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APENDICITE, Apendicectomia Branca: serve como indicador de qualidade de…

- - - - Função imunológica, por possuir diversos folículos linfóides localizados nas camadas submucosa e serosa, agregado nomeado de GALT (gut associated lymphoid tissue).
        
        Tem 8 a 10 centímetros de comprimento e está próximo à válvula ileocecal.
        
        Localizado na parede abdominal anterior está localizada no ponto de McBurney, definido como os dois terços distais de uma linha traçada entre a cicatriz umbilical e a crista ilíaca anterossuperior direita.
        
        Em relação ao ceco, o apêndice pode apresentar diversas posições que, inclusive, podem influenciar a abordagem cirúrgica. As principais são:
        
        Retrocecal;
        
        Paracecal;
        
        Pré-ileal;
        
        Pós-ileal;
        
        Subcecal; e
        
        Pélvica.
- - - - Descrição na Sequência de Murphy, quando a dor começa na região epigástrica ou periumbilical, com característica de ser dor visceral, que não é aliviada pela evacuação ou flatos
        
        Após 6 a 12 horas, a dor tende a se tornar mais localizada e intensa na região da fossa ilíaca direita. Constipação e febre (TARDIA mais comum) baixa, assim como interrupção da liberação de flatos.
        
        Outras queixas: dor no hipocôndrio esquerdo (especialmente nos casos de apendicite com localização retrocecal), queixas retais e disúria.
        
        PRINCIPAL SINTOMA ( PORÉM, NÃO ESPECÍFICO) DE APENDICITE: 1- ANOREXIA/ HIPOREXIA; 2- DOR EM FOSSA ILÍACA DIREITA, MAIS ESPECÍFICO
        
        PROVA
        
        Dor parietal. a parede esta em contato com o processo inflamatório, é localizada. Dor somática.
- - - - EXAMES/IMAGEM:
        
        DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
        
        Como: Colecistite aguda; Pancreatite aguda; Adenite mesentérica;
        Diverticulite de Meckel; Obstrução intestinal; Úlcera péptica perfurada; Pielonfreite aguda;
        Cólica ureteral; Cetoacidose diabética, ressaltando que a apresentação clínica em pacientes diabéticos pode ser um desafio para o diagnóstico; Gastroenterite aguda; Infecções no trato geniturinário; Gravidez ectópica; Doença inflamatória intestinal;
        Torção de cisto de ovário; Salpingite ou doença inflamatória pélvica; e
        Ruptura de folículo ovariano.
        
        Importante elencar os diagnósticos diferenciais para HOMEM E MULHERES.
        
        A ultrassonografia pode ser útil e confirmar a apendicite aguda, os achados mais frequentes são: diâmetro total > 6 mm, diâmetro da parede > 3 mm, visualização de estrutura hipoecoica com conteúdo líquido, formato tubular ou em alvo na região da fossa ilíaca direita, apêndice aperistáltico, apêndice não compressível, coleção gasosa, fecalito, líquido livre circunscrito e aumento da ecogenicidade do tecido gorduroso periapendicular.
        
        A tomografia computadorizada possui sensibilidade e especificidade acima de 90% o que, normalmente, permite a visualização de uma estrutura espessada, borramento da gordura periapendicular, aumento da vascularização local, abscesso ou massa pericecal e apendicolite.
        
        Alguns serviços também adotam a realização de raio-x em pacientes suspeitos de apendicite.
        
        1- RX TORAX P.A
        
        2- RX ABD A.P/ EM PÉ
        
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        SERVE PARA EXCLUSÃO E NÃO PARA FECHAR DIAGNÓSTICO.
        
        O MELHOR EXAME COM CONTRASTE ENDOVENOSO
        
        ACHADOS: IMAGEM EM ALVO E MOSTRA O DIÂMETRO AUMENTADO.
      - São exames que podem mostrar a ocorrência de processo inflamatório e/ou infeccioso no corpo do paciente.
        
        O leucograma completo encontra-se alterado em quase 80% dos doentes e, normalmente, mostra leucocitose com predomínio de neutrófilos.
        
        . Outros marcadores de inflamação, como proteína C reativa e velocidade de hemossedimentação, respectivamente PCR e VHS, também podem ajudar.
        
        O exame de urina pode estar alterado em 40% dos pacientes.
        
        Com leucocitúria e hematúria
        
        Saber que ITU baixa não tem sintomas evidentes. Sem dor, febre e dor lombar que são comuns nas ITU Alta
        
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    - - Os casos com evolução para perfuração do apêndice possuem elevada taxa de morbidade e mortalidade, quando pode apresentar sinais difusos de peritonite, sepse e piora intensa da dor.
        
        Achados semiológicos que podem estar presentes são:
        
        1- McBurney: com dor ou reflexo de defesa à palpação do quadrante inferior direito do abdômen;
        
        2- Dunphy: quando o paciente relata melhora da dor em posições com a flexão do quadril; Ex. quando tosse
        
        3- Psoas: pac em decubito lateral esquerdo, quando há dor durante o movimento de hiperextensão da coxa direita;
        
        4- Flexão do quadril: quando há hiperestesia da pele do quadrante inferior direito do abdômen, além de dor à compressão;
        
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  - - - Migração da dor: +1;
      - Anorexia: +1;
      - Náuseas: +1;
      - Desconforto no quadrante inferior direito do abdome: +2;
      - Descompressão dolorosa: +1;
      - Elevação da temperatura: +1;
      - Leucocitose: +2; e
        
        Desvio à esquerda no leucograma: +1.
    - - 3- Pontuação entre 7 e 10: 93%, devem ser submetidos a apendicectomia;
      - 4- O corte de 5 é um indicador sensível para afastar a possibilidade de apendicite aguda.
      - 2- Pontuação entre 5 e 6: 66%, devem ficar sob observação e os exames devem ser repetidos;
      - 1- Pontuação entre 1 e 4: 30%, devem ser liberados;
- - - - Grau 2: apêndice hiperemiado e edemaciado;
        
        Grau 3: apêndice com exsudato fibrinoso;
        
        Grau 4: apêndice perfurado podendo evoluir para peritonite generalizada.
        
        complicada: atb terapeutico e cirurgia
      - não complicadas : atb profilatico e cirurgia
    - - Durante a cirurgia e aspecto visual.
- - - - Duvida
        Mulheres
        Obesos
        Idosos
      - PADRÃO OURO
        
        EM CASO OBSTRUTIVO. NESSES CASOS FAZER ABERTA.
- - - - Ocorre compressão vasculonervosa com estase venosa, falta de irrigação, isquemia e, consequentemente, necrose.
        Infecções bacterianas podem, também, ser secundárias a esse processo que acaba comprometendo a integridade da barreira mucosa.
- - - - ceftriaxona + metronidazol ou piperacilina + tazobactam
        
        Ou Ciprofloxacino mais Metronidazol
      - Caso haja perfuração, a antibioticoterapia deve ser continuada após o procedimento até que o paciente apresente temperatura e contagem leucocitária normais