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Doenças infecciosas virais de interesse odontológico - Coggle Diagram
Doenças infecciosas virais de interesse odontológico
AIDS-HIV
HIV-Vírus da imunodeficiência humana e AIDS-Síndrome da imunodeficiência adquirida
Exames
Contagem de cópias
Carga viral baixa, entre 40 a 500 cópias/ml, indica progresso lento da doença
Indetectável (instransmissível)
Sem diagnóstico e tratamento > 20.000 cópias/ml
Em tratamento oscila entre 5.000 e 10.000 cópias/ml
Contagem de linfócitos TDC4
Latência: TCD4 200-700
AIDS: TCD4 <200
Aguda: TCD4 500-800
Possui dois tipos
HIV-1 (mais frequente em todo o mundo)
HIV-2 (mais frequente na África)
Transmissão:
Ouros que contém sangue;
Líquor; Fluido sinovial;
Fluido vaginal; Leite;
Fluido amniótico
Sangue; Sêmen;
Estágios
Infecção assintomática (latência):
Acontece após o sexto mês de infecção e se estende até
o indivíduo se tornar sintomático ou imunodeficiência
Fase latente: pode durar muitos anos (até 15 anos)
Infecção sintomática (AIDS):
Aqui a imunossupressão já existe. É o período em que nós
vemos a presença de complicações clínicas gerais e/ou eventos oportunistas
diarréia
candidíase oral
perda de peso
herpes zoster
febre crônica
leucoplasia pilosa oral
Infecção aguda:
Alterações orais: eritema (enantema) da mucosa e ulcerações focais.
Essa fase desaparece dentro de poucas semanas.
Sintomas comparáveis a outros quadros virais: dor de garganta, febre, cefaleia, mialgia (dor muscular) e artralgia (dor nas articulações).
Exame: diminuição de linfócito TCD4 e aumento TCD8- normalidade no hemograma.
2-8 semanas após a exposição ao HIV
Lesões associadas ao HIV
Candidose: mais comum e com envolvimento crônico multifocal oral.
“Sapinho” disseminado por toda cavidade oral (o certo é chamar só de candidose)
Queilite angular associada à AIDS e candidíase pseudomembranosa.
Leucoplasia pilosa oral: Sinal patognomônico de infecção pelo vírus Epstein Barr (EBV)
Acontece em borda lateral de língua.
associada à infecção pelo HH4 (EBV)
demonstra o estágio de evolução, em que a
infecção está evoluindo para a doença
Sarcoma de Kaposi: Neoplasia multifocal de origem nas células endoteliais vasculares, está associado ao HHV 8 e que pode se desenvolver em mucosas ou em pele (ou juntas)
Conduta: Sorologia, exames pré-operatórios e biópsia
Tratado comitantemente com depleção do vírus (para regressão)
Muito semelhante clinicamente a um granuloma piogênico
A neoplasia maligna regride? É um debate, se é neoplasia maligna não deveria regredir
São máculas, placas ou nódulos vermelho-arroxeados
Linfoma não-Hodgkin: Segunda neoplasia mais comum
Tratado comitantemente com depleção do vírus (trato também do vírus).
A neoplasia maligna regride? É um debate, se é neoplasia maligna não deveria regredir.
Conduta: Exames pré-operatórios, biópsia e sorologia (anti HIV-1 e anti HIV-2)
Doenças periodontais
Periodontite ulcerativa necrosante (PUN): Ulceração gengival e necrose associada à perda rápida e
progressiva da inserção periodontal.
Gengivite ulcerativa necrosante (GUN): Ulceração e necrose de uma ou mais papilas interdentais sem
perda de inserção periodontal.
Eritema linear gengival: Faixa linear de eritema que envolve a gengiva marginal livre e se estende de 2 a 3mm apicalmente. Esse eritema nenhuma associação tem com o biofilme.
Outras
Histoplasmose: Úlceras destrutivas, agressivas por infecções fúngicas raras (+ crônica)
Papilomavírus humano (HPV): Lesões múltiplas. De forma disseminada e agressiva.
Úlceras aftosas recorrentes: São lesões muito extensas e recorrentes.
Herpes vírus: Apresentam padrão atípico (maiores, diferentes), lesões disseminadas. -Padrão típico: Apresentam-se como vesículas pequenas e lesões puntiformes.
