Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AGUDAS - Coggle Diagram
DOENÇAS
RESPIRATÓRIAS
AGUDAS
CONCEITOS
São doenças de etiologia viral ou bacteriana
Acometem qualquer segmento do trato respiratório
IVAS são altamente incidentes em crianças pequenas nos meses de out/inverno.
Em razão do aparecimento de sintomas agudos e, principalmente, pela febre apresentam alto índice de atendimento ambulatorial.
O médico deve orientar sobre a evolução natural, a importância de evitar tratamentos desnecessários, além de ficar atento a sinais que possam indicar potenciais complicações.
EPIDEMIOLOGIA
A incidência de IRA em crianças é semelhante em países desenvolvidos e em desenvolvimento
Média de 6-8 episódios/ano criança < 5 anos ---> Dessas apenas 2 a 3 % evoluem para pneumonia
No BR, as IRA:
São mais prevalentes entre crianças < 5 anos
Representam 30 a 50% das consultas ambulatoriais
Representam mais de 1/3 das internações hospitalares
PNEUMONIAS AGUDAS
E COMPLICAÇÕES
CONCEITO
A pneumonia é uma infecção aguda do parênquima pulmonar, podendo comprometer também a via aérea (broncopneumonia)
A infecção induz também um processo inflamatório, que é a resposta do hospedeiro ao agente agressor
EPIDEMIOLOGIA
A maioria das crianças têm em média 6 IRA por ano (2 a 3% evoluem como pneumonia aguda)
No BR: a estimativa da incidência de PAC com hospitalização, em crianças, é de cerca de 2.000 episódios por 100.000/ano
80% das mortes por IRA decorrem de pneumonias bacterianas
PAC representam uma das 5 principais causas de óbito em <5 anos de idade nos países em desenvolvimento
DIAGNÓSTICO
CLINICAMENTE
Febre persistente > 38,5º C + Dificuldade respiratória (taquipneia e tiragem) = iniciar ATB empiricamente
RX de tórax não deve ser considerada um exame de rotina na investigação de PAC
Entretanto, toda criança com diagnóstico clínico de PAC deve ser reavaliada após 48h de tratamento ambulatorial, e a RXT está indicada se falta de resposta ao tratamento ou sinais de complicação
A solicitação de exames para o diagnóstico etiológico (microbiologia) deve ser feita em toda criança com critérios para pneumonia grave com indicação de hospitalização
Hemocultura, imunofluorescência ou PCR para vírus respiratórios e sorologia para germes atípicos (Mycoplasma e Chlamydia pneumoniae)
A medida de saturação de O2 (SatO2) está indicada
MANEJO
TODA CRIANÇA COM DIAGNÓSTICO DE PNEUMONIA AGUDA DEVE RECEBER ANTIBIÓTICO
CRIANÇAS EM BOAS CONDIÇÕES PARA SEREM TRATADAS EM CASA:
Orientar o manejo da febre, prevenção de desidratação e identificação dos sinais de deterioração
Antibióticos específicos
Amoxicilina (50 mg/kg, a cada 12 horas) é a 1ª escolha para tratamento VO, elevada efetividade para a maioria dos patógenos que causam PAC, além de boa tolerância e baixo custo
TRATAMENTO HOSPITALAR
Pacientes com SatO2 < 92% em ar ambiente têm indicação de hospitalização
Oxigênio suplementar para manter a Sat >92%
Antibióticos EV
Devem ser usados nas crianças que não tolera medicações orais ou sempre que apresentar sinais de sepse ou pneumonia complicada
Modificar para VO logo que apresentar sinais de melhora
Ampicilina/sulbactam e cefuroxima
Modificar de forma racional - diagnóstico microbiológico específico
Toda criança que mantém febre persistente após 48 horas de tratamento
Deve ser reavaliada considerando a possibilidade de complicações
