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Desordens/lesões potencialmente malignas da cavidade oral - Coggle Diagram
Desordens/lesões potencialmente malignas da cavidade oral
infos
Alterações teciduais que podem assumir o caráter de tumor maligno
Podem permanecer estáveis por um considerável período de tempo
Pode nunca desenvolver
Principais tipos
Leucoplasia
Eritroplasia
Queilite actínica
Outros tipos
Leucoplasia verrucosa proliferativa
Deficiência de ferro (Plummer-Vinson)
Fibrose submucosa oral
Líquen plano oral
Xeroderma pigmentoso
Leucoplasia
infos
Mancha ou placa branca não removível à raspagem
pode se apresentar de diversas formas
formas muito brandas em que nós ainda vemos uma mácula branca
formas exofíticas proliferativas que se encaminham para um aspecto nodular
Termo estritamente clínico usado para denominar uma placa ou mancha branca em mucosa oral
Não pode ser caracterizada clínica ou patologicamente como qualquer outra doença
Mais frequente em pacientes idosos (+70%), do sexo masculino
Os locais mais comuns de aparecimento de leucoplasia são
vermelhão do lábio
mucosa jugal
língua
gengiva
Etiologia
Tabaco
álcool
radiação ultravioleta (exposição crônica a esses fatores)
Em lábio inferio o fator etiológico é a radiação
Para as intraorais é tabaco e álcool
Características clínicas
Lesões iniciais
delgada ou fina
seria uma placa:
cinza
branco-acinzentada
translúcida
Eritroleucoplasia.
eritro=vermelho
leuco=branco
plasia=placa
Leucoplasia homogênea
Leucoplasia nodular ou granular
Leucoplasia verruciforme ou verrucosa
Leucoplasia salpicada/mosqueada
Diagnóstico:
Ao ver uma placa/mancha branca eu devo excluir
Líquen plano
morsicatio
candidíase
queratose friccional
queratose da bolsa de tabaco
queimadura
estomatite nicotínica
nevo branco esponjoso
Diagnóstico complexo
Ausência de sintomatologia
Diversidade de aspectos clínicos
Exclusão de outras lesões e Biópsia.
Azul de Toluidina
Usado para ajudar no diagnóstico de leucoplasia
É um corante que cora áreas com bastante replicação de DNA
células que estão em constante proliferação
caracteriza uma lesão potencialmente maligna
Leucoplasia com ou sem displasia: ACOMPANHAMENTO.
Tratamento e prognóstico
Recorrência em 14% e risco de transformação
Tratamento Biópsia determinante
Tamanho da lesão
Remoção completa
excisão cirúrgica
eletrocautério
criocirurgia
laser cirúrgico
Fatores relacionados à transformação maligna
Persistência por vários anos
Sexo feminino mais cometido
Não-fumantes
Assoalho de boca ou ventre da língua (+ agressivos).
Leucoplasia verrucosa proliferativa
Alto potencial de transformação maligna
Diagnóstico
Aspectos clínicos
Aspectos histológicos
evolução
Condição rara
Clínico
etiologia incerta, removo a lesão e ela volta
Pouca associação com o uso do tabaco;
Lesão multifocal de crescimento exofítico;
Crescimento lento, contínuo e persistente;
Forte predileção pelo sexo feminino
Média de idade: 62 anos
Mucosa jugal (sexo feminino) e Língua (sexo masculino).
Transformação maligna
60 a 100% dos casos
Acompanhamento contínuo e prolongado.
Muitos casos resistentes ao tratamento
Tratamento conservador
insucesso;
Excisão cirúrgica ampla
Altas taxas de recorrência (removo e volta).
Eritroplasia
Infos
Não pode coçar, doer ou arder (não pode incomodar)
É um termo clínico para qualquer mancha ou placa vermelha da mucosa oral que não pode ser caracterizada clínica ou microscopicamente como qualquer outra condição reconhecível
Etiologia pouco esclarecida (mesmas do câncer de boca);
Sexo masculino; 65 a 74 anos
Assintomática;
Menos comum;
Maior potencial de malignização
De textura macia (friável) e aveludada (superfície íntegra que não forma projeções)
Pode estar associada à leucoplasia.
Diagnóstico diferencial:
Mucosite oral: quase que descartada da lista pois é extremamente dolorosa
Candidíase eritematosa
glossite romboidal mediana
estomatite protética
queilite angular
Psoríase
Alergias e doenças dermatológicas
Lesões vasculares
(vitropressão/vitroscopia para descarte da hipótese)
Mancha ou placa vermelha extensa sem sintomatologia
Tratamento
Eliminar possíveis fatores associados a outras doenças.
De acordo com o resultado da biópsia fazer o tratamento adequado
Recorrência e envolvimento multifocal comum
Acompanhamento rigoroso a longo prazo
Queilite actínica
Características clínicas:
Assintomática
Causa atrofia labial;
Apagamento da margem entre vermelhão de lábio e porção cutânea labial
Superfície lisa, fina e com transições alteradas
Ressecamento, fissuras e crostas
Progressão: áreas ásperas e escamosas, espessamento
Ulceração focal crônica
Áreas leucoplásicas e eritroplásicas
Nodularidade e ulcerações
Progressão para o Carcinoma epidermóide de lábio
Nódulo e úlcera (que não dói) é um alerta para câncer
Infos
Inflamação do lábio que pode se transformar em câncer.
Condição inflamatória e potencialmente maligna do lábio
resulta da exposição excessiva ou por longo período ao componente ultravioleta da radiação solar
Transformação maligna
Não existe correlação entre o aspecto clínico e o grau de displasia epitelial
a não ser que a gente veja áreas ulceradas e nodulares
devem ser levadas em conta e acionar o sinal vermelho
aquilo já pode se tratar de um câncer.
Evolução lenta
Transformação 6 a 10% dos casos (>60 anos)
Tratamento e prognóstico
Biópsia
Áreas endurecidas
Áreas espessas com ulcerações
Áreas leuco/eritroplásicas
Esperar o resultado da biópsia para traçar um tratamento
Acompanhamento à longo prazo
Tratamento conservador
protetor solar
regenerador labial
creme de corticóide
Vermelhectomia
Em casos brandos eu faço tratamento conservador