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TRAUMA OCULAR, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: BMJ, Trauma Ocular. UpToDate…
TRAUMA OCULAR
São fatores de risco:
idade 18-45 anos
sexo masculino
ausência de protetores oculares
lesões ocupacionais
fogos artifício
exposição à luz ultravioleta
cirurgia prévia no olho
Complicações
Complica-se com
Buracos maculares pós traumático
Combinam-se mecanismos
Necrose por contusão e tração do vítreo
Correção por cirurgia
Vitrectomia
Descamação da membrana limitadora interna
Dano cório-retiniano
Ocorre após lesões na órbita por projéteis de alta velocidade
Grandes áreas de ruptura coroidal e retiniana e necrose combinada com hemorragias sub-retinianas
Pode surgir tecido extenso de cicatriz após resolução
Irite
24 hrs após lesão
Dor incomoda, fotofobia, aumento do lacrimejamento e visão turva
Ruptura coloidal
Ruptura da membrana de Bruch após seu estiramento
Causa alterações no epitélio pigmentar da retina e camadas coriocapilares
Causa
Perda da visão imediata
Úlceras da córnea
Indentifica-se
Defeito epitelial com infiltrado estromal subjacente
Ceratite Bacteriana
Ocorre por
Abrasão na córnea com matéria infectado
Instrumentos agrícolas, materiais vegetais
Devem ser monitorados para infiltração ou ulceração na córnea
Diagnóstica-se
anamnese
entrevistar
Historia, fatores de risco, sinais, sintomas
testes oculares
examinar
exame da lampada de fenda
teste de seidel
oftalmoscopia
gonioscopia
tonometria
exame fisico
buscar
traumatismo contuso
queimaduras
corpos estranhos
lesões abertas oculares
hemorragias
exame imagem
solicitar
TC de cranio
RX simples
USG modo B
RM
exames laboratoriais
solicitar
analise toxicológica
traço falciforme
Diferenciar
pela historia clínica e sintomas
exemplificando
Hemorragia subconjuntival
ocorre em
conjuntivite
manobra de Valsalva (tossir ou espirrar)
discrasias sanguíneas
idiopática
Hematoma peri-ocular bilateral
ocorre em
fratura da base do crânio
Queimadura fotoelétrica
ocorre em
Usuários de solda sem equipamento de proteção ocular
gerando
sensação de corpo estranho
olho vermelho
dor intensa
fotofobia
6 horas após o uso da solda elétrica
glaucoma agudo
Ocorre
olho vermelho com dor intensa
baixa de acuidade visual
sensação de pedra ao toque do globo ocular
diminuição da transparência corneana (edema de córnea)
Aumento da pressão intraocular
Uveite
ocorre
Dor
congestão ciliar (olho vermelho ao redor da córnea
pupila pequena (miose)
Síndrome da disfunção lacrimal (olho seco)
ocorre
hiperemia conjuntival leve a moderada
sensação de corpo estranho ocular
embaçamento visual
oscilação da qualidade da visão
sensação de olho seco ou de olho “grudando”
dor ocular em pontada de pequena intensidade
ardência ocular
dificuldade em abrir as pálpebras
É observado no
quadro clínico
hifema
equimose
dor intensa no olho
abrasões de córnea
edema de córnea
hemorragias subconjuntivais
lacerações conjuntivais
erosões epiteliais pontuadas
lacrimejamento excessivo
quemose conjuntival
hiperemia conjuntival
fotofobia, diplopia, miose, iridodiálise, opacificação do estroma da córnea, corpo estranho, cefaleia persistente, perda da consciência, incapacidade de mover os olhos
São
sintomas incomuns
Fisiopatologia
Lesão ocular aberta
Compreende
Defeito da espessura total na integridade da parede ocular (córnea ou esclera)
Sequência a uma lesão contusa
Acometem
Local de maior fraqueza estrutural
Atrás da inserção dos músculos retos
Cabeça do nervo óptico
Limbo
Local de cirurgia previa
Apresenta-se
360º de quemose hemorrágica
Pupila de pico devido a conexão da íris com a ferida
Câmera anterior rasa
Queimaduras
Por meio de
Álcalis penetram mais que os ácidos
Devido a
Solução alcalina causa saponificação dos ácidos graxos da membrana
Causando
Ruptura da célula epitelial e morte
Raio UV
Causado por
Soldagem sem protecao, cabines de bronzeamento ou exposição excessiva a luz solar
Respingos químicos
Afetam
Superfície ocular e segmento anterior
Variam
Irritação leve até opacificação corneana, perda de visão
Lesões contusas
Define-se
Batida direta no olho, simples roxo até disrupcao intraocular grave
Dependem
Tamanho, dureza, velocidade do objeto, forca
Podem resultar
Lesões ao redor dos olhos (blowt-out)
Lesões oculares (hemorragia, hifema, lesões na íris, descolamento ou ruptura de retina, ruptura globo ocular
Tratamento
CORPO ESTRANHO
conjuntival
usa-se
irrigação de soro fisiológico
cotonete embebido em anestésico tópico
conduzido pelo
médico da ermergência
corneano
exige
avaliação do oftalmologista
avaliação na lâmpada de fenda
faz-se
com o bisel de uma agulha de insulina
FRATURA ORBITÁRIA
Parede Inferior
(Assoalho) / fratura em blow out
divide-se
Minimizar dor e hemorragias nasais
faz-se
cabeça elevada acima do nível do coração
Analgésicos
bolsa de gelo nas primeiras 24 a 48h
Antibióticos orais se infecção
Reparo cirúrgico
realizar
Reparo cirúrgico imediato
fazer
dentro de 24 a 74h
indica-se
se evidência clínica de encarceramento
muscular e bradicardia, bloqueio cardíaco, náusea, vômito ou síncope não resolvidas com tratamento clínico.
