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CIRURGIA
BARIÁTRICA - Coggle Diagram
CIRURGIA
BARIÁTRICA
DEFINIÇÃO
OBESIDADE
- Doença caracterizada pelo excessivo acúmulo de gordura corporal e que pode estar associado a doenças
- Crônica, progressiva e multifatorial!!!
BARIÁTRICA = remissão da obesidade, mas isso gera a chance se ter a recidiva da obesidade.
DIRETRIZ PARA CX BARIÁTRICA
- aconselhar adultos com IMC ≥ 40 ou IMC ≥ 35, com condições comórbidas relacionadas com a obesidade, que estão motivados para perder peso e que não responderam ao TTO comportamental (com ou sem farmacoterapia) com perda ponderal suficiente para atingir objetivos-alvo, que a cirurgia bariátrica pode ser uma opção adequada para melhorar a saúde e oferecer encaminhamento a um cirurgião bariátrico experiente para consulta e avaliação
EPIDEMIOLOGIA
- MS - últimos 10 anos: aumentou 60%, passando de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016. O excesso de peso também subiu de 42,6% para 53,8% no período (Vigitel, 2016)
- 2025: cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso; e mais de 700 milhões, obesos.
- Crianças com sobrepeso e obesidade no mundo poderia chegar a 75 milhões, caso nada seja feito. (ABESO, 2018)
- A obesidade diminui a expectativa de vida do obeso em 10 anos
- A cirurgia bariátrica reduz em 40% o risco de morte e 92% o risco de morte por diabetes entre os pacientes obesos
- A Cx bariátrica soluciona 76% dos casos de apneia do sono em pacientes obesos
- 13 a cada 100 casos de CA são atribuídos à obesidade
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FATORES DE RISCO
MODIFICÁVEIS
- HAS
- DM2
- Tabagismo
- Etilismo
- Sedentarismo
- Estresse
- Dislipidemia
NÃO MODIFICÁVEIS
- Idade (envelhecimento)
- Hereditariedade
- Sexo
- Raça
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TRATAMENTO
ENDOSCÓPICO
BALÃO INTRA-GÁSTRICO
- IMC > 27 kg/m2
- Tem azul de metileno
- Perda de excesso de peso (20-40%)
- Recidiva da obesidade
- Pouca tolerância (5-10%)
SLEEVE ENDOSCÓPICO (ENDOSUTURA)
- Procedimento experimental
- Pouco tempo de acompanhamento
- Uma indicação seria para pacientes com 50/60 de IMC e ele precisa baixar peso para cirurgia
CIRURGIA
- Iniciou nos anos 50
- Por vídeo em 1991
- A população elegível para cirurgia bariátrica no BR é de 4,9 milhões de pessoas
- A obesidade atinge 18,9% dos brasileiros
- O BR é o 2º no mundo em cirurgias
- 2017: 105.642 cirurgias no BR
- SUS de 2008 a 2017 é número de cirurgias bariátricas cresceu 215%
- Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu, através da Resolução nº 2.172/2017: portadores de diabetes mellitus tipo 2 (DM2) que tenham índice de massa corpórea (IMC) entre 30 kg/m2 e 34,9 kg/m2, desde que a enfermidade não tenha sido controlada com tratamento clínico.
- IMC entre 30 kg/m2 e 34,9 kg/m2 além de idade mínima de 30 anos e máxima de 70 anos; diagnóstico definido de diabetes tipo 2 há menos de 10 anos; tratamento clínico refratário; não possuir contraindicações para o procedimento cirúrgico.
- Técnica cirúrgica: Derivação gastrojejunal em Y-de-Roux (DGJYR).
