Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
CHOQUE - Coggle Diagram
CHOQUE
QUADRO CLÍNICO
A hipotensão arterial - presente no choque, mas pode estar ausente.
PAS<90 po PAM<70, com taquicardia associada.
Paciente hipertenso: redução de 40 da PAS
T de enchimento capilar > 2 segundos, livedo e diminuição da temperatura da pele
Mottling score
Pele: pele fria e úmida, cianose, palidez, livedo, tempo de enchimento capilar prolongado.
Rim: débito urinário < 0,5 mL/kg/h.
Sistema nervoso central: estado mental alterado, que inclui torpor, desorientação e confusão - Realiza glasgow
Respiratório: dispneia, uso de musculatura respiratória acessória.
Cardiovascular: hipotensão, taquicardia, hiperlactatemia
Hepática: encefalopatia, aumento de bilirrubinas
Hematológica: sangramentos, petéquias, alargamento de RNI
Classificação:
Distributivo
Vasodilatação + hipotensão
Séptico, anafilático
Cardiogênico
Falência da bomba com redução do DC
Hipoperfusão sistêmica e hipotensão
Hipovolêmico
Redução do volume intravascular
Hemorrágico e não hemorrágico
Obstrutivo
Extracardíaca
Vascular e pulmonar (impede o retorno venoso) e mecânica (pneumotórax hipertensivo)
Choque indeterminado
Sinais de pré-choque
Manutenção
Auxílio de E-FAST e RUSH
Score - ABC do choque
Misto
DINÂMICA DO CHOQUE
Difusão do oxigênio dos pulmões ao sangue
A quantidade de O2 que é transferida para o sangue depende da relação ventilação-perfusão e da concentração de oxigênio inspirado
Alterações de membrana capilar
Concentração de hemoglobina e afinidade de O2 da hemoglobina
Ligação do oxigênio à hemoglobina.
Fatores que aumentam a afinidade com a hemoglobina
Redução de H+, temperatura, PCO2,
Acidose compensatória
Fatores que reduzem a afinidade
Aumento de H+, temperatura, PCO2,
Transporte de oxigênio pelo débito cardíaco para periferia.
A redução do débito cardíaco dificulta a hiperperfusão
Sinal compensatório
Taquicardia
Aumento do tropismo cardíaco compensatório, que aumenta a sobrecarga cardíaca
Difusão de oxigênio para a mitocôndria
Sem O2, adquire ATP pelo metabolismo do piruvato, liberando ácido lático
Conversão para respiração anaeróbica
Sinal precoce de hipoperfusão
Hiperlactatemia é um marcador precoce da eminência do choque
Baro e quimiorreceptores
Alfa-receptores
Ativação do sistema nervoso
Ativação de catecolaminas, SRAA, vasopressina...
3 mosqueteiros
SRAA
Renina- angiotensina
Suprarrenal
ADH
Hipófise
Catecolaminas
Descompensada - fase de isquemia
Aumento da pressão, vasoconstrição, aumenta RVP, tentativa de aumentar a perfusão capilar
CARDIOGÊNICO
Etiopatogenia
Patologias cardíacas que levem à falência da bomba e à redução do débito cardíaco (DC)
Cardiopatia, arritmias e mecânica (alterações valvares, ruptura do músculo papilar, dissecação de aorta...)
Alteração na contração ventricular → Diminuição no volume sistólico e PA → Diminuição da pressão e fluxo coronariano → Perfusão miocárdica inadequada
Quadro clínico
PAS<90
Acentuação da redução de FEVE
Hipotensão
Taquicardia
Palidez cutânea, enchimento capitar lento e pulsos finos
Sudorese fria
Taquipneia e insuficiência respiratória
Sinais de congestão pulmonar- estertores
Turgência jugular
Alterações do estado do nível de consciência (agitação, confusão, sonolência ou coma)
Diagnóstico
Clínica, ECG, Ecocardiograma
Tratamento
Furosemida EV e individualizar de acordo com patologia prévia
Inotropismo positivo - dobutamina
TRATAMENTO
Monitorização da oxigenação
Cateter de oxigênio
Intubação e cricotireoidostomia em casos especiais
Reposição volêmica
Soro fisiológico
Acesso: anticubitais, femorais... Com 2 acessos jelco 18
Cristaloides
20 a 40 mL/kg nas primeiras horas
Inicia com 1L
Ringer lactato
Solução mais balanceada que o soro fisiológico, tem capacidade tampão
Em falência circulatória
Drogas vasoativas
Noradrenalina - mais utilizado
efeitos α e β-adrenérgicos, provocando intensa
vasoconstrição
Primeira escolha - elevar-se a PAM no paciente em choque não responsivo
Início: 0,1 mcg/kg/min (5 a 10 mcg/min).
