Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Cultura na Baixa Idade Média, 1º, 2º, 3º, 4º, 5º - Coggle Diagram
Cultura na Baixa Idade
Média
Duas ou Três Palavras (ou mais...)
sobre alguns conceitos
Cultura
História
Últimas décadas do Séc. XX
Valorização dos elementos que enriquecem o olhar de diferentes áreas
História Antiga
Medieval
Moderna
Contemporânea
Filosofia
Cultura como formação do homem
Cultura como produto dessa formação
Mecanismos
Produção
A categoria cultural se alimenta "do capital de formas no qual cada geração nutre"
Recepção
Identidade Cristã
Embate com o outro (contra
muçulmano)
Apropriações
Tradução de textos
Contagem do tempo
Noção de comunidade
Excomunhão
Organização da Vida
Sacramentos
Necessidade de paz
Motivação para Guerra
Cruzadas
Educação
Moral
Medievalistas
Documentos
Produções Culturais
Palavra Cultura, no medievo, tem sentido específico: agrícola
Interpõe a História Cultural
Os conceitos de Cultura foram forjados no Renascimento
Reação ao "obscurantismo" medieval
Baixa Idade Média
Crise que permeia os anos do entardecer medieval
Natureza soturna
Monumentos fúnebres do Séc. XIV e XV
Razões Teleológicas
Expressão não gloriosa, ressuma a decadência
Homens e mulheres do medievo ocidental
Padeceram de fome
Endividaram-se
Sofreram com a Guerra dos Cem Anos (1337-1453)
Movimentações urbanas, as
jacqueries
Grande Cisma (1378-1417)
Império Otomano dominando o Bizantino
Peste Negra
Séc. XIV
Cidades continuaram a se diversificar
Decamerão (1353) de Boccaccio
Refinamento e maior eficácia das técnicas comerciais e de cálculo
Novas devoções
Progressos com a higiene, desde o Séc. XIII
Inovação
Campo da Ciência
Campo Cultura
Invenção da imprensa
Aperfeiçoamento dos intrumentos de navegação
Novas técnicas e equipamentos para a guerra
Séc. XV
Sentimentos que evidenciam outros vínculos
Concorrentes à vassalidade
Pertença a um determinado chão
1 more item...
Terrores cotidianos e cósmicos não intimidaram o desejo de rever o dogmático
Realismo grotesco, como rebaixamento das coisas elevadas
Conjunto de imagens da cultura popular
Morte e renovação do cojunto vital
1 more item...
As imagens da cultura medieval pontencializaram a ideia de que o fim levava a um nivo começo
Essa forma de pensar/agir operava uma liberação do medo
No fim do medievo o conjunto de elementos da cultura cômica popular é elevado ao nível da "grande" literatura
Liberdade verbal
sangue e vinho
morte e alegre festim
Reinterpretados e transformados na praça onde se vive e se encena a prática social complexa da Baixa Idade Média
antigo e o jovem
Autonomia das formas populares
noção de unidade da cultura cômica popular do fim do medievo
1 more item...
A aristocracia também sofreu
Recuperação em meados de 1450
Equilíbrio em períodos anteriores
Séc. XI e XIII
Cantiga do Trovador Marcabru (Séc. XII)
O que segredam as fontes do Baixo-Medievo?
Teólogo João Gerson (1363-1429)
"O homem pobre não terá pão pra comer, a não ser por acaso um pouco de pão de centeio ou de cevada. Sua pobre mulher dará a luz e terão quatro ou seis pequenas crianças no lar, ou no fogo, que por acaso será quente e eles pedirão pão e gritarão com raiva de fome..."
Ilustra as dificuladades dos povos para garantir as condições mínimas de sobrevivência no baixo-medievo
"Muitos são os que caíram em desespero, e se mataram. Deus, que horror! Eles se suicidaram, um enforcado, o outro afogado, um outro enfiando-se uma faca no coração..."
