Escore de Alvarado modificado: Define a probabilidade diagnóstica de apendicite aguda a partir da análise da soma de parâmetros clínico-laboratoriais, com pontuação máxima de 9: Três sintomas: Anorexia (1 ponto); Náusea e/ou vômitos (1 ponto); Dor típica migratória (1 ponto). Três sinais: Dor em fossa ilíaca direita (2 pontos); Defesa à descompressão (1 ponto); Temperatura > 37,5°C (1 ponto). Achado laboratorial: Leucocitose > 10.000/mm³ (2 pontos). Atenção! O escore original de Alvarado inclui desvio à esquerda (1 ponto), totalizando 10 pontos. Para cálculo, vide calculadora. Classificação e conduta: 0-3: Baixo risco: Orientação para retorno, se não melhora ou piora da clínica; Probabilidade de apendicite aguda: 3,7% adultos e 1,9% em crianças; Investigar outras causas de dor. 4-6: Risco moderado Admissão para observação e reavaliação; Se a pontuação continua a ser a mesma em 12 horas, indica-se cirurgia; Se paciente do sexo feminino, considerar TC de abdome; Probabilidade de apendicite aguda: 45% adultos e 12% em crianças. ≥ 7: Alto risco: Se paciente do sexo masculino, proceder à apendicectomia; Se paciente do sexo feminino não grávida, indica-se laparoscopia diagnóstica ou TC de abdome; Probabilidade de apendicite aguda: 87% adultos e 67% em crianças.