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Filosofia Moderna, Paulo Thiago Valença Figueirôa do 3ºAno A - Coggle…
Filosofia Moderna
A ciência que se ocupa com o problema do conhecimento, com sua origem, sua natureza, seu valor e limites, e a chamada epistemologia.
Sinônimo de gnosiologia e Teoria do conhecimento, e funda-se no estudo reflexivo, crítico e descritivo do conhecimento.
Racionalismo
Propõe que a origem do conhecimento se encontra na razão, tido como o único e exclusivo instrumento capaz de conhecer verdades universais. Entre os defensores dessa teoria, os chamado racionalistas, encontra-se o filósofo René Descartes.
Empirismo
Fundamenta o conhecimento na experiência, supervalorizando os sentidos, que desencadeiam e determinam o ato de conhecer; Entre os empirista estão: Francis Bacon e John Locke.
John Locke
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Para ele, a mente é como um papel em branco ou como uma tabula rasa (tábua sem inscrições), e por isso o conhecimento começa com a experiência sensível.
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David Hume
Para Hume, o conhecimento tem início com as percepções individuais, que podem ser impressões ou ideias.
As impressões são as percepções originárias que se apresentam à consciência com maior vivacidade, tais como as sensações (ouvir, ver, sentir dor ou prazer etc.).
As ideias são cópias pálidas das impressões e, portanto, mais fracas.
Hume criticou a noção de causalidade, porque, para ele, as relações de causa e efeito resultam do hábito, criado pela associação de casos semelhantes.
Ele admite seu ceticismo ao reconhecer os limites muito estreitos do entendimento humano, afirmando que somos orientados por crenças em nosso cotidiano.
Francis Bacon
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Também denunciou os preconceitos e as noções falsas que dificultam a apreensão da realidade, aos quais chama de ídolos: da tribo, da caverna, do mercado, do teatro.
Immanuel Kant
Immanuel Kant foi o principal filósofo do Iluminismo alemão. Sua filosofia, conhecida como criticismo, colocou a razão em um tribunal.
Seu pensamento buscou superar a oposição entre o racionalismo e o empirismo: o conhecimento é constituído ao mesmo tempo de algo que recebemos da experiência (a posteriori) e de algo que já existe em nós mesmos (a priori).
Estabeleceu a distinção entre fenômeno e coisa em si (noumenon). Conhecemos apenas o fenômeno, enquanto a coisa em si só pode ser pensada, pois está além da experiência.
A razão não pode resolver as questões metafísicas. As antinomias da razão (a existência de Deus, a liberdade, a imortalidade da alma etc.) são aceitas apenas como fé no terreno da moral.
A moral kantiana é formalista. Analisando os princípios da ação moral, Kant estabelece o imperativo categórico: aquele que visa a uma ação como necessária por si mesma.
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