Somente em casos de contraindicação ou desvantagem da DGJYR, a gastrectomia vertical (GV) será a opção disponível. Nenhuma outra técnica cirúrgica é reconhecida para o tratamento desses pacientes
CANDITATO PARA CIRURGIA
- Antecedente familiar
- Dislipidemia
- Circunferência abdominal aumentada
- Maior resistência à insulina
- Tempo de Diabetes
- Diabetes descompensado
- Doença micro e macrovascular
- Hipertensão arterial sistêmica
- Esteato- hepatite não alcóolica
- Tratamento clínico não eficaz 2 anos
IMC É SECUNDÁRIO
- 18 a 65 anos de idade
- IMC > 40 kg/m2
- IMC > 35 kg/m2 + comorbidades associadas
- IMC entre 30 e 35 kg/m² na presença de comorbidades "graves"
- Paciente com:
- DM, Apneia, HAS, incontinência urinária, infertilidade masculina e feminina, disfunção erétil, SOP, veias varicosas e doenças hemorroidária, pseudotumor cerebral, estigmatização social e depressão
ENGRAVIDAR a partir de 2 anos da CX
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BENEFÍCIOS
- Incretinas --> reduz resistência insulínica --> diminui glicose
- Remissão do DM2 após 6 anos - remissão de 88% (glicada <6,5%), melhora 11%, 1% sem melhora
- O melhor é operar e o que tem mais risco mantém remédio insulina/glifage. A cirurgia não cura, tem uma remissão da obesidade e da diabetes, controla e fica em nível normal
- Qualidade de vida: melhora 95% dos pacientes
- Mortalidade: 89% de redução em 5 anos: mortalidade anual
- Facilidade engravidar
COMPLICAÇÕES
- PRECOCE: atelectasia/BCP, infecção e hematomas de sitio cirúrgico, sangramentos (HDA, sangramento intra-cavitário), TVP/TEP, fístula anastomótica.
- TARDIAS: obstrução intestinal, hérnia interna, hérnia de portais laparoscópicos; colelitiase.
- Síndrome de Dumping e hipoglicemia reativa; úlcera marginal; deficiência vitamínica grave.
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
- Acompanhamento com equipe multidisciplinar
- Reposição de vitaminas (Polivitamínico, Cálcio + Vit D, ferro, Vit B12, Ácido fólico...)
- Atividade física regular
- Reabilitação
- Comportamentos
- Alarmes
ALARMES
- Hérnias internas
- Patologias pulmonares
- Insuficiência renal
- Fístulas
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TÉCNICAS
CIRÚRGICAS
Gastrectomia Vertical
- Gastroplastia redutora (150 ml)
- Ressecção gástrica
- Vertical / Sleeve / Em manga
- MECANISMO: Restritivo ++, Enterormonal ++, NÃO é disabsortiva
- Puramente restritiva
- DRGE pós operatório a longo prazo
- Maior recidiva da obesidade
- Cirurgia mais realizada nos EUA
- Cirurgia revisional
- VANTAGEM:
- Menor destruição
- Menos hipovitaminose
- Sem hérnia interna
- Menos complicações
- Possibilidade de revisão
- DESVANTAGEM:
- Perda de peso < BGYR
- Promove DRGE
- Menor efeito metabólico e na glicemia
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Switch Duodenal
- Grande perda de peso e controle metabólico
- Superobesos (IMC > 50/60)
- Difícil controle pós-operatório (diarreia e desnutrição)
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Banda gástrica ajustável
- Restritiva
- Pouco realizada no BR
- Proscrita
- Está associada a ganho de peso no longo prazo.
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- Videolaparoscopia X Cirurgia convencional
- Baixa morbidade e mortalidade (0,5%)
- Cirurgia é segura
FISIOLOGIA
DA CIRURGIA
- Eixo intestino- cérebro: GLP-1 sai do intestino e vai atuar no tronco cerebral, leptina, grelina, adiposidade (gordura marrom periférica também atua na parte hormonal
- Vias neuronais -vagal --> Êntero-hormonios
- Eixo periferia-cérebro: adiposidade/adiposopatia --> aumento ácidos graxos livres, estimulam gliconeogênese, induzem resistência insulínica hepática e muscular e diminuem a secreção de insulina (lipotoxicidade) --> resposta inflamatória --> aumenta risco CV
- Intestino proximal e distal (Foregut e Hindgut)
- FOREGUT: desvio do duodeno, leva a diminuição de um ou mais hormônios anti- incretinicos desconhecidos, com melhora da sensibilidade à insulina.
- HINDGUT: exposição precoce do alimento não digerido no intestino induz aumento na secreção de incretinas, com aumento no controle glicêmicos.
- Microbiota intestinal
- Transferência de microbiota de ratos com flora intestinal normal para intestino de ratos sem germes intestinais levou ao aumento de 60% do conteúdo de gordura corporal e resistência insulínica em 14 dias, apesar da baixa ingesta alimentar.
- Transplante fecal de mulheres obesas operadas para ratos sem microbiota induziu perda de peso.
- Ácidos biliares --> reduzem absorção e síntese de triglicerídeos.
- Byy-pass: estimula as encretinas
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