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TRANSTORNO DE ALIMENTAÇÃO - Coggle Diagram

- - - - Várias etiologias, mas nada comprovada
        
        Varia de causas psicossociais e até físicas
        
        Deficiências nutricionais (Ferro, zinco e cálcio)
        
        Fatores socioeconômicos de baixo nível (Exposição à tinta com chumbo)
        
        Abuso infantil e negligência
        
        Desorganização familiar (supervisão negligenciada, instituicionalização)
        
        Transtorno mental, deficiência intelectual, autismo
        
        Comportamento adquirido
        
        Fatores culturais e familiares
        
        ATENÇÃO!!!
        
        O hábito inadequado faz parte do desenvolvimento da criança (Até 2 anos)
        
        Ex: contato normal com a boca dos bebês, provando objeto
        
        Geofagia (comer terra) não é vista como anormal em algumas culturas (sociedades rurais e pré-industriais em partes da África e da Índia)
    - - É preciso que o comportamento seja inapropriado em termos evolutivos e não faça parte de uma prática sociocultural
        
        Duração dos sintomas seja de pelo menos 1 mês
        
        Lembrar de deficiência intelectual
    - - Prevalência é de até 25% em crianças pequenas
        
        Risco elevado de intoxicação por chumbo (tinta), anemia por deficiência de ferro, problemas mecânicos do intestino, obstrução intestinal, perfurações intestinais, lesão dentária e infecções parasitárias
        
        Pode ser fatal dependendo das substâncias
    - - PROGNÓSTICO
        
        Geralmente o quadro não é persistente, acabando espontaneamente
        
        Em deficientes intelectuais ele vai continuar com a idade adulta
        
        Podem surgir problemas secundários:
        
        Intoxicação
        
        Obstrução intestinal
      - Privação afetiva e carência de estímulos: intervir com a família em melhorar os cuidados da crianças
        
        Pacientes mais velhos pode-se utilizar antidepressivos e técnicas comportamentais
        
        PRINCIPAL: abordagens comportamentais, sociais e médicas combinadas
        
        Pacientes com PICA + transtornos mentais + atraso de desenvolvimento = avaliação familiar e avaliação da negligência combinada com um exame psiquiátrico --> ANÁLISE COMPORTAMENTAL
        
        Sequelas secundárias é para tratar: toxicidade de chumbo, anemia, infestação parasitária
        
        Ingestão de cabelo requer intervenção médica ou cirúrgica para um bezoar gástrico
    - - PIC ou perversão alimentar é a ingesta persistente de substâncias não nutritivas
        
        Podem varias conforme a idade
        
        Bebês e crianças menores: tinta, reboco, cordões, cabelos ou tecidos
        
        Crianças mais velhas: fezes de animais, areia, insetos, folhas ou pedrinhas
        
        Adolescentes e adultos: argila ou terra são mais frequentes
  - - - Caracterizada pela regurgitação repetida de alimentos por um período mínimo de 1 mês
        
        O alimento regurgitado pode ser remastigado, novamente deglutido ou cuspido
        
        Não é por uma causa gastrointestinal ou uma outra condição médica
        
        Ela é tipicamente frequente e diária, não ocorre durante o sono
    - - Perda de peso ou insuficiência em atingir o peso esperado
        
        Má nutrição pode ocorrer em crianças maiores e em adultos, pela restrição de consumo de alimentos
        
        Podem tentar esconder o comportamento, quando estiver junto de outras pessoas
    - - Mais comum em lactentes, no 2º semestre de vida
        
        6-12 meses de vida em crianças saudáveis
        
        Associado com a deficiência intelectual (persistência do quadro)
    - - Ocorre em situações de privação ambiental, negligência ou deficiência intelectual e pode ser considerada uma espécie de autoestimulação
    - - Relação conturbadas com as pessoas responsáveis pelas crianças
        
        Falta de um ambiente adequadamente estimulante
        
        Negligência
        
        Situações estressantes de vida
        
        Comportamento aprendido reforçado por sensações agradáveis
        
        Distrações decorrentes de emoções negativas
        
        Reforço inadvertido (atenção) dos principais responsáveis pela criança
    - - Melhora espontânea ou interrupção do problema com intervenções ambientais
        
        Situações de longa duração podem gerar lesões dentárias (Suco gástrico - Ph baixo)
        
        Pode ocorrer só episódios ou contínuo
        
        Pode ser fatal em crianças pequenas pela má nutrição
        
        Efeitos secundários de má nutrição incluem atraso no crescimento, desenvolvimento e no potencial de aprendizado
    - - 1º análise comportamental para determinar o transtorno serve como objetivo de autoestimulação e/ou é socialmente motivado (criança recebe atenção social pelo comportamento)
        
        Foco do tto comportamental é reforçar o comportamento alimentar correto, enquanto minimiza a atenção à ruminação
        
        A melhora dos cuidados ao paciente, com o aumento dos estímulos e a promoção das relações afetivas, por meio da intervenção profissional, geralmente interrompe o ciclo.
        