Aumentar a infusão a cada 2 a 5 minutos, conforme a avaliação clínica
Sem benefício com doses acima de 2 mcg/kg/min (cerca de 100 a 150 mcg/min)
Substituir droga quando não possui eficiência ou está em dose máximo com paciente instável
Epinefrina - sempre em anafilático
Broncodilatadora, reduz o edema de vias aéreas, aumenta a contratilidade cardíaca e é um potente
vasoconstrictor
Em pacientes que usa betabloqueador
Usa-se glucagon
Transfusão
Controlar foco do sangramento
Transamin; Transfusão maciça (1:1:1); Monitorização
Hemorragia classe III e IV
DIAGNÓSTICO
Maior ou igual a 4 critérios
Aparência ruim
Alteração de estado mental
Hipotensão > 30 min
FC > 100
FR>20
Débito urinário< 0,5
Lactato> 4mmol/L ou > 32 mg/dL
Excesso de bases < -4mEq/L
Ultrassom point-of-care
Definir etiologia
Janelas cardíacas, tórax e abdominal
Choque index
FC/PAS
0,9
Complementar
Rx de tórax
Gasometria
Laboratorial
Lactato, BNP, homegrama
Ecocardiograma
ECG
Choque é a expressão clínica da hipóxia celular, tecidual e orgânica. Redução da oferta de oxigênio levando a má perfusão
Hipotensão não é obrigatório
Emergência médica potencialmente
ameaçadora a vida
Incapacidade do sistema circulatório de suprir as demandas celulares de oxigênio
HEMORRÁGICO
Classificação
Classe I
Classe II (leve)
Classe III (moderado)
Classe IV (grave)
Hemorrágico
Hemotransfusão maciço
Não hemorrágico
Cristaloides e identificar causa base
ANAFILÁTICO
Quadro clínico
Cutâneos/subcutâneos/mucosas: Rubor, prurido, urticária, angioedema, rash morbiliforme, ereção pilar; Prurido labial, da língua e do palato
Laringe: prurido e aperto na garganta, disfagia, disfonia, rouquidão. Pulmões: respiração curta, dispnéia, aperto no peito, sibilância. Nariz: prurido, congestão, rinorréia, espirros.
Aparelho cardiovascular Hipotensão, sensação de fraqueza, taquicardia, vertigem, síncope, estado mental alterado. Dor no peito, arritmia.
Náusea, dor abdominal em cólica, vômitos, diarréia.
Contrações uterinas em mulheres, convulsões, perda de visão, zumbido, sensação de morte iminente, perda de controle de esfíncteres
Diagnóstico
1 dos 3 critérios
Doença de início agudo (minutos a várias horas) com envolvimento da pele, tecido mucoso ou ambos (ex: urticária generalizada, prurido ou rubor facial, edema de lábios, língua e úvula). e pelo menos um dos seguintes
Comprometimento respiratório (ex: dispnéia, sibilância, broncoespasmo, estridor, redução do pico de fluxo expiratório [PFE], hipoxemia)
Redução da pressão arterial ou sintomas associados de disfunção terminal de órgão (ex: hipotonia [colapso], síncope, incontinência).
Dois ou mais dos seguintes que ocorrem rapidamente após a exposição a provável alérgeno para um determinado paciente (minutos ou várias horas):
Envolvimento de pele-mucosa (urticária generalizada, prurido e rubor, edema de lábio-língua-úvula).
Comprometimento respiratório (dispnéia, sibilância-broncoespasmo, estridor, redução do PFE, hipoxemia).
Redução da pressão sangüínea ou sintomas associados (ex: hipotonia [colapso], síncope, incontinência).
Adultos: pressão sistólica abaixo de 90 mmHg ou queda maior do que 30% do seu basal