NEOPLASIA COLORRETAL.
causa mais comum de obstrução intestinal baixa (aprox 50%)
neoplasia de colon esquerdo tem maior probab de sintomas obstrutivos
o risco de perfuração é maior no ceco, principalmente se dilatação >12 cm
clinica: mais comum entre 60-80 anos; antecedente de alteração do hábito itestinal (cosntipação, fezes em fita), emagrecimento, sangramento retal; dor e distensão abdominal, aguda ou subaguda; parada de eliminação de fezes e flatos (obst completa);
vômitos fecaloides e tardios = valv ileocecal incompetente.
toque retal: pode identificar neoplasia de canal anal e reto distal.
diagnóstico: historia clinica + exame fisico + imagem
RX de ABD: importante distensão com distribuição mais periférica, haustrações e ausência de ar na ampola retal. "stop" aéreo no local do tumor
enema opaco com contraste hidrossolúvel: nivel da obstrução, presença de neoplasias sincrônicas, pouco utilizado na pratica
TC: exame de escolha, localização e possíveis metástases hepáticas e complicações. exclui outras causas como diverticulite aguda não complicada
colonoscopia: PROSCRITA em casos de suspeita de obstrução completa pelo risco de perfuração
Tratamento:
- cirúrgico
- medidas de suporte no pré op.
- tecnicas:
- ressecção do tumor e ostomia
- ressecção do tumor e anastomose primária
o segmento a ser ressecado depende da loc do tumor
critérios para considerar entre anastomose ou não: estabilidade hemodinamica do pct, expectativa de vida e presença de perfuração proximal com peritonite difusa
- sempre q possivel realizar cirurgia oncológica: ressecção da lesão primaria com margens adequadas de segurança e linfadenectomia regional. A anastomose pode ser feita tradicionalmente ou com grampos, os cotos devem estar bem irrigados e livres de tensão
NEOPLASIA DE COLON DIREITO (CECO, COLON ASCENDENTE E FLEXURA HEPATICA):
- pct instável e/ou peritonite fecal: realizar hemicolectomia direita e ileostomia terminal
- pct estável e cólon em boas condições (sem edema, bem vascularizado): hemicolectomia direita e anastomose primária (ileotransversoanastomose.)
hemicolectomia direita: ressecção de 4-6 cm do ileo terminal até a porção do cólon transverso irrigado pelo ramo direito da artéria cólica média.
hemicolectomia direita alargada: para neoplasias do colon transverso, com ressecção do colon direito e do transverso, irrigados pelas artérias colicas direita e média.
NEOPLASIA DE COLON ESQUERDO (TRANSVERSO DISTAL, DESCENDENTE E SIGMOIDE)
- pct instavel e/ou peritonite fecal: cirurgia de Hartmann (ressecção do tumor com sepultamento do coto distal e colostomia terminal do coto proximal).
obs.: se obstrução em alça fechada, com lesão serosa ou isquemia ou perfuração do ceco (geralmente acompanhada de peritonite fecal) = colectomia total (chamada de subtotal ou colectomia abdominal) com ileostomia terminal e sepultamento do coto distal.
-pct estável e colon em boas condições:
hemicolectomia esquerda: ressecção da flexura esplênica até a junção retossigmoide. tumores de cólon descendente.
sigmoidectomia ou retossigmoidectomia: tumores de cólon sigmoidecolectomia total: indicada para pct com multiplos tumores primarios, com cancer colorretal não polipoide hereditário ou sindrome de lynch (CCNPH)
vantagens: eliminação de tumores proximais sincrônicos e potencialmente metacrônicos e remoção do cólon dilatado proximal (que é uma contraindicação à anastomose). Pode ser realizada uma anastomose ileorretal primária, mas a depender do paciente uma ileostomia terminal deve ser escolhida.
NEOPLASIA DE RETO MÉDIO E DISTAL E CANAL ANAL:
pct com obstrução por neoplasia no reto médio e distal e canal anal = desobstruir o intestinal, tirar o pct da urgência.
colostomia em alça (geralmente no sigmoide ou colon transverso à direita)
resolvida obstrução intestinal = encaminhar o paciente para terapia neoadjuvante com quimio e radioterapia e posterior ressecção do tumor
- paliação: pct com doeça avançada, baixa espectativa de vida e alto risco cirúrgico
colostomia em alça (trasnversotomia ou sigmoidostomia), pequena incisão no hipocondrio direito (melhor opção) ou flanco esquerdo.
ou
tubo de cecostomia (pouco usado) e a passagem endoscópica de um stent metálico ou autoexpansível transtumoral (para neoplasias de cólon esquerdo)