Radiografia de tórax de seguimento deve ser considerada nos casos de pneumonia redonda, atelectasias ou sintomas persistentes
Crianças com pneumonias graves, empiema ou abscesso pulmonar deve ser seguidos após a alta até que ocorra recuperação completa e a RX Tórax esteja próxima do normal
BRONQUIOLITE
VIRAL
AGUDA
CONCEITO
Síndrome respiratória aguda
Ocorre em lactantes (< 2 anos de idade)
Precedida por IVAS e seguida por esforço respiratório, sibilância e/ou crepitação
Infecção de VAI mais comum no 1ª ano de vida
Principal causa isolada de internação hospitalar no 1ª ano de vida
O vúrus sincicial respiratório (VSR) é o principal agente etiológico
Outro vírus: adenovírus, metapneumovírus, rinovírus, coronavírus, parainfluenza e bocavírus
A evolução da bronquiolite é variável quanto a duração e severidade do evento
Variação sazonal e pico de incidência nos meses de outono e inverno
DEFINIÇÃO: primeiro episódio de sibilância em crianças menores de 2 anos de idade com achados clínicos de infecção viral da via aérea inferior, sem outras causas de doença obstrutiva
PATOGÊNESE
Ocorre quando os vírus infectam as células epiteliais bronquiolares terminais
Causando danos diretos e inflamação nos pequenos brônquios e bronquíolos
Edema, muco excessivo e descamação das células epiteliais à obstrução das pequenas vias aéreas e atelectasia
As alterações patológicas começam 18 a 24 horas após a infecção
CLÍNICA
Rinorreia
Febre
Tosse
Taquipneia
Sibilância
Crepitação
Gemência
Batimento de asa nasal, retração subcostais e de fúrcula
APRESENTAÇÃO NORMAL
Febre + tosse + desconforto respiratório (aumento da FR, retrações, sibilos e crepitações)
Muitas vezes: história de 1 a 3 dias de sintomas do trato respiratório superior (Congestão nasal e/ou secreção) --> seguidos por sinais de sintoma do trato respiratório inferior nos dias 2 a 3 --> atinge o pico nos dias 3 a 5 --> depois desaparecem gradualmente
EVOLUÇÃO CLÍNICA
A duração da doença depende da idade, gravidade, condições de alto risco associadas e o agente causador
Geralmente é autolimitada
FATORES DE RISCO
PARA BRONQUIOLITE
GRAVE
Prematuridade (idade gestacional < 37 semanas)
Menos de 12 meses de vida
Doença pulmonar crônica (displasia broncopulmonar ou doença pulmonar crônica do RN)
Malformações congênitas ou anatômicas da via aérea
Cardiopatia congênita
Imunodeficiência
Doenças neurológica
DIAGNÓSTICO
É EMINENTEMENTE CLÍNICO
Exames laboratoriais e radiografia de tórax não devem ser solicitados de rotina, mas podem ser considerados em casos de complicação ou para diagnóstico diferencial nos casos atípicos
ACHADOS RADIOLÓGICOS SÃO VARIADOS E INESPECÍFICOS
Hiperinsuflação
Espessamento peribrônquico
Atelectasias
Infiltrados alveolares
Consolidações segmentares
TESTES PARA IDENTIFICAÇÃO VIRAL
Não são recomendados de rotina
O diagnóstico etiológico não implica alteração do manejo do paciente e seus contatos
No entanto, a identificação viral de pacientes na emergência ou hospitalizados pode reduzir a utilização de antibióticos
DIAGNÓSTICOS
DIFERENCIAIS
Lactante sibilante recorrente induzido por vírus
Pneumonia bacteriana
Doença pulmonar crônica
Aspiração de corpo estranho
Pneumonia aspirativa
Cardiopatia congênita
Insuficiência cardíaca
Anel vascular
TRATAMENTO
O TRATAMENTO DA BRONQUIOLITE É DE SUPORTE
Manutenção da hidratação + Tratamento da hipoxemia + Controle da temperatura
Fornecimento de oxigênio suplementar - casos de saturação de O2 < 90% (AAP) a 92%
