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O Brasil e as coalizões internacionais: o G20, o IBAS e o BRICS
BRICS
2001: o Relatório
“Building Better Global Economic BRICs”
, de Jim O'Neil, da Goldman Sachs, afirmava que Brasil, Rússia, Índia e China cresceriam enormemente nos próximos anos, tornando-se, em 2050, maiores que o próprio G7. O objetivo era dizer aos investidores que valeria a pena investir nestes países.
2008: reunião de chanceleres do Brasil, Rússia, Índia e China, na Rússia (contexto do BRICs).
2009: a
Primeira Cúpula dos BRICs
, na Rússia, discutiu como se daria o socorro aos países centrais atingidos pela crise de 2008.
2009: a
Segunda Cúpula dos BRICs
, em Londres, decidiu a liberalização de um pacote de US$1 trilhão de estímulo à economia, com a contrapartida de maior regulamentação, maior participação dos emergentes e uma reforma no FMI (tudo o que o G24 queria desde 1971).
2011: a
África do Sul se junta ao bloco
formando o BRICS.
2014: a sexta Cúpula dos BRICS, em Fortaleza, criou o
Novo Banco de Desenvolvimento
(NDB), com capital inicial de US$50 bilhões. Também houve a criação do
Arranjo Contingente de Reservas
, um fundo de reservas para que, em caso de necessidade, cada membro pudesse sacar uma quantia de socorro (para o Brasil, Rússia e Índia seriam US$18 bilhões cada; para a China seriam US$41 bilhões; e para a África do Sul seriam US$5 bilhões).
2023: o Egito se junta à Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Uruguai e aos BRICS como membro do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB).
2019: na
Declaração de Brasília
, preparada em ocasião da cúpula do BRICS de 2019, os membros comprometem-se a combater o uso ilícito das tecnologias da informação e da comunicação, bem como a estabelecer marcos legais para cooperação entre os países do grupo e garantir a segurança da informação e da comunicação.
2006: estes países realizaram uma reunião de chanceleres à margem da AGNU.
IBAS
(Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul)
2003: Criação do IBAS por meio do PNUD para coordenação política para uma melhor inserção internacional; cooperação setorial em pesquisa marinha, energia, comércio etc.; cooperação com terceiros países; fundo IBAS para ajudar países mais pobres.
2011:
última reunião do IBAS
, uma vez que a organização perdeu o sentido quando da incorporação da África do Sul ao BRICS.
G20 Financeiro
1999: o G20 Financeiro (ou apenas G20) foi uma criação do G8 (atual G7) para atuar como caráter técnico deste, tutelar os países periféricos e conter crises. O Brasil é parte.
2009: criação do
Financial Stability Board
(FSB), pelo G20 Financeiro, para promover recomendações ao sistema financeiro global.
É composto por Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Coréia do Sul, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos e a União Europeia.
É composto pelos Presidentes do Banco Central e pelos Ministros da área econômica dos países membros. Ele impõe medidas de ajuste fiscal, que, caso não cumpridas, acarretariam perda de credibilidade para o país
G20 Comercial
2001: O G20 Comercial surgiu por meio da liderança brasileira e indiana reunindo países emergentes com o objetivo de pressionar os países desenvolvidos para colocarem fim às suas políticas de subsídios protecionistas (sobretudo no tema de agricultura).
É composto por África do Sul, Egito, Nigéria, Tanzânia, Zimbábue, China, Filipinas, Índia, Indonésia, Paquistão, Tailândia, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Cuba, Equador, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
BASIC
2009: criação do BASIC (Brasil, África do Sul, Índia e China) se une durante a COP 15 sobre mudança climática, para defender que qualquer protocolo que substitua Quioto tem que ter a mesma estrutura deste, ou seja, poluidores antigos se comprometerem com a meta e os recentes não. Defendiam metas voluntárias (no máximo), e o Brasil apresentou sua meta voluntária de desmatamento.