À época da Conferência de Montego Bay, a ciência não contava com a hipótese de que houvesse biodiversidade marinha na Área, pois presumia-se que a escassez (ou ausência) de luz solar quilômetros abaixo da superfície inviabilizaria a vida. Descobriu-se, no entanto, que essa presunção estava errada. Não apenas há biodiversidade na Área, como recursos genéticos lá encontrados demonstraram ter grande relevância, inclusive para a indústria farmacêutica. Diante dessa lacuna, a Assembleia Geral da ONU mandatou, em 2017 (Resolução 72/294), a negociação de acordo sobre "biodiversity beyond national jurisdicions" (BBNJ), para complementar a CNUDM.