Paroxítonas terminadas em ditongo
As três palavras utilizadas como exemplo: cadeira, parede e quadro( todas terminam com consoante e vogal=CV) , assim, possuem terminações diferentes de: Bactéria: Bac – té – ria (termina em A, mas antes de A tem OUTRA VOGAL I= VV que não se separam . Aqui então tem-se ditongo).
Série: Sé – rie (termina em A, mas antes de A tem OUTRA VOGAL I que não se separam = VV. Aqui então tem-se ditongo).
Necessário: Ne – ces – sá – rio (termina em A, mas antes de A tem OUTRA VOGAL I que não se separam = VV. Aqui então tem-se ditongo). .
Esses novos três exemplos são palavras terminadas por um par de vogais que, na separação silábica, permanecem juntas, o que configura um ditongo.. Apesar dessa peculiaridade, tais palavras ainda se encontram inseridas na regra 3.
Um detalhe específico atribuído às palavras proparoxítonas terminadas em ditongo é que alguns dicionaristas promovem a sua separação silábica de forma distinta, sendo adotada a seguinte metodologia:
Bactéria: Bac – té – ri – a.
Série: Sé – ri – e.
Necessário: Ne – ces – sá – ri – o.
A abordagem em questão mudaria a regra de acentuação de tais palavras, uma vez que,
considerando a modalidade de separação, a sílaba tônica das palavras seria a antepenúltima, o que, por consequência, as tornaria proparoxítonas.
A essas ocorrências dá-se o nome
de eventuais proparoxítonas.
Com relação ao assunto, a banca CESPE começou a cobrar questões acerca dessa hipótese de separação silábica, questionando se em tais casos de palavras o acento empregado
poderia ser justificado com base em duas regras distintas (paroxítonas e proparoxítonas).