A queixa contra as gentes de armas ratifica a ambiguidade desse Estado, que direciona sua violência para aqueles que deveria protegrer... A consequência desse rebaixamento duplo é a morte
As deseigualdades sociais pioraram no período, os ricos podiam comprar mais, dosar, e especular
As autoridades monárquicas e municipais reagiram, com o tabelamento de preço e buscas no exterior por grãos
Houve também expedientes que limitaram ou resguardaram a saída desses grãos preciosos, que alimentava a todos
Debilitados pelas carências alimentares do período, os homens e mulheres do baixo-medieval foram, vitimas certeiras da peste, que chegou ao Ocidente em 1347, surgindo na Ásia Central, onde existia em caráter endêmico
A falta de colaboração das condições meteorológicas, a partir da segunda metade do século XIV, com o frio e a umidade que castigaram as pessoas foi determinanate para uma Europa baseada na terra e que encontrava desafios na adubação e no abate
As epidemias conheceram terreno propício à sua disseminação em um meio que já sofria, portanto, de fome, e se as mortes diminuem as bocas, infectam também os braços capazes para o trabalho
As rivalidades entre capetíngios (França) e plantagenetas (Inglaterra), incluindo questões específicas, de natureza econômica, e de fundo, como o poder dos ingleses dentro da França, concretizaram-se em grandes extensões territoriais e acenderam um conflito
A Guerra dos Cem anos mobilizou exércitos, técnicas e mentalidades, depauperou bolsos, endividou reis e afligiu os povos já abalados
A conjugação das tragédias da peste, da fome e das guerras, acressidas aos dilemas do Cisma, que arremataram a instabilidade geral, o Ocidente Medieval viveu então:
A diminuição da mão de obra
O incremento da vagabundagem
O congelamento de preços e salários
A restrição das moblibadades de ofícios
O acirramento de hostilidades
Na tentativa de buscar "bodes expiatórios", como contra os judeus e os mulçumanos, acusados de semear a peste
Os homens e mulheres viveram experiências ambivalentes nesse período, com a convivência repedita com a morte e com a incerteza, em que morte e renovação eram inseparáveis
Um dos temas dessa convivência complexa são as representações da Dança da Morte
O tema se desdobrou na Literatura e nas Artes Visuais, e é bastante característico desse período
A confrontação cotidiana com a morte fez com que as pessoas tivessem diferentes reações, dentre as quais ou a busca por uma vida pia, ou a entrega à vida desregrada, já que não adianta fugir do confronto final
As representações da Dança da Morte não fugiam ao propósito edificante da arte medieval e ainda ofereciam, no contexto dramático da confrontação diária, a certeza de uma justiça que ignorava, as ordenações sociais
Antes do Fim
Na formação de homens e mulheres do Ocidente medieval convergiram o acervo disponível naquele tempo para a fundamentação da sua indetidade cristã
Os conteúdos específicos e adaptados do
trivium
e do
quadrivium
As práticas pregadas e toleradas pelos agentes de propagação dos valores do Cristianismo e experiências, encontros e desencontros que reinos, comunidades, famílias e individialidades incorporaram
O Império Romano do Oriente no contexto do baixo-medievo, após o saque à sua capital empreendido pelo Ocidente, em 1204, por ocasião da 4º Cruzada, viveu uma agonia de três séculos
O ultimo Constantino (o XI) morreria na defesa de um dos muros da sua cidade/império, e com a sua morte se encerraria a história de mil anos de uma unidade politica autonoma, a bizantina
Três dias depois do saque, da pilhagem e de outras violências desmedidas, Constantinopla renasceria, transformada em Istambul
Reduzido a cidade de Constatinopla no século XV, esse império foi conquistado pelos turcos otomanos em 1453
Marco tradicional do fim do medievo
O fim do medievo é o fim de uma civilização politicamente autônoma mas não de uma tradição cultural que, entre mil rotas de fuga, escolheria a Península Itálica para o que seria conhecido como o grande Renascimento
O fim do medievo, é o fim de um Mundo que preservou a integridade política de outro que não lhe deu importância
Ocidente e Oriente encontraram-se na Península Ibérica, no Califado de Córdoba, e depois nos reinos taifas, que construiram uma história de mais de sete séculos de convivência e intolerância
A expansão, que apresentou à Europa outros mundos, começou no medieval século XIV, antes da peste
A conquista de Ceuta pelos portugueses em 1415 não representa o encontro com o mundo novo, já que interações entre norte da África e o sul da Península Ibérica fazem parte da história aludida de convivência e intolerância
1º
2º
3º
4º
5º