HIV/Aids

Vias de transmissão

Sexual

Sanguínea

Vertical

Principalmente em penetração anal receptiva

Retrovírus de RNA

HIV

HIV1

HIV2

Curso mais benigno da doença

Todos se replicam nas células CD4+

Fases

Síndrome retroviral aguda

Período de latência clínica

Síndrome da imunodeficiência adquirida

Da 1° até a 3° semana após a infecção

Fisiopatogenia

A proteína GP-120 do vírus liga-se às células dendríticas através dos receptores CD4 presentes na mucosa vaginal, nas amígadalas e adenoide

As moléculas de HIV1-M trópicos ( se replicam nos macrófagos) se ligam unicamente aos correceptores CCR5, enquanto o HIV-T trópico (SE REPLICAM NOS LINFÓOCITOS) se ligam aos correceptores CXCR4

Os receptores CCR5 serão expressos pelas células CD4 somente nas fases iniciais da infecção, enquanto os receptores CXCR4 são expressos apenas durante a fase mais avançada da doença

Duo tropic: vírus que conseguem se ligar aos dois receptores

Uma vez que o HIV esteja dentro da célula ocorre a conversão do RNA viral em DNA viral pela transcriptase reversa. Isso pode gerar um acúmulo intracelular de DNA o viral, essa DNA viral só entra dentro do núcleo celular com a ativação da célula

Após o DNA viral entrar no núcleo celular, ele inicia o processo de replicação viral e síntese de proteínas para geração de novas partículas virais

Um novo HIV-1 RNA é formado em conjunto com proteínas virais e eles migram para a membrana celular da célula do hospedeiro, onde ficam embalados

A organização protéica e lipídica do vírus é feita pelas proteases virais fora da célula do hospedeiro, apenas após isso que eles estão prontos para infectar outras células

As células infectadas pelo HIV se fundem com os linfócitos T CD4+ disseminando o vírus pelo organismo. O vírus chega aos linfonodos regionais em aproximadamente 2 dias, enquanto em 3 dias ele é disseminado no plasma. O vírus se espalha para outros órgãos e nessa fase o indivíduo ainda não possui resposta imune, por isso o vírus apresenta uma alta carga viral no organismo e é a fase da síndrome viral aguda

Em resposta a invasão o organismo irá solicitar imunidade específica contra o HIV mediada pelas células CD8 e sua atividade citotóxica; dessa forma a carga viral do organismo diminui e quanto menor for o valor dessa carga, mais o indivíduo irá demorar para ter síndrome da imunodeficiência adquirida

O anticorpo formado contra o HIV não é neutralizante, dessa forma a sua presença indica infecção, por isso o diagnóstico da doença na fase aguda é feita por soroconversão no inícios dos sintomas e de 30 a 60 dias após o aparecimento

Após a fase aguda inicia o período de latência

Manifestações clínicas associadas ao HIV

Nefropatia associada ao HIV

Neuropatia

Cardiomiopatia

Independente do valor do LT-CD4

Diagnóstico

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Tratamento

TARV

Inibidor de transcriptase reversa

Inibidor da entrada na célula

Inibidor de protease

Inibidor de integrase

Une o DNA viral ao celular

Dolutegravir + Tenofovir + Lamivudina

Em grávidas: Raltegravir + Tenofovir + Lamivudina

Esquema de sucesso

Boa adesão

Esquema potente

Supressão viral

Leite materno

Esperma

Sangue

Que é a célula mais afetada, pois é a que mais possui receptores T CD4 que é o que o indivíduo usa para infectar a célula

Podem se replicar nos macrófagos e células dendríticas também

Infecta o SNC por infectar os astrócitos (macrfagos do SNC) e células da glia, gerando apoptose de neurônios, por ação de proteases liberadas pelas células infectadas, e comprometimento nervoso