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Toxoplasmose - Coggle Diagram
Toxoplasmose
Epidemiologia
- Os países africanos tiveram a maior taxa média de soroprevalência de 61,4% (17 estudos examinando 14.309 indivíduos); seguida pela Oceania com 38,5% (cinco estudos examinando 14.357 indivíduos); América do Sul com 31,2% (27 estudos examinando 68.764 indivíduos); Europa com 29,7% (38 estudos examinando 299.075 indivíduos); EUA/Canadá com 17,5% (quatro estudos examinando 46.795 indivíduos); e Ásia com 16,4% (61 estudos examinando 204.710 indivíduos).
Embora existam diferenças intercontinentais significativas entre as taxas de soroprevalência de T. gondii, as faixas intracontinentais também variam bastante: África, 20,8 – 87,7%; Ásia, 0,5 82,6%; Europa, 8,2 – 59,0%; EUA/Canadá, 10,4 – 22,5%; América do Sul, 7,3 – 74,7%; e Oceania, 23,0 – 60,0%. Muitos fatores humanos e ambientais inerentes foram propostos como possíveis contribuintes para as diferenças observadas nas taxas de soroprevalência de T. gondii entre diferentes regiões do mundo: dieta (Lai et al., 1975; McCarthy e Davis, 2003); clima (Yan et al., 2016; Meerburg e Kijlstra, 2009; Patz et al., 2000); atividades humanas, como o grau de interação com animais, padrões de bem-estar animal, urbanização, culturas sociais e atividades antropogênicas (Yan et al., 2016).
- Os resultados revelaram que a chance de exposição ao parasita aumentou progressivamente em 1,06 vezes ao ano (IC 95% 1,05 a 1,07); ou seja, à medida que as mulheres envelheciam, aumentava a chance de exposição. A análise estatística também indicou que a chance de apresentar positividade para IgG anti-T. gondii em gestantes residentes na zona rural foi 3,46 vezes (IC 95% 2,06 a 5,80) a das gestantes residentes no centro urbano, utilizado como grupo de referência.
- A incidência de surtos por oocistos foi de 61,9% (26/42); para cistos, foi de 19,0% (8/42) e para taquizoítos, foi de 2,4% (1/42). Em 16,7% (7/42) dos casos, a forma parasitária não foi identificada. As vias de transmissão mais frequentes foram frutas e hortaliças com 23,8% (10/42); carne em 21,4% (9/42) e água em 21,4% (9/42) (Figura 1 ). Nos surtos causados pela água, o número de indivíduos afetados foi maior do que nas outras vias de transmissão.
- Os casos de toxoplasmose transmitidos pela via alimentar (inclusive em gestantes) são classificados como doença de transmissão hídrica e alimentar (DTHA), podendo configurar um surto. A vigilância de DTHA no BRASIL tem como objetivo geral identificar alterações no comportamento que podem indicar surtos ou aglomerados de casos. As informações obtidas também apoiam o direcionamento de ações de prevenção e controle, os grupos mais afetados, os possíveis fatores de risco, os alimentos envolvidos e quais são os tratamentos mais adequado
- O Ministério da Saúde, por meio da Lista de Notificação de Doencas e Agravos Compulsórios, recomenda o monitoramento dos casos de toxoplasmose congênita (CID 10 P37.1) e toxoplasmose gestacional (CID 10 O98.6), com a notificação semanal para as esferas municipal, estadual e federal.
Transmissão
- Infecção da carne por cistos - bradizoítos e sua capacidade de resistência as altas e baixas temperaturas e as enzimas digestivas, provando a infecção por meio de carne mal cozida
- Testes e comprovação da capacidade de sobrevivência dos oocistos (porém ainda não sabido) e infecção por meio das fezes de gatos
- Descoberta do gato como hospedeiro definitivo, e identificação dos oocistos concluindo o ciclo de vida do T. gondii
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Conceito
- primeira vez que o protozoário foi descrito na Tunísia, durante estudo da leishmania com gundis (1908)
- primeiro caso comprovado de toxoplasmose em humano
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- primeira vez que o protozoário T. gondii foi descrito no Brasil, descoberto durante um estudo de leishmania com coelhos (1908)
Manifestações clínicas
- manifestações clinicas relatadas por pacientes imunocompetentes durante surto de toxoplasmose no Brasil.
Sintomas de febre, astenia, cefaléia e linfadenomegalia ( p < 0,001) foram estatisticamente associados à doença aguda.
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