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Semiologia das glândulas salivares PARTE 2 - Coggle Diagram
Semiologia das glândulas salivares PARTE 2
Lesões não neoplásicas
Mucocele
Doença mais comum das glândulas salivares
ruptura de um ducto por um trauma da glândula salivar e do extravasamento de mucina para dentro dos tecidos moles vizinhos
divisões
Rânula – no assoalho (ductos Sbm e SBL)
Rânula mergulhante ou cervical – drenagem para o músculo milo-hióideo
Mucocele - Glândula salivar menor (lábio inferior)
Aspectos clínicos
Lesão comum;
Aumentos de volume mucosos arredondados;
Tamanho variando de 1 a 2mm a alguns centímetros;
Etiologia: Trauma local (lesiona a glândula);
Mais recorrente em crianças e jovens.
Mais:
-Assintomático (com exceção da rânula).
-Mais comum em crianças;
-Mais crônica e fibrosa;
-Mais aguda e em forma de bolha;
-Lábio inferior com histórico de trauma;
-Bem delimitada;
-Possui coloração da mucosa;
-Pode ainda ser translúcida, branca, roxa
ou até azulada- se durar muito tempo).
Diagnóstico diferencial
Hiperplasia fibrosa inflamatória
Neurofibroma
Fibroma
Conduta clínica
fazer a excisão cirúrgica local e encaminhar a peça para laudo histopatológico
se for uma lesão maior, como uma rânula pode-se fazer marsupialização.
solicitar hemograma, coagulograma, glicemia em jejum
Tratamento
remoção cirúrgica de mucocele (GSM).
Remoção com laser.
Remoção cirúrgica da lesão + glândula (glândulas salivares menores, pois estão em abundância);
Marsupialização (rânula)- principalmente da sublingual e submandibular
abertura no local da lesão e deixo que aquele material se disperse com o tempo
Essa abertura dói bastante, mas é melhor isso do que perder toda a glândula sublingual
Sialolitíase
surgem pela deposição de sais de
cálcio ao redor de um ninho de debris dentro da luz do ducto
Geralmente se desenvolve no ducto da submandibular
(Wharton) maior, mais tortuoso, mais ascendente e sua secreção mucóide contribui para essa tendência;
massas calcificadas que se desenvolvem dentro do
sistema ductal das glândulas salivares
Se o cálculo for localizado próximo à porção terminal do ducto
Por compressão pode causar dor, principalmente durante as refeições
Infecção retrógrada - fluxo interrompido
Massa dura, arredondada, oval ou cilíndrica e coloração amarela (pode ser branca)
Aumento de volume no assoalho – dor na hora das refeições
uma massa endurecida pode ser palpada abaixo da mucosa
não vejo cálculo em ducto da glândula parótida
essa glândula secreta saliva aquosa, que facilmente é excretada
seu ducto age a favor da gravidade
Queixa do paciente
Aumento de volume no assoalho
Dor e incômodo na hora das refeições
aumento de pressão e desconforto perto das horas de refeição
Diminuição do fluxo salivar do lado aumentado
Radiografia oclusal – se apresenta como uma massa radiopaca
Exames
tomografia computadorizada
ressonância magnética nuclear
ultrassonografia
Radiografia oclusal (ideal a ser usada, na clínica nós solicitamos ela)
Tratamento
Remoção conservadora do cálculo: prescrevo pilocarpina dias antes do dia da consulta para estimular a salivação e que este líquido impulsione o cálculo para cima para sua remoção
Litotripsia extracorpórea por ondas de choque
Remoção incluindo a glândula
Parotidite Epidêmica
RNA vírus que se replica em nasofaringe e linfonodos regionais
Pode envolver pâncreas, plexo coróide, testículos e ovários podem estar envolvidos
infecção difusa nas glândulas salivares (e outras glândulas exócrinas, como pâncreas, e tecidos com atividades glandulares, como ovários e testículos)
Altamente contagiosa: transmitido através da saliva, urina ou gotículas respiratórias
Vírus da família paramixovirus, gênero Rubulavirus
significativamente reduzida após a tríplice viral (SRC). 90% dos casos em pessoas com menos de 15 anos
Sinais
Sinais inespecíficos, de virose (altamente infeccioso)
Dor no corpo, de cabeça, de garganta, febre
Na fase prodrômica, inicial aguda: proliferação em nasofaringe/linfonodos
Pode evoluir para sialodenite (todas as GS) meningite, infecções encefálicas, alterações na audição, pancreatite, orquite (disseminada para ovários e testículos)
Envolvimento das glândulas
Dor e tumefação nos tecidos circunjacentes à metade inferior do ouvido externo, se estendendo até a borda inferior posterior da mandíbula
Tende a ser bilateral - envolvimento unilateral em 25% dos pacientes
Um dia após os sintomas inespecíficos surgem alterações
salivares significantes; Parótida, sublingual e submandibular
Tratamento e prognóstico
Analgésicos e antipiréticos sem aspirina
Evitar alimentos e bebidas ácidas, que estimulam a saliva e aumentam a dor
Paliativo
Repouso
Neoplasia benigna
Adenoma Pleomorfico
glândula mais afetada é a parótida, seguida a do palato.
