A experiência clínica sistematicamente revela que, do ponto de vista individual, a tentativa de distinguir dor e sofrimento, dor física e dor moral é difícil, senão impossível, por não corresponder à experiência do sujeito que sofre e, dessa forma, empobrecer a compreensão dessa experiência. Toda dor, mesmo a oriunda de uma lesão real, remete o indivíduo a suas experiências mais primitivas de desamparo.