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Malária - Coggle Diagram
Malária
Sintomas
Febre alta de difícil controle
O parasita interfere no ciclo da ciclooxigenase, afetando o centro termorregulador
Alteração morfológica das hemácias, após a invasão do plasmodium, com a presente de digitações formadas pelos antígenos do parasita
P. falciparum
As digitações presentes nas hemácias aumentam a adesão entre elas e outras células, gerando o
sequestro de eritrócitos
, gerando um êmbolo na microcirculação
Trombo na microcirculação
Hipóxia?
Inibe que o parasita seja eliminado na circulação sanguínea
As hemácias infectadas expressam adesinas do parasita na sua superfície, permitindo sua adesão ao endotélio de vasos cerebrais, diminuindo o lúmen do vaso e a consequente hipóxia e inclusive isquemia
Indivíduos com anemia falciforme não conseguem expressar essas adesinas na superfície das hemácias, devido à desestabilização da moléculas de actina, devido ao aumento de ferril hemoglobina nessas hemácias
P. malariae
A hemoglobina infectada será retida no fígado, onde formará um complexo com as células de kupffer
Evasão do parasita do sistema imunológico do hospedeiro
Duração longa das infecções por p. malariae
Recidivas tardias
Lesão capilar por deposição de imunocomplexos no glomérulo
Glomerulonefrite
Perde de proteínas
P. falciparum
Doença aguda, precisa de tratamento rápido ou leva à morte
Mialgia, artralgia, sudorese, cefaleia
Forma grave
Parasitemia elevada, hiperpirexia (acima de 41°), convusão, vômitos repetidos, oligúria, anemia intensa, dispnéia, icterícia, hemorragias e hipotensão arterial
Resposta imunológica
Puramente inata
Ativação dos inflamassomas
Os ciclo do parasita a cada 48h ou 72h não permite o desenvolvimento da resp. imunológica adaptativa
O parasita faz a desregulação da produção de anafilotoxinas, gerando o espessamento da parede do endotélio que pode causar hipóxia
Adaptativa
Celular
LT CD8 matam hepatócitos infectados e produz IFN-gama
LT CD4+ auxiliam na produção de anticorpos
Humoral
Principal na fase eritrocitária
hipergamaglobulinemia
Níveis elevados de IgG e IgM
Em sua maioria inespecíficos para os antígenos da malária
Sugere que os plasmódios aumentam sua produção seja pelo mecanismo que desencadeia a multiplicação linfocitária, seja através da inibição de células T supressora
Anticorpos opsonizantes
Aumentam com a idade
São intensificados por infecção simultânea
Se correlacionam com proteção contra episódios clínicos e parasitemia de alta densidade
Durante os 2 primeiros anos de vida a mãe confere proteção a criança por anticorpos no leite materno
P. vivax
Preferência pela invasão de reticulócitos
Produção precoce de gametócitos na circulação
Maior taxa de transmissão do que o p. falciparum
Formação de hipnozoítos que permanecem no fígado em estado latente
Diagnóstico
Elisa
Não é um método adequado pois apenas 10% dos anticorpos produzidos são específicos para o plasmodium e resposta adaptativa na malária é pouco induzida
Gota espessa
Teste imunocromatogáfico
Tratamento
P. vivax/P. ovale/ P. malariae
Cloroquina + primaquina (hipnozoiticida)
P. falcirum
Primeira linha
Artesunato + mefloquina
Segunda linha
Quinina + Doxiiciclina + Primaquina
Terceira linha
Artemeter + Lumefantrine
Mista
Artemeter + lumefantrine + primaquina
Profilaxia
Quimioprofilaxia
Mefloquina
Viajantes que passam menos de 2 meses em locais endêmicos
250mg semanalmente, 1 semana antes da viagem, até 2 semanas depois
Ainda não possui vacina eficiente
Uso de mosquiteiro com inseticida e telas em portas e janelas
Agente
Família plasmodiidae
Gênero plasmodium
Plasmodium falciparum
Febre terçã maligna
Ciclo febril a cada 48h
O mais letal
Plasmodium vivax
Febre terçã benigna
Ciclo febril a cada 48h
Plasmodium malariae
Febre quartã benigna
Ciclo febril a cada 72h
Plasmodium ovale
Restrito a algumas regiões do continente africano
Febre terçã benigna diferente da do p. vivax
48h de ciclo
Morfologia
Esporozoíta
Proteína circunsporozoíta
Importância antigênica
Estudada para a vacina
Complexo apical
Tem estruturas para a adesão do parasita nas células do homem
hipnozoítas
em casos de malária terçã benigna
Esporozoítas que entram nos hepatócitos ficando em estado de latência prolongado, gerando as recaídas tardias comuns na malária terçã
Criptozoíta
Desaparecimento do complexo apical
Merozoíta
Só invadem hemácias
Em menos de 1 minuto
Complexo apical
Trofozoíta
Esquizontes
Gametócitos
Microgamentas (formados apenas no intestino do mosquito)
Ciclo evolutivo
Homem
Anopheles (gênero do mosquito) infectado ao picar a pessoa inocula nela os parasitas acumulados na glândulas salivares, na forma de
esporozoítos
A proteínas TRAP é usada como molécula de adesão pelo parasita pois elas levam as esporosoítas para dentro dos hepatócitos (endocitose) ao interagir com as moléculas de heparan-sulfato presentes no hepatócito
A proteína SPECT 1,2 medeia a invasão da esporosoíta ao hepatócito por meio das células de kupffer.
