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CÂNCER DE BEXIGA - Coggle Diagram
CÂNCER DE BEXIGA
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Um homem de 64 anos apresenta hematúria indolor. Ele teve um episódio semelhante há 1 ano, tomou antibióticos para uma suposta infecção urinária e o sangramento remitiu. Ele tem redução do fluxo urinário e noctúria duas vezes por noite. Ele fuma um maço de cigarros por dia há 45 anos. O exame físico mostra apenas aumento moderado da próstata. A urinálise é positiva para 10 a 15 eritrócitos e 5 a 10 leucócitos por campo de grande aumento sem nenhuma bactéria detectada.
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DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
HPB
A pesar da hematúria e de ocorrer na mesma faixa etária co CÁ de bexiga, está associado a força reduzida do fluxo urinário, polaciúria, urgência e nictúria bem como o aumento da próstata no exame de toque retal
Cistite hemorrágica
Inicio agudo, polaciúria grave e discutia em mulher jovem, acossiado a lombalgia e mal estar
Prostatite
Homens < 55 anos, geralmente mais persistente que as causas malignas de discutia e dor pélvica
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Paciente com + de 40 anos que apresenta hematúria microscópica persistente deve ser investigado para câncer de bexiga
- TC de vias urinárias (com e sem contraste)
- USG de vias urinárias
- Pielografia intravenosa
Mandatório
Cistoscopia
capaz de detectar tumores superficiais pequenos que não apareceriam nos exames de imagem convencionais
um endoscópio flexível é passado através da uretra e permite a inspeção cuidadosa de toda a mucosa vesical
Biópsia
Deve alcançar a camada muscular, a fim de garantir uma avaliação precisa do grau de invasão tumoral
Citologia urinária
Deve ser feita de rotina (verifica a presença de células cancerígenas), e sua positividade na ausência de massa visível à cistoscopia indica tumor de pelve renal ou ureter
TRATAMENTO
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Os tumores com invasão da gordura perivesical (T3) também podem ser curados pela cistectomia radical em 35-50% dos casos.
A doença metastática (T4, N1-3 e M1) só é curada em 10-20% dos casos pela poliquimioterapia.
TUMORES SUPERFICIAIS (TA, TIS E T1)
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LESÕES COM INVASÃO DA MUSCULAR PRÓPRIA (T2, T3 E T4)
Nas lesões que invadem a musculatura, o tratamento de escolha é a cistectomia radical associada à quimioterapia sistêmica neoadjuvante.
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ACOMPANHAMENTO
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O risco vitalício de recorrência do tumor requer monitoramento pela vida toda, principalmente por cistoscopia. Os pacientes de alto risco fazem cistoscopia a cada 3 meses durante 2 anos, depois a cada 6 meses por 2 a 3 anos e, finalmente, uma vez por ano caso não haja recorrência.
Os pacientes de baixo risco se submetem à cistoscopia em 3 meses, pois tal recorrência precoce é um sinal de prognóstico desfavorável, mas podem evoluir rapidamente para exames anuais se os exames a cada 3 e 9 meses forem negativos