-Crescimento lento (levou anos) e assintomático;
-Bem delimitado; Móvel; Superfície intacta e lisa;
-Cor da mucosa oral (normocorada).
-Características: São assintomáticos, firmes e móveis.
-Quando é maligna a lesão não mexe, ela é fixa.
Tratamento
Excisão cirúrgica (tenho que acompanhar o paciente pois pode recidivar)
Possibilidade de transformação maligna para
um carcinoma ex adenoma pleomórfico
Conduta clínica
Solicitar hemograma, coagulograma, glicemia em jejum
biópsia incisional e encaminhar a peça para laudo histopatológico
Se confirmado o diagnóstico de adenoma pleomórfico, deve-se fazer a excisão cirúrgica completa e acompanhar o paciente
Diagnóstico diferencial
muito parecido clinicamente com as neoplasias malignas
Carcinoma Mucoepidermóide
Carcinoma Adenóide Cístico
Adenocarcinoma Polimorfo
Apresentação clínica
Lesão nodular ou tumoral
bem delimitada
base séssil
crescimento endofítico ou exofítico
normocorado
superficie lisa e brilhante
assintomatico
localização variada
Neoplasias malignas
Carcinoma mucoepidermóide
Neoplasia maligna das glândulas salivares mais comum;
Mais comum em parótida e palato;
É mais comum em glândula parótida, onde se apresenta como aumento de volume assintomático, em que é percebido com um ano ou menos
As glândulas menores são a
segunda localização
Lábio inferior, assoalho de boca, língua e região retromolar;
Aumento de volume assintomático, algumas vezes flutuantes e coloração azulada ou vermelha, podendo ser confundida clinicamente com mucocele.
Lesões intraósaeas podem se desenvolver nos maxilares.
Conduta
biópsia excisional e encaminhar para laboratório histopatológico
enviar para o oncologista ou centro de câncer mais próximo da sua cidade
Tratamento
Depende da localização, grau histopatológico e estágio clínico do tumor
Glândulas maiores: remoção total;
Glândulas menores: excisão cirúrgica;
Pode ser feito esvaziamento cervical, ou seja, retirada de linfonodos para evitar que a metástase se dissemine (linfonodo cervical é primeiro local de disseminação);
Radioterapia; Prognóstico depende do grau e estadiamento;
CME de alto grau: sobrevivência de 30 a 54%
Se apresentam como
lesão com ulceração
crescimento lento mas que cresceu
rapidamente recentemente
superfície irregular com telangiectasia
coloração azulada
Carcinoma adenóide cístico
Infiltrativo e não encapsulado
Biópsia (GSMe)<> PAAF(GSM)
Glândulas salivares menores > PALATO
Glândulas salivares maiores › PARÓTIDA
Imagens (TC, Ultrassonografia, Ressonância)
Assintomático > Invasão perineural > Sintomas
Metástase distante tardia > Prognôstico ruim
Nódulo firme de crescimento lento e Fixo
Adenocarcinoma polimorfo
Nódulo firme de crescimento lento e fixo; Assintomático;
GS menores – palato > lábio superior > mucosa jugal;
Infiltrativo e não encapsulado;
Biópsia (Glândulas salivares menores);
Imagens (TC, ultrassonografia, ressonância);
Clinicamente indistinto de um tumor benigno;
Prognóstico excelente (raro ocorrer metástase e óbito)
Metástase
Fluxo de metástase desses tumores: pulmão, ossos, fígado, sistema nervoso
Tumores de alto grau – metástases
todos os tumores malignos de glândulas emitem primeiro metástase para os linfonodos cervicais com exceção do carcinoma adenóide cístico (CAC)
ACP dificilmente metastatiza – doença destrutiva local
A maioria dos tumores emitem primeiramente metástase regional
Nódulos
Em lábio inferior: normalmente é mucocele;
Em lábio superior: normalmente é benigno;
Aumento de volume em parótida: 80% de chance de ser benigno;
Em outras regiões da boca: a chance de ser maligno ou benigno é a mesma
Tratamento
Cirúrgico radical
cirúrgico associado com radioterapia ou quimioterapia paliativa (em casos inoperáveis)