Higiene nasal é recomendada
Aspiração profunda das VAS - relacionada com maior tempo de hospitalização
Alfa e/ou beta-agonistas- Não alteram o curso da doença nem diminui a necessidade de hospitalização e sua duração
Solução salina hipertônica pode ser utilizada para pacientes hospitalizados, porém não se recomenda sua utilização domiciliar, ambulatorial nem na emergência
Corticosteroides sistêmicos ou inalados - não oferecem nenhum benefício
Fisioterapia respiratória NÃO é recomendada
Os antibióticos não devem ser prescritos
Em casos de coinfecção ou sobreinfecção bacteriana, como na OMA ou na PNM, ou em pacientes graves, em VM, seu uso pode ser justificado
PREVENÇÃO
Higiene das mãos
Minimizar a exposição passiva ao cigarro
Evitar o contato com indivíduos com IVA
PALIVIZUMABE - anticorpo monoclonal humanizado contra a glicoproteína F do VSR
Imunização anual contra a gripe > 6 meses
INFECÇÃO DE
VIA AÉREAS
SUPERIORES
(IVAS)
CONCEITO
Alta incidência em crianças, principalmente no outono e inverno
Sazonalidade, tempo de exposição e contato creches e escolas --> processos virais e bacterianos
Resfriado comum - apresentação mais frequente
Gripe
Otite média aguda (OMA)
Rinossinusite bacteriana aguda (RBA)
FISIOPATOLOGIA
A presença do vírus na mucosa respiratória --> dano direto por invasão viral --> processo inflamatório reacional --> induz uma resposta imune inata
As células infectadas liberam IL-8, que atrai polimorfonucleares (PMN) --> reduzem o clearance mucociliar
A gravidade dos sintomas correlaciona-se com a concentração de IL-8 na mucosa respiratória
Nos primeiros dias:
A coloração amarelada das secreções pode significar presença de PMN
A cor esverdeada pode significar a atividade enzimática dos PMN
EPIDEMIOLOGIA
Menores de 5 anos são mais propensos às IVAS
Incidência de 6 a 8 episódios/ano
Podendo ultrapassar 10 ep/ano em crianlas que frequentam a escola
Estima0se que nos quadros de IVAS
70% RESFRIADO COMUM - adenovírus humano, coronavírus humano, metapneumovírus humano, rinovírus humano, parainfluenza e vírus sincicial respiratório (VSR)
30% QUADROS DE GRIPE - influenza A e B
É crescente a evidência quanto à importância das infecções polimicrobianas
COMPLICAÇÕES
A mais frequente é OMA, ocorrendo em:
35% das crianças entre 6 e 12 meses
30% das crianças entre 12 e 24 meses
Baixa incidência para 15% no 3º ano de vida
6 a 13% das crianças entre 2 e 6 anos tem evolução da rinossinusite bacteriana aguda
Os agentes etiológicos mais frequentes são:
Streptococcus pneumoniae
Haemophilus influenzae
Moraxella catarhallis
CLÍNICA
RESFRIADO COMUM
Aparecimento agudo de sinais respiratórios e sistêmicos
Febre nos 1ª dias de evolução, associada com coriza, obstrução nasal, espirros e tosse
Pode ter: cefaleias, mialgia, vômitos e diarreia
Duram em média 7 a 10 dias, Mesmo quando permanecem por mais tempo, geralmente já apresentaram seu pico de intensidade e se encontram em resolução com sintomas residuais
SÍNDROME GRIPAL
Não é fácil distinguir IVAS causada por influenza ou por outros vírus
Os sintomas são inespecíficos e semelhantes ao resfriado comum
Entretanto, os quadros de influenza tendem a cursar de forma mais agressiva caracterizada por:
Febre alta (acima de 39º)
Tosse intensa
Fadiga
SÍNDROME GRIPAL
DEFINIÇÃO: Início agudo de sintomas respiratórios + febre (acima de 38°C) e tosse, mas orienta que cada região estabeleça seu critérios.
