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AÇÃO DOS HORMÔNIOS NO CONTROLE DA GLICEMIA - Coggle Diagram
AÇÃO DOS HORMÔNIOS NO CONTROLE DA GLICEMIA
Nível normal de glicose sanguínea: abaixo de 100mg/dL.
Como é mantido?
Através do
equilíbrio
entre a taxa de
captação de glicose
por todos os tecidos e a taxa de
síntese hepática
e
renal
. O balanço entre a produção de glicose e sua utilização é precisamente controlado por
mecanismos hormonais afinados
que buscam alcançar as necessidades metabólicas do organismo.
A ação de substâncias como a
insulina
, o
glucagon
, as
catecolaminas
, o
cortisol
e o hormônio do crescimento (
GH
) é determinante para o adequado metabolismo glicêmico e garante o aproveitamento da glicose pelos tecidos periféricos.
➱
Insulina
Principal papel fisiológico: controlar a homeostase glicêmica por meio do estímulo à captação de glicose nos tecidos sensíveis à insulina (músculo esquelético e tecido adiposo) e da
inibição
da
liberação
de glicose pelo fígado.
Consiste de duas cadeias polipeptídicas:
Cadeia β
➜ Constituída por 30 resíduos de aminoácidos;
➜ A insulina armazenada está empacotada em grânulos densos agrupados de hexâmeros cristalinos de insulina insolúvel.
➜ Forma hexamérica da insulina: seis moléculas de peptídeos de insulina organizadas em três dímeros.
➜ Hexâmeros: junção em conformações
de ordem superior de monômeros- que formam dímeros-, na presença de zinco
e pH favorável.
Cadeia α
Constituída por 21 resíduos de aminoácidos
Concentração de glicemia plasmática normal em indivíduo saudável: (72-144 mg/dL).
O que o mantem?
Um fino balanço entre o
influxo
e
fluxo de glicose
.
➜
Influxo de glicose
: fornecimento exógeno de glicose e produção endógena de glicose.
➜
efluxo de glicose
: utilização de glicose por tecidos sensíveis à insulina - como músculo e tecido adiposo- , e tecidos não sensíveis à glicose- como o cérebro.
Para garantir a homeostase glicêmica passos chave na resposta contrarregulatória ativam mecanismos que atuam basicamente em três pontos do metabolismo:
➜ estímulo à produção endógena de glicose;
➜ supressão da secreção endógena de insulina;
➜ limitação da utilização periférica de glicose.
Num modelo integrativo de detecção de hipoglicemia, os níveis baixos de glicemia plasmática são detectados por
células
e
neurônios
sensíveis à insulina presentes no cérebro e tecidos periféricos.
No VMH (hipotálamo ventromedial) neurônios GE (neurônios excitados pela glicose) e GI (neurônios inibidos pela glicose), -como astrócitos- se comunicam e interagem com vias de sinalização eferentes que iniciam uma resposta contrarregulatória de estímulo à produção de
glucagon
,
adrenalina
,
GH
e
cortisol
, reduzindo a captação de glicose pelos tecidos periféricos e aumentando sua produção endógena.
➜
Glucagon
: age nos receptores acoplados à proteína G das células do fígado aumentando a produção de glicose.
➜
GH e cortisol
: deslocam o metabolismo de tecidos não neurais para outras vias que não a da utilização da glicose.
GH
Aumenta a lipólise, a oxidação de ácidos graxos e induz a resistência à insulina.
Cortisol
Ativa a utilização de gordura, gliconeogênese e cetogênese.