Ao esporozoíto chegar aos hepatócitos formando o
vacúolo parasitário
ele forma as
criptozoítas
, que são os parasitas circundados por uma membrana fina; na forma de criptozoíta que inicia a reprodução assexuada (6-16 dias), gerando as células
merozoítas
que infectam o sangue
Os hepatócitos estão distendidos pelo parasitismo e por isso sofrem lise, liberando as merozoítas na circulação sanguínea que infectam as hemácias e outros são destruídos no fígado ainda pelas cél. de kupffer
Mecanismo de infecção: se liga aos receptores das hemácias, como o EBA175, invadindo assim a hemácia
Duffy: possui duas variantes, A e B que são codificadas pelos genes Fya e Fyb. Indivíduos duffy negativo, não possuem a proteína Fyb nos eritrócitos, então o parasita tem maior dificuldade para infectar os eritrócitos dessas pessoas,
Os p. falciparum infecta todas as hemácias, enquanto o p. vivax tem preferência pelas hemácias jovens
As merozoítas queando chegam nas hemácias iniciam o ciclo esquizogônico hemático (reprodução assexuada nas hemácias)
No sangue esse ciclo se repete a cada 48h para os plasmodium, exceto p. malariae que é cada 72h; esse ciclo se enquadra com o período da febre
Essa variação do parasita a cada ciclo dificulta o combate do sistema imune e a criação de vacina
Fases do parasita
Trofozoíto
O DNA começa a ser replicado e a malária come a ser reestruturada, pigmento malárico é acumulado (14-36h após a infecção)
Esquizonte
Formação de novos merozoítos sanguíneos
Rosácea
Merozoíta sanguínea
Após um certo tempo de infecção, dentro das hemácias são produzidos os
gametócitos
Forma transmissível para os anophelos
Os anophelos são atraídos para pessoas com gametócitos na circulação
Inseto
Ingere o
gametócito
de um indivíduo infectado
São formados os
gametas
no interior do inseto
Ocorre a fertilização dos gametas, formando o
zigoto
No intestino do inseto o zigoto se transforma em
oocineto
, para aderir à parede intestinal
Após aderir a parede o oocineto se transforma no
oocisto
que é a forma replicativa (esporogônia) do parasita
Após a replicação, são formados vários
esporozoítas
que infectam os humanos
Formas graves
Cerebral
Alelo TNF-308 A
Acúmulo de ác.lático no líquor pela ação catabólica do parasita e pela predominância da glicólise anaeróbia nos tecidos, devido à baixa oxigenação
Anemia grave
Alelo TNF-238 A
Fisiopatogênese
Hemosoína (pigmento da degradação da hemoglobina no eritrócito nfectado), DNA e proteínas
TLR-9 reconhece o DNA plasmodium
Estimula NF-KB via citocinas pró-inflamatórias
Induz COX-2
Aumento da produção de prostaglandinas
Atua no centro termorregulador, induzindo a febre
Hemozoína possui o receptor NLRP3 que ativa o inflamossoma
Degradação de purinas e acúmulo de ác.úrico, gerando inflamação
Acúmulo de hemozoína, posteriormente é transformado em hemossiderina, para o ferro poder ser reutilizado pelo organismo
Memória imunológica
Estímulo antigênico frequente é necessário para manter a memória, com o parasita passando pelo fígado e sangue e pelas APCs
P. malariae