No Rio Grande do Sul:
Febre (> 37,8°C) de início súbito, acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia, na ausência de outro diagnóstico específico;
Crianças < 2 anos: febre (> 37,8°C) de início súbito, acompanhada de tosse, coriza e obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.
OTITE MÉDIA AGUDA
Ocorre em geral após o 3º dia de evolução de IVAS viral
Não há sintoma patognomônico de OMA
Pode ter: irritabilidade, inapetência, sono agitado e despertares frequentes
Mão no ouvido não é valorizada, uma vez que crianças pequenas não localizam adequadamente a dor
Febre não é um bom marcador de OMA (normalmente é IVAS)
Só pode diagnóstico com OTOSCOPIA
OTITE MÉDIA PERFUSÂO
Acúmulo de líquido na orelha média, não associada a sinais de inflamação
Fatores de risco: sd. down, fenda palatina, malformação craniofacial, tabagismo passivo e hiperplasia de adenoide
Fator protetor: Vacinação, aleitamento materno
QUADRO CLÍNICO: perda auditiva, RN: incomodo
EXAMES COMPLEMENTARES: Diagnóstico é clinico, audiometria se precisar documentar a perda
TRATAMENTO:
Melhora espontânea até 3 meses
5% cx com tubo de ventilação (dreno): indicada para perda audição persistente (+ de 3 meses),
RINOSSINUSITE
Inflamação dos seios paranasais e mucosa do nariz
Suspeita é clínico (2 ou mais desses sintomas acompanhados de rinorreia ou obstrução nasal)
Dor/ Pressão facial, tosse, sinais endoscópicos de pólipo, secreção purulenta, ou edema, alteração da tc
ETIOLOGIA
Principal é vírus
Bactéria: pneumococo, completar
FATORES DE RISCO
Renite alérgica, IVAS, tabagismo, imunossuprimidos, períodos frios
Crianças com fibrose cística, dextrocardia (Coração do outro lado)
Hipertrofia de adenoide
Evolução mais agressiva com febre alta (> 39°C), secreção nasal purulenta por 3-4 dias consecutivos e mal estado geral.
Crianças maiores podem se queixar de cefaleia intensa retro-ocular ou frontal.
Um quadro menos intenso, mas persistente, também pode indicar a presença de bactérias. Secreção nasal ou retronasal + tosse, com evolução arrastada por mais de 14 dias.
Double sickening - apresentação bifásica:
Nos 1º dias um resfriado comum que vai melhorando; por volta do 6º ao 7º dia, a criança tem piora substancial dos sintomas respiratórios por exacerbação da secreção, congestão nasal ou da tosse. Também pode ocorrer elevação da temperatura.
EXAME COMPLEMENTAR: é clínico
TC só se tiver complicações (abcesso intracraniano, facial, meningite)
TRATAMENTO
RESFRIADO COMUM
Quadro geralmente leve e autolimitado
Orientar sobre a evolução e o manejo de suporte dos sintomas
Sintomas mais intensos entre 2 a 3 dias e gradualmente melhoram no período:
Crianças menores: 10 a 14 dias
Crianças maiores: 5 a 7 dias
A tosse deve persistir, mas progressivamente melhorar
A criança deve ser reavaliada se os sintomas piorem ou excederem o período esperado para resolução
Manter a criança hidratada, oferecer líquidos aquecidos e manter lavagem nasal ou nebulização com solução fisiológica
Não existe terapia antiviral para os agentes etiológicos do resfriado comum
O MÉDICO DEVE ORIENTAR E EDUCAR OS PAIS SOBRE O CURSO NATURAL DE UM RESFRIADO COMUM E A ALTA TAXA DE RESOLUÇÃO ESPONTÂNEA NA MAIORIA DESSES QUADROS APÓS 7 DIAS DE EVOLUÇÃO, EVITANDO TRATAMENTOS DESNECESSÁRIOS.