ABRASÕES CORNEANAS
são
em grande maioria não complicadas
tendem a se resolver em 24-72h
usa-se
Pomada ou colírio antibiótico profilático
HIFEMA TRAUMÁTICO
é
uma emergência oftalmológica
realiza-se
Aumento da ingesta hídrica
Proteção com tampão
usa-se
metal ou plástico transparente
Repouso na cama, cabeceira elevada a 30 graus
Cicloplégicos tópicos
Hipotensores oculares tópicos
se
aumento abrupto da pressão intraocular
Evitar atividades físicas extenuantes
QUEIMADURAS QUÍMICAS
seguir
3 etapas
Inicial
objetiva
promoção
da reepitelização
controle da inflamação
usa-se
antibióticos oftálmicos tópicos
1 more item...
colírios cicloplégicos
2 more items...
Tardia
promover
reabilitação visual
Emergencial
realizado pelo
médico responsável pelo primeiro atendimento
realizar
lavagem copiosa
faz-se
Irrigação abundante e imediata com solução salina ou Ringer Lactato
1 more item...
remoção de detritos
RUPTURA DO GLOBO OCULAR
manejar
encaminhar rapidamente para oftalmologista
Antibióticos sistêmicos
administrar
nas primeiras 6h após a lesão
Proteger o olho do paciente com um tampão o tempo todo.
Programar o reparo cirúrgico
evitar qualquer tipo de pressão extra sobre o globo
Acompanhar
de acordo com cada tipo de trauma
manejar
Queimaduras químicas
diário, até estabilização
Defeitos epiteliais da córnea
diário, até recuperação
Hifema
diário nos primeiros 5 dias (maior risco de ressangramento)
Observar desenvolvimento de endoftalmite pós-traumática ou de descolamento na retina (em lesões oculares abertas)
semanal após os primeiros 5 dias com observação de possíveis complicações
Lacerações palpebrais
remoção de sutura 5 dias após laceração
observar
margem palpebral reparada permitem a sutura por 10-14 dias
lacerações do globo ocular ou envolvendo margem ou sistema de ductos lacrimais
encaminhar
especialista experiente
depende da natureza e extensão da lesão
verificar
se ferida de alto risco de infecção = verificar 24-48h depois
Corpos estranhos
Não alojados
acompanhar
por 24-48 horas
com ferrugem
indicar
acompanhamento com oftalmologista por 1 ou 2 dias para remoção
profundos na órbita
acompanhar
rigorosamente com especialista
Instruções ao paciente
orientar
sobre necessidade de acompanhamento contínuo para preservação da visão
sobre não envolver-se em atividades que possam causar danos adicionais aos olhos
Prevenir
por meio de
Uso de óculos de proteção
Uso de EPI's adequados, como viseiras, capacetes, roupas adequadas
Uso de ferramentas de contenção de acidentes, como cintos de segurança
Prevenção de quedas
Classifica-se
Birmingham Eye Trauma Terminology System
divide-se
Lesões oculares fechadas
Córnea e esclera não são violadas por completo
Contusões resultam de traumatismo contuso sem uma ferida aberta na parede do olho
Lacerações lamelares são feridas de espessura parcial da córnea e esclera
Lesões oculares abertas
São feridas com espessura total da parede do olho
Rupturas dos globos oculares são causadas por traumatismo contuso
Lacerações são produzidos por objetos pontiagudos
Lacerações penetrantes são caracterizadas pela presença de uma ferida de entrada
Lacerações perfurantes são caracterizadas pela presença de uma ferida de entrada e uma de saída
CEIOs são lesões penetrantes, mas são agrupadas separadamente, pois tem implicações clínicas diferentes
Definir
como qualquer lesão no olho
pode ser
devido a trauma mecânico, agentes químicos ou radiação
acontece
homens possuem risco 4x maior que as mulheres
Pessoas negras têm risco de 40 a 60% mais elevado de lesão ocular comparado as pessoas brancos
quase metade (48%) de todas as lesões oculares em pessoas entre 18 e 45 anos.
É a causa mais comum de idas ao pronto-socorro relacionadas ao olho
Quase metade (42%) das lesões oculares ocorre em casa
seguido de
13% em atividades esportivas e recreativas
16% traumas ocorridos na rua ou na estrada
19% ocorrem no trabalho
Causada por
objetos contundentes
queimaduras
fogos de artifício
pequenas partículas no ar
objetos pontiagudos
respingos de substâncias químicas
acidentes automotivos
lesões relacionadas a esporte e atividades recreativas
depende de
tipo e a extensão do dano dependem do mecanismo e da força da lesão
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA:
BMJ
, Trauma Ocular.
UpToDate
. Abordagem para diagnóstico e tratamento inicial de lesões oculares no pronto-socorro.