DAOP.
Reduzir LDL com estatina
Obrigatoriamente manter < 100 mg/dl
O ideal seria < 70 mg/dl
AAS ou clopidogrel
Atividade física: caminhada por mais de 30 minutos por pelo menos 3x na semana.
Cilostazol com propriedade antiplaquetária e vasodilatadora.
Cirúrgico
Indicação
Sintomas incapacitantes, intensos e progressivos e nos que apresentam isquemia de repouso (dor em repouso e/ou úlceras isquêmicas).
Classificação TASC II
A: reparo endovascular
B e C: endovascular para o B e cirurgia aberta no C; contudo depende da experiência do cirurgião e condições clínicas do paciente.
D: reparo endovascular contraindicado.
Endovascular
Normalmente indicado para placas ateroscleróticas proximais
Cirurgia de revascularização
Lesões abaixo do joelho são condidatas a cirurgia
Complicação
Amputação
É necessária em 5% dos pacientes com claudicação em 5 a 10 anos. Os pacientes que não param de fumar são os que mais frequentemente necessitam desse procedimento
Fatores de risco
Tabagismo
DIABETES
Hipertensão
Dislipidemia
Idade >40 anos
História de doença arterial coronariana/doença cerebrovascular
Estresse
Sedentarismo e obesidade
Hiper-homocisteinemia
Diagnóstico diferencial
Neuropatia Periférica
A dor não melhora com a alteração da posição.
Alterações de sensibilidade quando presentes falam mais a favor de neuropatia.
Tromboangeíte obliterante (doença de Buerger)
Arterite primária da aorta (doença de Takayasu)
Sequelas de oclusão arterial aguda
Caso Protótipo
Homem, 62 anos
História da Moléstia Atual
Comparece à emergência médica com ferida aberta em pé esquerdo
Nega trauma no local da lesão
Afirma drenagem de secreção amarelada há vários dias
Ferida pouco dolorosa
Ao Exame Físico
Temperatura de 37,9ºC
Sinais vitais normais
Pé esquerdo
Edema
Ferida aberta com 1,5cm de diâmetro em superfície plantar sob a 4ª e 5º cabeça metatarsal
Não há exposição óssea na ferida
Drenagem de pequena quantidade de liquido amarelado
Bordas da ferida apresentam-se quentes e avermelhadas
Demais exames já realizados
Leucócitos 12.000 células/m3
:arrow_up:Glicemia 230 mEq/dL
Dopller com ITB
:arrow_down: Membro Esquerdo = 0,5
Membro Direito = 0,94
VR: entre 0,91 e 1,30
História Pregressa
DM II, medicado VO
Dor em membro inferior esquerdo ao esforço físico (caminhada de 100m), que melhora com repouso, há 9 meses
Referências:
Emergência e Urgência em Cirurgia Vascular: um guia prático - Silva, Silvio A da
Rev Bras Hipertens vol.17(2):117-118, 2010.
BMJ Best Pratice, Complicações do pé diabético, 2019.
BMJ Best Pratice, Doença arterial periférica, 2020.
Tratado de Medicina da Familia e Comunidade 2, Cap 178
UpToDate
Doença arterial periférica obstrutiva de MMII, SBAVC, 2015