INFLUENZA
Terapia antiviral (TAMIFLU)
Reduz a duração do quadro em aproximadamente 1 dia, se iniciado nas primeiras 48 horas
Em pacientes de alto risco, apesar de não diminuir o ciclo da doença, reduz o risco de complicações e a necessidade de hospitalizações
OTITE
MÉDIA
AGUDA
Tratamento sintomático
Antitérmico
Analgesia: é muito importante não negligenciar o tratamento da dor
Descongestionantes e anti-histamínicos: não se recomenda o seu uso
Antibiótico:
Aguardar para iniciar ATB se ocorrer piora do quadro ou falha na resolução após 48 a 72 hrs
Decisão tomada em conjunto com a família
Depende da idade, lateralidade e gravidade da doença. São candidatos à observação inicial:
OMA unilateral sem otorreia em > 6 meses
OMA bilateral sem otorreia em > 2 anos
SEMPRE DEVEM SER TRATADOS INICIALMENTE COM ATB
Crianças < 6 meses
OMA com sintomas graves (Aparência toxêmica, otalgia persistente por mais de 48h, Tax > 39°C ou impossibilidade de reconsulta);
OMA bilateral em crianças < 2 anos
OMA com otorreia
ANTIBIÓTICO
Amoxicilina
Amoxicilina + Clavulanato, se a criança:
Utilizou amoxicilina nos últimos 30 dias
Apresenta conjuntivite purulenta ou OMAR sem resposta à amoxicilina.
Cefalosporina (2 ou 3 geração)
Macrolídeos (azitromicina ou claritromicina) e clindamicina - alternativas para crianças com reação alérgica grave a amoxicilina; entretanto: não apresentam atividade para a maioria das cepas de H. influenzae e em 1/3 das cepas de S. pneumoniae.
A criança deve ser reavaliada e o esquema de antibioticoterapia, modificado, caso os sintomas piorem ou haja falha do tratamento após 48 a 72h --> amoxicilina + clavulanato em alta dose ou cefalosporinas (axetilcefuroxima ou ceftriaxona).
PREVENÇÃO
Vacina: influenza e pneumoco
Aleitamento materno
CX: tubo de ventilação (dreno)
RINOSSINUSITE
BACTERIANA
AGUDA
Quadros graves ou persistentes: antibiótico para obtenção de uma cura clínica mais rápida.]
Lavagem nasal
Decongex
Amoxicilina - efetividade é de aproximadamente 80% nas crianças com RBA.
Fatores de risco para resistência à amoxicilina: uso recente e > 2 anos.
Alergia à amoxicilina (que não seja reação de hipersensibilidade tipo I)= 7 a 14 dias
Depois amoxicilina + clavulanato
Recomendam-se cefalosporinas de 2ª ou 3 geração (axetilcefuroxima)
Em caso de reação alérgica grave, recomenda-se claritromicina ou azitromicina.
2º linha de tratamento é indicada em crianças que não melhoram após 48 a 72 horas com amoxicilina --> amoxicilina-clavulanato em alta dose.
Cx em adulto
Criança é adenoide
DIAGNÓSTICO
OTOSCOPIA
Nos quadros de IVAS, é comum observar retração das Membrana Timpânica - o processo inflamatório provoca edema e disfunção tubária
Se mantida a translucidez, algumas vezes visualiza-se hiperemia da mucosa reacional à infecção viral
OMA: efusão pelo acúmulo de líquido na orelha média, seu aspecto pode ser hialino, identificado por nível hidroaéreo ou bolhas, ou até de coloração leitosa
OTOSCOPIA - ABAULAMENTO DA MEMBRANA TIMPÂNICA
Associado com alteração de sua coloração (secreção purulenta) e visualização de vasos sanguíneos radiais
A pressão exercida pela secreção purulenta na orelha média pode levar a pontos de isquemia da MT, ocorrendo microperfuração com supuração deste conteúdo pelo meato acústico externo
RINOSCOPIA
Aspecto da mucosa nasal
É comum edema desta nas conchas nasais inferiores
Coloração hiperemiada
Secreção - avaliar textura e coloração
Na IVAS pode varias de aquosa e hialina até espessa e amarelada/esverdeada. Nos 1º dias, a secreção colorida não é indicador de RBA
Quadro clínico + Exame físico para diferenciar se o processo infeccioso é viral ou bacteriano
OROSCOPIA
Hiperemia difusa pelo palato, tonsilas palatinas e parede posterior da faringe é típica de quadros virais.
