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Vidas secas Graciliano Ramos, 20230515_163716, Grupo: Maria Karoliny,…
Vidas secas
Graciliano Ramos
Fabiano e seu patrão iniciaram uma discussão ao ver que as contas dele não estavam batendo com as de Sinhá Vitória.
No fim das contas, aceitava seu destino: “Quem é do chão não se trepa”.
Sabia que era roubado, mas também sabia que não podia fazer nada quanto a isso.
Mas sob a mínima ameaça de ser expulso da fazenda se redimia, aceitando que talvez sua mulher é que estivesse errada.
Na cidade, depois de uma discussão com o patrão, restando poucos trocados, Fabiano quis ir à bodega tomar uma pinga, mas não foi, lembrando-se da briga da última vez que foi até então decidiu evitar.
Em casa, ele não conseguia dormir. Pensou no futuro, mas não existia.
Tenta lembrar de fatos agradáveis que podem tornar a vida menos ruim, mas não obtinha resultado.
Foi ver o céu, cada vez mais estrelado (primeiro sinal da volta da seca).
Ele continuaria morando na casa dos outros e trabalhando enquanto eles permitissem, até que tenha que sair de novo pelo mundo e morrer de fome na caatinga seca.
Pensou na Baleia, era como se ele tivesse matado alguém da família.
Palavras chaves:
Dívida
Roubado
Contas
Fabiano recebeu uma parte dos animais que criou como parte de seu trabalho.
Ele tentou vender carne de porco na cidade, mas foi pego de surpresa por um inspetor do governo que queria tributá-lo.
Então ele estava em dívida.
No entanto, como não tem terra própria, muitas vezes pede dinheiro emprestado ao patrão e vende sempre os bezerros e as cabras ao patrão a um preço muito abaixo do preço de mercado.
Aí ele desistiu de negociar e todo mundo estava roubando dele.
10°capítulo:Contas
Grupo: Maria Karoliny, Gabriele e Gisele