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CÂNCER DE BEXIGA, Epidemiologia - Coggle Diagram
CÂNCER DE BEXIGA
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REFERÊNCIAS:
SABISTON, Tratado de Cirurgia, 20° ed.
Definição
Mais conhecido 90% das vezes como um carcinoma urotelial, geralmente têm início na camada superficial do revestimento interno da bexiga podendo se disseminar para os gânglios linfáticos e o sangue.
Fisiopatologia
Carcinógenos como as nitrosaminas ficam concentradas e excretadas na urina, expondo assim as células de revestimento do trato urinário.
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Efeito de campo
Exposição do urotélio a carcinógenos leva a formação de um epitélio do qual células ocasionais começam a surgir e se reproduzir = Tumores multifocais.
Quadro clinico
A hematúria
indolor é manifestação clínica mais comum dos cânceres de bexiga é, presente em até 80% dos casos. Tipicamente, essa hematúria é macroscópica e tem caráter intermitente.
Dor
relacionada à neoplasia de bexiga geralmente está presente nos casos mais avançados, em que há invasão de estruturas adjacentes ao tumor. O quadro álgico geralmente é referido na região suprapúbica ou hipogástrica. Nos casos em que há metástases linfonodais ou hematogênicas, a dor pode acometer outras regiões do abdome ou outras partes do corpo.
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Sintomas consumptivos:
Perda de peso, febre e anorexia podem estar presentes nos casos de doença metastática ou localmente avançada.
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Etiologia
A exposição ocupacional a carcinógenos químicos represente de 5% a 6% do risco atribuível de câncer de bexiga e pode incluir aminas aromáticas usadas nos setores de borracha e corante
Casos familiares de câncer de bexiga também ocorrem, mas nenhum gene
específico foi identificado.
Indivíduos com diabetes(principalmente do tipo podem apresentar aumento do risco de desenvolver câncer de bexiga. Algumas evidências sugerem que o uso de pioglitazona, uma tiazolidinediona, está associado a um aumento do risco de câncer de bexiga em adultos com diabetes do tipo 2.
O tabagismo é o fator causador mais importante no câncer de bexiga, com risco atribuível de aproximadamente 50%. O risco relativo de câncer de bexiga em indivíduos com história de tabagismo versus aqueles que nunca fumaram é de 2 a 3.
A metaplasia escamosa queratinizante, que aparece como leucoplasia na cistoscopia, geralmente surge como resultado de uma irritação/inflamação crônica e aumenta o risco de carcinoma de células escamosas na bexiga.
Tratamento Clínico
- Ressecção transuretral: É um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, no qual um instrumento é inserido através da uretra para remover o tumor da bexiga.
- Imunoterapia: Essa abordagem utiliza medicamentos para estimular o sistema imunológico a combater as células cancerígenas. A imunoterapia pode ser administrada diretamente na bexiga ou por via intravenosa.
- Quimioterapia intravesical: Nesse procedimento, a quimioterapia é administrada diretamente na bexiga através de um cateter. Isso ajuda a destruir as células cancerígenas e reduzir o risco de recorrência.
- Terapia fotodinâmica: Envolve a administração de um agente fotossensibilizador na bexiga, seguido de exposição a uma luz especial. A interação entre o agente e a luz ajuda a destruir as células cancerígenas.
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