Secreção retronasal ou “gota posterior” pode ocorrer em IVAS ou ser sugestiva de RBA de acordo com os dias de evolução.
A presença de lesões aftosas:
Difusas - Coxsackie (herpangina e doença mão-pé-boca);
Circundando os pilares anteriores das tonsilas palatinas, sugerem herpes simples (estomatite herpética).
Tonsilas palatinas podem apresentar hipertrofia leve a moderada, com diminutos pontos difusos de fibrina; DIFERENCIAR da faringotonsilite aguda por Streptococcus pyogenes, em que a hipertrofia é acentuada e as placas são exsudativas.
FARINGITES E TONSILITES
"Dor de garganta"
Causa mais comum de febre alta no pré-escolar e no escolar
Nos menores de 3 anos, maioria dos casos, é
viral
. Associado: obstrução nasal, coriza, tosse e rouquidão
Tratamento: hidratação adequada, higiene nasal com SF e antitérmicos SN
Mas crianças maiores, as tonsilites bacterianas são mais comuns:
Febre alta (39º), odinofagia, linfonodos cervicais dolorosos, tonsilas hipertrofiadas e heperemiadas, com ou sem exsudato purulento
Testes de detecção de antígenos - detecção de faringite estreptocócica
Tratamento:
Penicilina Benzatina IM, em dose única:
600.000 UI para peso inferior a 20 kg
1.200.000 UI para peso superior a 20 kg
Opções por via oral:
Amoxicilina, 50 mg/kg/dia, durante 10 dias
FARINGOTONSILITES
Tonsila palatina, adenoide, Tonsila lingual
Infecção e inflamação das tonsilas
FISIOPATOLOGIA:
Pré-escolar, escolar e adolescentes
Viral: adenovírus, influenza, rinovírus, Epter bar, citomega, herpes, toxo, hiv,
Bactéria: Estrepto piogenes ou betamolícito do grupo A (+comum), Clamídia pneumonia, micoplasma, gonorreia
Candidíase
QUADRO CLÍNICO: dor, hiperemia, presença ou ausência de exudato (não diz ser vírus ou bactéria)
Viral: se tiver sintomas extra faringe (tosse, febre, ivas)
Bactéria: Febre alta, linfonodopatia
Monolike: conjunto de sinais e sintomas que várias doenças pode dar: Rash, hepatopatia, quadro mais arrastado de 1 mês
Lesões de herpes são vesículas que estouram
Pé-mão e boca: herpangina e coxicak
DIAGNÓSTICO: SUS (Clínico), Streptestes, Sorologias (precisa de pelo menos (10 dias), não faz. IgM e IgG
TRATAMENTO
VIRAL: sintomático
Bacteriano: E. piogenes (Sempre tratar, cuidar febre reumática e glomerulonefrites e abcesso)
Penicilina ou Amoxicilina (10 dias)
Bezentacil dose única IM
Alergia a penicilina: Clindamicina ou cefalosporina
3º opção: macrolídeo
PROFILAXIA SECUNDÁRIA: tratamento com atb para evitar que o paciente tenha novas infecções
Fazer quando paciente tiver febre reumática, glomerulonefrite
Utilizar bezentacil a cada 21 dias até os 21 anos, com lesão cardíaca ou por 5 anos
Quem evoluir com sequela valvar tem que usar para a vida toda