        Responsáveis precisam de aprendizado e aconselhamento para que reajam de forma adaptativa
        
        Não há evidência atual que suporte uma intervenção psicofarmacológica para esse transtorno
        
        Em casos mais graves ou intratáveis (desidratação grave e má-nutrição), pode ser necessário recorrer a um programa de tratamento médico-comportamental integrado e intensivo em uma unidade médica ou de tratamento médico-psiquiátrico.
  - - - Caracteriza-se pela autorrestrição alimentar, motivada por falta de interesse, por experiências aversivas como engasgo ou sufocamento, ou recusa baseada nas características sensoriais da comida
    - - Perda de peso
        
        Deficiência nutricional significativas de suplementação nutricional
        
        Problemas na esfera psicossocial
    - - Desenvolve na primeira infância mas pode persistir na idade adulta
        
        A evitação é baseada em características sensoriais dos alimentos rende a surgir na 1ª década de vida
        
        A evitação alimentar relacionada a experiências aversivas pode surgir em qualquer idade
    - - Associado a outras condições emocionais e comportamentais
        
        Transtorno de ansiedade, autismo, TOC e TDAH
    - - Interação complexa
        
        Pais com estilo rígido de educar
        
        Obrigar a comer
        
        Ou pais excessivamente permissivos podem não estimular a criança a experimentar novos alimentos e ceder seus caprichos
    - - Pode levar a atrasos no desenvolvimento, crescimento e aprendizagem
        
        Além de problemas na esfera social
        
        Sobrecarga emocional na família
    - - Orientação dos pais pode ser suficiente para solucionar
        
        Sugere acompanhamento multidisciplinar com pediatra, nutricionista e psicóloga conforme a faixa etária e gravidade do caso
- - - - Transtorno alimentar grave
        
        Natureza crônica
        
        Certeza de que o indivíduo está acima do peso
        
        Grave distorção da autoimagem
        
        Restrição da ingesta de alimentos, exercícios físicos intensos
        
        Práticas de purgação (vômitos, laxantes e diuréticos)
        
        Gerando: perda de peso, risco de morte por desnutrição grave e outros problemas
        
        ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS: amenorreia, perda da densidade óssea
    - - Prevalência no sexo feminino 20:1
        
        Quadro começa na adolescência ou no princípio da vida adulta
        
        Mais comum em profissões que privilegiam o corpo: atrizes, modelos e bailarinas
    - - É MULTIFATORIAL
        
        Fatores genéticos: se parente de 1º grau
        
        Fatores familiares: família rígidas, repressoras e perfeccionistas com alta valorização da aparência física
        
        Fatores culturais: hipervalorização do corpo na sociedade ocidental, imposição a mulheres de padrões de beleza e extrema magreza
    - - FORMA RESTRITIVA
        
        Adolescentes restringem sua ingestão de alimentos ou aderem a regra restritivas em relação à escolha de alimentos ou realizam exercícios físicos de maneira intensa e desproporcional
      - FORMA DE PURGAÇÃO
        
        As pacientes se utilizam de ingestão compulsiva (binge) e/ou de purgação (vômitos autoinduzidos, laxantes e diuréticos, enemas)
        
        Estudos sugerem uma migração que os pacientes iniciam com AN restritiva e passam para a de purgação
        
        40% das pacientes anoréticas apresentarão fases de ingestão compulsiva/purgação durante a evolução ou na fase de recuperação
    - - Restrição de ingestão de comida e comer compulsivo com purgação (indução de vômito, uso de laxantes ou diuréticos) e exercícios exagerados
        
        Paciente com imagem irreal do corpo e se sente muito gordo, apesar de parecer excessivamente magro
        
        Pais tem reação de raiva, autoacusação, foco de atenção na criança, ignorar o transtorno ou aprovação do comportamento
        
        Uso de roupas largas, em camadas, para esconder a aparência
        
        Fina penugem no rosto e tronco (lanugo)
        
        Pele áspera e descamativa (seca)
        
        Diminuição do índice de massa corporal
        
        Erosão do esmalte dentários (ácido por efeito de êmese)
        
        Acrocianose de mãos e pés, bradicardia e hipotermia (casos graves)
    - - De acordo com DSM-5 são 3 critérios essenciais para o diagnóstico da AN:
        
        Restrição da ingestão calórica em relação às necessidades, levando a um peso corporal significativamente baixo no contexto de idade, gênero, trajetória do desenvolvimento e saúde física. Peso inferior ao mínimo normal ou, no caso de crianças e adolescentes, menor que o minimamente esperado.
        
