No estudo das fontes do crescimento, muita ênfase é dada ao capital físico, mas o capital humano é muito
importante Ele é o valor do ganho de renda potencial incorporado nos indivíduos e inclui a habilidade inerente à
pessoa, o talento, assim como a educação e as habilidades adquiridas. O trabalhador médio em países industrializados é muito mais produtivo do que o trabalhador médio em
países em desenvolvimento, porque ele trabalha com mais capital físico e é mais qualificado. O capital humano é adquirido por meio da educação formal e do treinamento informal, e também pela
experiência. O problema para os países em desenvolvimento é que é extremamente difícil acumular fatores de
produção, capital humano ou físico, com baixos níveis de renda. O mínimo que sobra do salário, após a provisão da subsistência, não permite investir muito em educação ou em capital físico. Decidir se a criança deve começar a
trabalhar ou ir para a escola é crítico para as famílias com níveis de renda muito baixos. Da mesma forma, é difícil
para o governo decidir como usar os recursos muito limitados que ele tem sob seu comando. E mesmo que os
recursos financeiros estejam disponíveis, ainda leva anos para que se eleve o nível de educação e de treinamento.
Portanto, o crescimento está limitado ao tempo que os fatores de produção levam para serem acumulados;
a educação é fator de crescimento mais lento, mas também é um dos mais poderosos.