Carcinoma de células escamosas: Como o HIV leva ao prejuízo da resposta imune, ele também vai prejudicar nossa resposta contra início de tumores
Tratamento: Terapia antirretroviral combinada (cART).
HPV
infos
Possui mais de 200 tipos (100 tipos completamente sequenciados)
Numerado de acordo com a ordem de identificação (Vírus de DNA)
Epiteliotrópicos (moram em epitélio, gostam da célula epitelial)
Tipos mais recorrentes: 16, 18 e 33 (Causam câncer de colo de útero e orofaringe)
Papilomavírus humano (Família Papovavírus)
Para ser infectado, o epitélio deve apresentar fissuras e criptas
Tipos mais recorrentes: 16, 18 e 33 (Possuem alto risco oncogênico)
Clinicamente:
lesões exofíticas de tamanho variável
As lesões orais possuem características semelhantes às lesões cutâneas e genitais.
Herpes
Possui vários subtipos
Epstein Barr ou HHV-4: mononucleose
Citomegalovírus (CMV): infecção em garganta
HHV-3: Catapora zoster ou varicela zoster
HHV-8: Associado ao sarcoma de Kaposi
HSV-1 (herpes oral) e HSV-2 (herpes genital)
HSV-1: Herpes labial
Atua de forma mais eficiente em regiões oral, facial e ocular
Locais mais acometidos: Faringe, todas as regiões intraorais, lábios, olhos e pele acima da cintura; (mais comum na região perioral)
Dissemina-se através da saliva infectada ou dos fluidos das lesões periorais
Paciente com doença ativa NÃO deve ser atendido.
HSV-2: Principalmente encontrado em regiões genitais
Envolve genitália e pele abaixo da cintura
Transmissão pelo contato sexual
Transmissão
fluidos corporais, mucosa ou pele de indivíduos portadores do vírus com lesões ativas
Essa transmissão pode ocorrer através de lesões ativas ou períodos de liberação assintomática do vírus.
Estágios
Gengivoestomatite herpética primária (GEHP):
Clinicamente: são vesículas puntiformes que se rompem e formam inúmeras lesões pequenas avermelhadas. Essas lesões desenvolvem áreas centrais de ulceração
Ela causa: linfadenopatia cervical, calafrios, febre, náuseas, anorexia (criança possui dificuldade para comer), irritabilidade e lesões orais dolorosas
Tanto a mucosa oral móvel quanto a aderida podem ser afetadas, e o número de lesões é altamente variável
Acontece no período de 6 meses a 5 anos de idade
Autoinoculação: dedos, olhos (pode causar cegueira) e áreas genitais
Padrão mais comum de infecção primária sintomática
INFECÇÃO SECUNDÁRIA/ RECORRENTE
Recidivas sintomáticas: afetam o epitélio inervado de gânglio sensitivo
Sinais e sintomas prodrômicos: aqueles que precedem o aparecimento da doença, o paciente relata-os antes de aparecer a lesão
Reativação do vírus que estava em dormência no dermátomo (no gânglio do trigêmeo)
Situações que fazem o vírus ser reativado
excesso de radiação ultravioleta
estresse físico ou emocional
idade avançada
fadiga
calor
alergia
trauma
doenças respiratórias
febre
alterações hormonais
doenças sistêmicas
neoplasias malignas.
Conduta
Conduta para jovens que já sabem cuspir
Antivirais na fase prodrômica (pré-lesional)
antitérmico, analgésico e anestésico em spray
Na prática clínica:
O aconselhado e mais rotineiro é que se
faça a prescrição do Aciclovir (400mg 5x ao dia por 5 dias)
As pomadas (para uso tópico) são usadas quando os pacientes relatam os sinais prodrômicos da doença, podendo elas serem eficazes na não erupção ou amenização da carga viral quando já erupcionadas, podendo deixar menos evidentes os sintomas
A aplicação da pomada deve ser feita com uso de hastes de
algodão evitando o contato das lesões com o dedo.
Conduta para criança
Não uso anestésico nem antiviral na criança
Posso orientar sobre higiene e aos sinais
analgésico e antitérmico
Pedir que os pais hidratem bem a criança