        Medo intenso de ganhar peso ou de engordar, ou comportamento persistente que interfere no ganho de peso, mesmo estando com peso significativamente baixo.
        
        Perturbação no modo como o próprio peso ou a forma corporal são vivenciados, influência indevida do peso ou da forma corporal na autoavaliação ou ausência persistente de reconhecimento da gravidade do baixo peso corporal atual.
    - - É multimodal
        
        psicoterapia
        
        terapia familiar
        
        medicações (geralmente inibidores da recaptação de serotonina - ISRS)
        
        Acompanhamento nutricional
        
        Risco de morte = necessário INTERNAÇÃO (pode ser por vários meses)
        
        A alimentação é realizada pela ingestão voluntária de alimentos, fórmulas nutricional por via oral ou por sonda nasogástrica
        
        Sinais vitais estáveis: conversar com o paciente + família sobre plano alimentar
        
        Primeiro passo é restaurar o peso corporal
        
        Quando 80% do peso normal é atingido, a liberdade de ganho de peso a um ritmo pessoal é dada ao paciente
      - PROGNÓSTICO
        
        O curso é variável: desde recuperação completa a melhores parciais com recaídas (síndrome de anorexia nervosa persistente- 20%)
        
        Pode haver também progressão para a morte (3-5%)
        
        Risco elevado de suicídio e desnutrição
        
        A comorbidade com a bulimia nervosa é frequente (30% dos casos)
  - - - Presença de episódios de ingestão rápida de quantidades enormes de comida, seguidos de indução de vômitos, utilização de laxantes ou diuréticos, jejum ou exercícios compulsivos para evitar o ganho de peso
        
        Os episódios de comer compulsivo devem ter a frequência de pelo menos 1x/mês durante 3 meses
    - - Negligência, abandono e violência doméstica
        
        Impulsividade e agressividade estão comumente associadas, aumentando o risco de suicídio
        
        É comum comorbidades associadas: ansiedades, depressão e o transtorno de personalidade (borderline)
        
        Parentes de 1º grau apresentarem o quadro
        
        Fatores culturais: pressão de magreza
    - - De acordo com DSM-5 são listados 3 critérios essenciais para o diagnóstico de bulimia:
        1) Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um episódio de compulsão alimentar é caracterizado pelos seguintes aspectos:
        
        Ingestão, em um período de tempo determinado (p. ex., dentro de cada período de 2 horas), de uma quantidade de alimento definitivamente maior do que a maioria dos indivíduos consumiria no mesmo período sob circunstâncias semelhantes.
        
        Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio (p. ex., sentimento de não conseguir parar de comer ou controlar o que e o quanto se está ingerindo).
        
        Na sequência, comportamentos compensatórios inapropriados recorrentes a fim de impedir o ganho de peso, como vômitos autoinduzidos.
        
        Uso indevido de laxantes, diuréticos ou outros medicamentos.
        
        Jejum
        
        Exercício em Excesso
        2) A compulsão alimentar e os comportamentos compensatórios inapropriados ocorrem, em média, no mínimo 1 vez por semana durante 3 meses.
        3) A autoavaliação é indevidamente influenciada pela forma e pelo peso corporais.
    - - 1 a 4% em mulheres
        
        Inicia-se os 16-18 anos de idade
        
        Predomínio do sexo feminino 10:1
    - - Curso limitado, com remissões espontâneas
        
        Pode apresentar de forma crônica
        
        Complicações como esofagite, parotidite, corrosão do esmalte dentário e desequilíbrio hidroeletrolítico são comuns
        
        Problemas causados por uso de diuréticos e laxantes
    - - É multimodal
        
        Psicoterapia cognitivo-comportamental ou psicodinâmica
        
        Terapia familiar
        
        Antidepressivos (ISRS)
        
        Complicações de saúde ou tentativas de suicídio podem requerer hospitalizações
        
        Empenho para mudar o comportamento alimentar